Quais foram os melhores álbuns lançados em novembro?
O penúltimo mês do ano se foi, as listas de fim de ano já estão pipocando pelo mundo – inclusive a nossa, que logo mais chegará – e nós separamos vinte e três trabalhos nacionais e internacionais que resumem bem como foi interessante o mês de novembro. Como você já deve estar acostumado, cada álbum escolhido pelo nosso time recebe uma mini-resenha visando explicar os motivos que os credenciam para essa seleção.
Entre os escolhidos, temos os novos registros de Beck, FKA twigs, Coldplay, Leonard Cohen, Pabllo Vittar e Michael Kiwanuka, além de outras coisas bem legais lançadas ao longo do mês.
Você confere abaixo a nossa lista com os 23 álbuns lançados em novembro que você deveria ouvir. É só dar play e ser feliz, fechado?
# Hyperspace, do Beck
Já é senso comum quando dizemos que o Beck é capaz de transitar entre vários estilos e sonoridades sem perder a qualidade, certo? Em seu décimo quarto registro de estúdio, o norte-americano abraça o pop bem produzido e, ao lado de Pharrell (responsável pela produção), entrega um trabalho que se destaca por mostrar um cara em constante evolução ou busca pelo novo em sua música. Hyperspace é um disco para se ouvir atentamente. [JP]
# CHAMPION, da Bishop Briggs
Após o sucesso de Church Os Scars (2018), a britânica Bishop Briggs gerou muita expectativa em torno de CHAMPION. Com dez faixas, o registro é um misto de altos e baixos, mas as partes positivas compensam o tempo investido. Faixas como “Can You Hear Me Now?” e “Jekyll & Hide” são dois momentos bem interessantes do trabalho, que conta ainda com “Champion”, talvez a faixa mais capaz de se tornar um hit pop que a Bishop fez até hoje. [JP]
# DEADTHEALBUM, do Breathe Caroline
O duo de eletropop está de volta com canções inéditas após longo tempo fora das paradas, já que seu último trabalho, Savages, foi lançado em 2014. Formado em meados de 2007 por David Schimitt e Tommy Cooperman, a dupla que mistura pop, rock e eletrônico com vocais guturais, pegou uma fatia da onda emo, sendo amado (e também odiados) por muitos amantes do estilo. DEADTHEALBUM resgata um pouco desse passado do Breathe Caroline, mas também traz canções com uma atmosfera muito mais voltadas para o estilo pop do que as que aparecem nos seus trabalhos anteriores. Além de mais elementos “eletrônicos” do que de costume, ao que parece neste trabalho o duo se preocupou em fazer canções muito mais “comerciais”, voltadas para atingir um público maior e quem sabe alcançar boas colocações nos charts. Isso se mostra bastante nítido em canções como “Drive”, “Better” e “Like This”, que tem grandes chances de fazer um bom “barulho”, já que mostra um trabalho bem maduro e planejado da dupla. [JS]
# Everyday Life, do Coldplay
Certa vez, eu disse que seria muito difícil eu gostar novamente de um álbum do Coldplay. Eis que Chris Martin e companhia me fizeram morder a língua com o Everyday Life, seu oitavo trabalho de estúdio. Depois de anos, a banda conseguiu encontrar um balanço entre o “velho” Coldplay e aquele que espalha luzes e alegria pelas arenas mundo afora. As canções fáceis ainda estão lá, mas acompanhadas de experimentos e profundidade que eu jamais esperaria que o quarteto lançasse, ainda mais após o A Head Full Of Dreams (2015). É um álbum que demanda paciência e atenção, mas é capaz de ganhar o seu amor após algumas audições. [JP]
# MAGDALENE, da FKA twigs
Impossível ouvir e não se lembrar do Homogenic, álbum que a Björk lançou nos anos 90. MAGDALENE é resultado de três anos e de diversas adversidades enfrentadas por FKA twigs em sua vida pessoal. Todas as frustrações, decepções, preocupações com a saúde se transformaram em um álbum lindo e libertador. Se você quer um álbum bem produzido e que explora o melhor do art pop nesta década, ouça o MAGDALENE agora mesmo! [JP]
# Portals: The B-Sides [EP], da Fleurie
A cantora e compositora americana Fleurie trás uma bela mistura de Folk, pop e eletrônico em suas canções e, em seu novo EP, isso não poderia ser diferente. Portals: The B-Sides é uma espécie de “continuação” do álbum lançado em 2018, intitulado Portals e que conta com canções como “Supersonic”, “Nomad” e “Chasing Stars”. Nesse EP, Fleurie resgata algumas canções que não entraram para o álbum e as interpreta de uma forma doce e amigável aos ouvidos com toda a delicadeza e suavidade da sua bela voz. É aquele típico som pra colocar e relaxar em um dia de chuva, depois de uma situação estressante. Não deixe de prestar atenção nesse EP, em especial nas canções “Sway” e “R U O.K?”. [JS]
# Offline [EP], do Friendly Fires
A banda que recentemente retornou com o álbum Influorescente – do qual comentamos aqui nos melhores álbuns de agosto – traz agora um EP de 7 músicas, que conta com novas versões de algumas canções do álbum, participações especiais e remixes, além de duas canções inéditas intituladas “Tijuana” e “Dive Into Your Eyes”. Offline é uma espécie de complemento para Influorescent, dando continuidade ao ótimo trabalho de retorno que o Friendly Fires vem fazendo desde o lançamento do álbum. [JS]
# LETTERS: VOL. 1 [EP], da Grace VanderWaal
Dois anos podem fazer diferença na vida de qualquer artista e isso fica mais evidente quando você é muito jovem ou está se construindo musicalmente. Com apenas quinze anos, Grace VanderWaal entregou um EP que vai por um caminho bem diferente de seu álbum de estreia, lançado em 2017. Se o Just The Beginning tinha um apelo clichê, agora ela entrega um trabalho extremamente maduro e quase impensável para a sua pouca idade. As seis faixas presentes em LETTERS: VOL. 1 são interessantes de se ouvir, mas os destaque ficam por conta de “Poser” e “Ur So Beautiful”. [JP]
# I Shouldn’t Be Telling You This, do Jeff Goldblum & The Mildred Snitzer Orchestra
Eu pensei que a dobradinha Jeff Goldblum e The Mildred Snitzer Orchestra não conseguiria repetir o feito do The Capitol Studio Sessions, lançado no ano passado, mas fui surpreendido. Enquanto o músico e ator era o centro das atenções no trabalho anterior, em I Shouldn’t Be Telling You This acontece o inverso: Jeff abre espaço para a banda brilhar e também para um time sensacional de convidados, do calibre de Sharon Van Etten, Fiona Apple, Miley Cyrus, Gregory Porter, Anna Calvi, Inara George e Gina Saputo. É um jazz tão gostoso de ouvir e tão bem produzido, que já bate a vontade de abrir uma garrafa de whisky e saborear. [JP]
# 2042, do Kele
Conhecido por seu trabalho no Bloc Party, Kele Okereke volta com um trabalho solo após cinco anos e, como pede o momento político e social atual, volta colocando o dedo na ferida. O discurso ao longo das faixas de 2042 tem como foco o Reino Unido, mas serve bem para outros lugares por aí. Kele aponta o dedo ao falar sobre as divisões sociais por raça, cor, gênero e sexualidade causadas pela política separatista e esse é o grande trunfo do álbum, já que a sua sonoridade é, por vezes, confusa. É um álbum de alguém tentando se encontrar e sem medo de falar o que pensa e, neste momento, é disso que precisamos. [JP]
# Imagination & The Misfit Kid, do Labrinth
O britânico Labrinth lançou o seu segundo álbum e Imagination & The Misfit Kid é um registro bem coeso, embora tenha diversas variações de estilo, algumas vezes dentro de uma mesma faixa. Embalado por uma boa produção, Labrinth explora o melhor de seu vocal característico e ainda conta com as participações de Sia, em “Oblivion”, e de Zendaya, em “All For Us”. O resultado é bem interessante de se ouvir, ainda que não seja tão marcante. [JP]
# Thanks For the Dance, do Leonard Cohen
Íntimo. Poético. Apaixonante. Cada uma das nove faixas presentes em Thanks For The Dance são fortes e cativantes, tornando a audição do álbum um verdadeiro deleite para os seus fãs. Faixas como “Happens To The Heart”, “The Night Of Santiago”, “Listen to the Hummingbird” e a que dá nome ao registro são canções que facilmente entrariam na lista das melhores já lançadas por Leonard Cohen. Thanks For The Dance é uma despedida de classe para um dos maiores nomes da música e da escrita que esse mundo já viu. Obrigado por tudo, Leonard. [JP]
# KIWANUKA, do Michael Kiwanuka
Reflexivo e esperançoso. É assim que defino o terceiro álbum do britânico Michael Kiwanuka. Mesclando soul e psicodelia, KIWANUKA presta um tributo ao passado e, ao mesmo tempo, se transforma em um registro atemporal. Ao longo de suas faixas, o álbum é capaz de nos fazer lembrar de Otis Redding e Bobby Womack sem parar algo datado. Poético, autêntico e atraente, Michael Kiwanuka entrega aquele que é o seu melhor registro até então e, para quem acompanha a sua carreira desde o começo, isso não é surpresa nenhuma. [JP]
# Season 1 [EP], do Nasty Cherry
E num é que a banda de rock produzida/empresariada pela Charli XCX tem coisas boas para mostrar? Com seis músicas, o primeiro EP do Nasty Cherry saiu no mesmo dia em que a série sobre o quarteto estreou na Netflix e o resultado final surpreende, principalmente se você assistir a série e descobrir que metade da banda não tinha nenhuma experiência com música antes de embarcar no projeto. Ainda que a temática seja repetitiva, músicas como “Win” e “Fuck Modern Love” são capazes de grudar na sua cabeça sem você perceber. [JP]
# 111 1 [EP], da Pabllo Vittar
A primeira parte do novo álbum de Pabllo Vittar chegou com quatro faixas e, bom, a sua evolução como cantora é notável. Transitando por diversos estilos e sem perder a sua identidade, a primeira parte de 111 tem elementos regionais, tem EDM com Charli XCX e tem o principal: Pabllo apostando no canto e deixando de lado alguns vícios vocais quase caricatos. É um EP bem produzido e um belo cartão de visitas para o mercado internacional. [JP]
# To Be One With You, do Pluralone
Enquanto o Red Hot Chili Peppers curte merecidas férias, os seus integrantes estão trabalhando em outras frentes. O guitarrista Josh Klinghoffer resolveu aproveitar o tempo para lançar um trabalho solo, dando início ao projeto Pluaralone. Com dez faixas, To Be One With You até nos fez acreditar que o músico se libertaria das amarras e colocaria toda a sua habilidade em campo. No entanto, é um trabalho de indie rock que acaba soando igual a várias outras coisas lançadas nos últimos três anos. Ainda que não seja ruim e tenha bons momentos – como “Rat Bastards at Every Turn”, “Mourning” e “Segue” -, o resultado não é tão satisfatório quando você se lembra que a pessoa por trás de tudo isso é o Josh Klinghoffer. [JP]
# Paraíso Portátil, do Selvagens à Procura de Lei
Comemorando dez anos de carreira e lançando o seu quarto álbum de estúdio, o Selvagens à Procura de Lei entrega aquele que é o seu registro mais introspectivo e pop – se isso for possível – da carreira. Mudar nunca foi um problema para o quarteto e Paraíso Portátil deixa isso claro ao longo de suas onze faixas. Tem sintetizador, pitadas de Clube da Esquina e flerte com o rap em letras que falam sobre depressão, liberdade, política e espiritualidade. Os destaques ficam por conta de “Intuição”, “Eu Não Sou Desse Mundo” e “Sede Ao Pote”. [JP]
# From the Outer Space, do Stoned Jesus
From the Outer Space não é um disco de músicas novas, e sim uma compilação de antigas demos remasterizadas da banda ucraniana Stoned Jesus. Uma volta às raízes lançada para comemorar os 10 anos do grupo. As músicas são tão boas que estranhei nunca terem entrado em nenhum disco antes, e foram feitas pelo guitarrista e vocalista Igor, que na época (por volta de 2009) tocava o projeto como um trabalho solo, uma “one man band”. A compilação é quase um EP, porque só tem 5 faixas. No entanto, elas somam quase uma hora de duração, já que passam muito do padrão de tempo comercial. A banda tem o costume de lançar discos assim, com poucas faixas longas. Este é o quinto, depois do debut First Communion (2010), do Seven Thunders Roar (2012), seu maior sucesso, The Harvest (2015) e Pilgrims (2018), que é o disco mais comprido até então, com 7 faixas. Assim como mostram essas demos, desde o começo eles bebem da fonte do stoner, doom, sludge e acid rock, com referências de som como Black Sabbath e Kyuss, mas sempre conseguem surpreender positivamente e manter uma identidade própria. Fora que o nome da banda é sem dúvida um dos mais irônicos e geniais de todos os tempos. A Stoned Jesus é uma viagem. Som brisado, desértico, hipnótico. A trilha sonora perfeita para um rolê de carro na estrada ou para ficar de boa em casa fazendo vários nada mesmo, só relaxando – seja usando entorpecentes ou não. Ah, e se você ainda não conhece e for ouvir, não estranhe: a Stoned Jesus não é uma banda de rock instrumental, mas os vocais são pontuais mesmo, ainda mais nesse disco novo. Eles já tocaram no Brasil duas vezes. Estive nos dois shows, amei e estou torcendo para virem novamente. [BM]
# Get The Money, do Taylor Hawkins & The Coattail Riders
O baterista do Foo Fighters ataca novamente com os seus trabalhos solo. Em seu terceiro trabalho ao lado do The Coattail Riders, Taylor Hawkins assume os vocais em um registro que parece um grande tributo aos seus ídolos, seja pela sonoridade ou pelos convidados especiais. Enquanto “Don’t Look At Me That Way” nos faz lembrar do Queen, o icônico Roger Taylor dá as caras em “Shapes Of Things” tocando bateria – sim, ele está lá. Enquanto “Crossed The Line” faz menção direta ao hit “Best Of You”, seu parceiro Dave Grohl aparece gritando em “I Really Blew It”. Ainda tem Chrissie Hynde, Duff McKagan, Joe Walsh e Pat Smear em um álbum que parece uma boa reunião de amigos e que vale o play. JP]
# Sunsets & Full Moons, do The Script
Após dois anos, o The Script retorna com o álbum Sunsets & Full Moons, que já abre com com a bela “Something Unreal”, seguida da igualmente bela “The Last Time”. O trio irlandês que esteve presente no Rock In Rio na edição de 2015, na ocasião divulgando o álbum No Sounds Without Silence – com hits como “Superheroes”, apresenta neste novo trabalho canções bem construídas e com ótimas letras como é do feitio da banda, mas sem nenhum grande hit aparentemente. Apesar disso, o The Script é uma banda com uma carreira bastante consolidada, com grandes sucessos, sendo o maior deles “Hall Of Fame”, do álbum #3 (2012) e que conta com uma versão com a participação de Will.I.AM. Sunsets & Full Moons é um belo álbum e seu único defeito é ter apenas 9 canções, todas belíssimas e que valem a pena serem ouvidas. [JS]
# Songs For You, da Tinashe
Após vários problemas e lançamentos controversos, parece que Tinashe reencontrou o seu caminho em Songs For You. Independente e sem as amarras de sua antiga gravadora, a norte-americana parece pronta para reconquistar o espaço perdido em meio a todos os conflitos. Mesclando R&B, synthpop e trap, Songs For You soa bem atual e deixa clara a facilidade que Tinashe tem para transitar entre gêneros. Ainda que dê as suas escorregadas – como em “Link Up” -, o álbum é interessante e vale a audição. [JP]
# Accetto Miracoli, do Tiziano Ferro
O cantor italiano, que obteve grande êxito mundial, retorna após longos anos com um álbum mais profundo e verdadeiro, que conta um pouco das histórias delicadas que Tiziano Ferro viveu ao longo de sua carreira e em torno de sua vida pessoal. Para quem não lembra, Tiziano ficou conhecido no Brasil, após grande sucesso com a canção “Imbranato”, do álbum Rosso Relativo (2001), e que fez parte da trilha sonora da novela global Mulheres Apaixonadas. Com essa canção, Tiziano fez uma grande divulgação no país, o que lhe trouxe uma das maiores e mais fiéis fan-bases como consequência, estando no top 3 dos países que mais consomem conteúdo sobre o cantor. Em seguida, ele também aproveitou para gravar uma versão da canção “Sere Nere”, intitulada “Tarde Negra”, com a participação da cantora e compositora brasileira Liah. Accetto Miracoli é uma espécie de “fênix” na vida do cantor e comemora boas fases em sua vida e carreira. Destaque para a faixa que dá nome ao álbum, uma canção bastante emocional e pessoal e que conta com uma versão em espanhol com a participação da cantora Ana Guerra, além da dançante “Buona (Cattiva) Sorte”, primeiro single deste novo trabalho. [JS]
# Spectrum, do Westlife
A boyband irlandesa de grande sucesso mundial retorna após 9 anos com o álbum Spectrum, que comemora os 20 anos de carreira do Westlife. Com grande êxito, especialmente na Europa, onde lotam estádios e esgotam shows, o grupo havia dado uma pausa na carreira em 2010 para se dedicar a projetos pessoais. No Brasil, o grupo ficou conhecido entre os anos de 1999 e 2000 com a canção “If I Let You Go”, emplacando ao longo da carreira outros sucessos como “Fool again”, “My Love”, “Queen of My Heart”, dentre outros. O Westlife passou por algumas situações delicadas com a mídia especialmente, como por exemplo, a saída de um integrante em 2004 e quando um de seus integrantes assumiu sua homossexualidade, já que na época isso era um tabu tão grande a ponto de alguns grupos acabarem, simplesmente pelo fato de seus agentes não concordarem com a opção sexual de algum integrante. A volta do grupo em 2019 é cheia de significados importantes, pois além de mostrar a evolução dos integrantes ao longo da carreira, nos deixa matar a saudade dessa boyband noventista tão querida. Spectrum é exatamente o que seu nome representa: o lado mais profundo e pessoal de cada um dos membros do grupo, com belas e intensas canções, como só o Westlife sabe fazer. Quem já conhece e acompanha a trajetória do grupo com certeza irá se emocionar ao ouvir esse álbum, em especial as canções “My Blood”, “One Last Time” e o single “Hello My Love”. [JS]
Quer saber como foram os outros meses do ano? Não deixe de ver a nossa lista com os nossos álbuns preferidos de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro, além de dar uma olhadinha em nossa lista especial com os 60 melhores álbuns do primeiro semestre. Agora, se você quer se programar para o que vem por aí em 2020, veja a nossa lista com os principais lançamentos previstos para o primeiro semestre do ano que vem no mundo da música.
Textos: Barbara Monteiro, John Pereira e Jullie Suarez.