A grande lista. A lista que deu trabalho. A lista que pode (deve) causar discórdia. Foram mais de 150 álbuns citados e, dentre os critérios apontados aqui, eis os 100 melhores álbuns de 2014 para a equipe do Audiograma...
40) RYAN ADAMS, de Ryan Adams Ryan Adams está de volta ao seu nicho costumeiro. Depois de álbuns com veia punk e metal, Ryan está de volta ao rock alternativo e em grande estilo. Em 11 faixas, o músico deixa o seu talento a disposição de quem quiser ouvir e entrega belas faixas como "Am I Safe", "Stay With Me" e "Let Go". |
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39) SETEVIDAS, de Pitty Depois de alguns anos, os fãs puderam enfim comemorar. Pitty voltou ao seu meio característico com SETEVIDAS. Depois de se dedicar ao Agridoce, a cantora baiana voltou a traduzir os seus sentimentos e desejos no bom e velho rock n' roll com o qual ficou conhecida lá pelo início dos anos 2000. Músicas como "Deixa Ela Entrar", "Lado de Lá" e "A Massa" são bons registros de um álbum que, certamente, é o mais maduro e denso de sua carreira. |
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38) V, do Maroon 5 V é o quinto álbum de estúdio do Maroon 5. Lançado oficialmente no fim de agosto, o disco marca o retorno do tecladista Jesse Carmichael depois de sua ausência do álbum anterior, Overexposed. V é pop do início ao fim e mostra que o agora sexteto tá cada vez mais confortável no caminho escolhido. Faixas como "Animals" e "Maps" não nos deixam mentir. |
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37) LAZARETTO, de Jack White Lazaretto é Jack White em sua essência. Mesclando riffs poderosos com baladas interessantes, o disco é resultado de uma mente fértil e capaz de se dividir entre vários projetos e, ainda assim, dar o máximo de si em todos. Faixas como "Three Woman", "High Ball Stepper" e "Just One Drink" são impressionantes, assim como a que dá nome ao disco. |
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36) POLICROMO, do 5 a Seco Policromo confirma a expectativa criada dois anos antes. Produzido por Alê Siqueira, o disco faz uma mescla de todos os elementos característicos da MPB com uma roupagem mais atual, algo que funcionaria como uma "releitura de composições próprias", se esse termo existisse. Faixas como "Vem e Vai", "O Sonho" e "Festa de Rua" são pontos altos de um disco uniforme e bonito, que vai de Djavan a Chico César num piscar de olhos. |
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35) ANTEMASQUE, do Antemasque Antemasque é o disco de estreia da banda que coloca lado a lado novamente a dupla Omar Rodriguez-Lopez e Cedric Bixler-Zavala. Com uma bagagem chamada At The Drive-In e The Mars Volta, ouvir a dupla trabalhando junto novamente era certeza de algo bom. Mesclando as duas bandas anteriores, o álbum ainda contou com o baixista Flea (Red Hot Chili Peppers) e o baterista Dave Elitch (The Mars Volta). Precisa dizer algo além de ouça agora? |
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34) DIVERSOFICANDO, de Rael Rael soltou em novembro um EP com cinco faixas inéditas e mantém a receita utilizada em seu álbum anterior, Ainda bem que segui as batidas do meu coração: A mistura de rap, MPB, Samba e Reggae. O EP não mostra inovação, mas mostra uma clara evolução. Tem mais swing, tem uma produção ainda mais limpa, tem ótimas letras. Pena que são só cinco músicas (sete, se contar as versões acústicas de "Envolvidão" e "Ser Feliz"). |
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33) AGUA MALDITA, do Molotov Depois de sete anos sem material inédito, os mexicanos do Molotov apresentaram o seu oitavo disco de estúdio, Agua Maldita, em junho. E a expectativa do disco foi cumprida logo em sua primeira música, "Oleré y oleré y oleré el UHU". Mesclando rock, rap e letras bem humoradas, o Molotov mostrou que ainda tem muito a oferecer. Vale a pena ouvir também "Llorari", "La raza pura es la pura raza" e "Gonner". |
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32) MY BRAZILIAN VOODOO, do Fusile A mistura de ska e bom humor já é tradicional no cenário musical e os mineiros do Fusile não fugiram da regra em seu segundo álbum, My Brazilian Voodoo. Dançante e empolgante, o disco se tornou facilmente um dos vícios do ano. Destaque para as faixas "Boom Boom Boom", "Mardita Cachaça" e "Hasta La Revolucion". |
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31) SONIC HIGHWAYS, do Foo Fighters O aguardado oitavo álbum de estúdio do Foo Fighters enfim foi lançado. Sonic Highways é resultado de uma pesquisa em torno da música norte-americana e foi gravado em oito estúdios de oito cidades diferentes do país, gerando um documentário exibido na HBO. Ainda que o disco seja bom, a expectativa acabou não se cumprindo, resultando em um disco bom mas aquém do esperado. |
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30) IN THE LONELY HOUR, do Sam Smith In the Lonely Hour é o álbum de estreia do cantor inglês Sam Smith. Lançado no fim de maio, o disco apresenta um cantor jovem, que navega entre o pop e o R&B e capaz de oferecer singles de qualidade como "Money on My Mind" e a grudenta (e bem boa) "Stay With Me". |
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29) FUTUROLOGY, do Manic Street Preachers Futurology pode não ser o melhor disco da carreira do Manic Street Preachers, mas é um disco honesto, que carrega o DNA de uma banda que ainda é capaz de ser criativa e muito bem resolvida com os seus ritmos, influências e letras, conforme explicamos bem aqui. |
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28) XSCAPE, de Michael Jackson Xscape é o segundo álbum póstumo da carreira de Michael Jackson. Lançado em maio, o disco conta com oito faixas inéditas e contou com produção de nomes como L.A. Reid, Rodney Jerkins, Stargate e Timbaland, entre outros. Os destaques ficam por conta de "Chicago", "A Place with No Name", "Blue Gangsta", além do single "Love Never Felt So Good", que ganhou uma versão com participação de Justin Timberlake. |
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27) EL PINTOR, do Interpol Com um anagrama envolvendo o seu nome, o Interpol colocou na rua El Pintor. Lançado oficialmente em setembro, o disco é o primeiro desde a saída de seu antigo baixista, Carlos Dengler. Apesar disso, a qualidade da banda americana continua firme e forte, muito disso graças a faixas como "All The Rage Back Home", "Ancient Ways" e My Blue Supreme", bons destaques do álbum. |
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26) MODEHUMAN, do Far From Alaska Não seria ousadia dizer que o Far From Alaska soltou um dos discos mais incríveis do ano. Lançado em maio, modeHuman vai do post-hardcore ao pop, passando pelo hard rock e sludge de uma forma própria. O disco oferece uma coleção de riffs sensacionais, aliados a um ótimo vocal da Emmilly Barreto. É uma das grandes revelações do ano, graças a faixas como "Dino vs Dino", "Another Round" e "Thievery". |
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25) SONGS OF INNOCENCE, do U2 Songs of Innocence é o décimo terceiro álbum de estúdio dos irlandeses do U2. Com produção de Danger Mouse, Paul Epworth, Ryan Tedder, Declan Gaffney e Mark "Flood" Ellis, o disco foi lançado de forma controversa em setembro, através de um evento da Apple e inclusão gratuíta para todos os clientes do iTunes, inclusive os que não queriam. Quase cinco anos depois de No Line on the Horizon, o U2 aborda o início de carreira em letras que falam de suas inspirações, arrependimentos e sendo, claramente, o disco mais pessoal da banda até então. |
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24) KUDOS TO YOU!, do The Presidents of the United States of America Kudos To You! marca o retorno do PUSA aos discos inéditos. Desde 2009 sem lançar algo, a banda reuniu no novo disco as diversas influências que compõem o DNA da banda, desde o blues rock de “Innocent Bird” até ao rockabilly sensacional de “Poor Little Me”, passando também pelo post-grunge de “She’s A Nurse”. A banda trafega por vários caminhos e o novo álbum apenas acentua essa característica, conforme comentamos aqui. |
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23) SOL-TE, do Suricato O que dizer desse CD da banda que veio de um reality que a gente já ama pacas? É tão bom ouvir folk com elementos tipicamente brasileiros que, logo de cara, Sol-Te é totalmente capaz de conquistar. Um CD leve de ouvir e muito bem feito, que deixa no ar um futuro promissor para esse grupo carioca. O destaque fica para as faixas "Trem", "Not Yesterday" e "Eu Não Amo Todo Dia", para citar algumas. |
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22) GHOST STORIES, do Coldplay Ghost Stories é o sexto álbum de estúdio do Coldplay. Lançado em maio, o disco é algo mais sombrio que o seu antecessor, o colorido Mylo Xyloto. Ainda que a sonoridade seja parecida, Ghost Stories mostra uma faceta que, até então, estava escondida nas composições do Coldplay. Faixas como "Magic", "A Sky Full of Stars" e "True Love" são os bons destaques do disco. |
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21) THIS IS ALL YOURS, do alt-J This Is All Yours é o segundo álbum de estúdio dos britânicos do alt-J. Lançado em setembro, o disco colocou a banda em alta rotação graças as boas críticas obtidas e, obviamente, ao trabalho entregue. Mesclando uma sonoridade indie com elementos eletrônicos e rock experimental, o alt-J ~bagunçou o coreto~ com faixas como "Arrival in Nara", "Every Other Freckle" e, principalmente, "Left Hand Free". |
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