Que o Festival Sarará é conhecido por deixar tudo junto e misturado, isso não é novidade.
Mais uma edição do evento está chegando e, com ele, diversas atrações pra dançar, cantar e se divertir com os amigos. Nomes consagrados e artistas da nova geração prometem transformar a sexta edição na melhor de todas.
Já demos dicas de como aproveitar o festival, agora vem com a gente pra conhecer as atrações!
Gilberto Gil
O consagrado Gilberto Gil compõe o time de artistas que se apresentarão no festival. Com mais de 50 anos de carreira, o músico é nome expressivo da bossa nova e se tornou um dos ícones da histórica Tropicália.
Gilberto é lenda viva: desde quando passou a se dedicar à música, nunca parou — nem mesmo em seus anos de exílio, quando ainda lançou o disco Aquele Abraço, um dos maiores sucessos da época. O soteropolitano sempre prezou pelas suas raízes, sempre exaltando a cultura nordestina e africana, aproximando-se também da música jamaicana.
Gilberto conta com uma discografia com mais de 20 álbuns, sendo o mais recente o OK OK OK, de 2018.
BaianaSystem
Em atividade desde 2009, BaianaSystem brinca com a possibilidade de criar novas sonoridades para a guitarra baiana — e daí o nome do grupo, uma mistura entre o instrumento e o sound system, ambos provenientes da Jamaica.
Conta com uma vasta gama de influências rítmicas — ska rap, samba-reggae, MPB, frevo, afrobeat e pagode baiano, com raízes afro-latinas. Agora com dez anos de estrada, a banda entra em turnê com o disco O Futuro Não Demora, seu terceiro de estúdio.
Silva
Na estrada desde 2012, Silva é o favorito do indie pop: atraiu os olhos (ou ouvidos) de Gilberto Gil, Marisa Monte, Caetano Veloso e até Anitta. Músicos de quem ele é fã. Suas músicas, ultrarromânticas, atraem uma legião de fãs ao redor do Brasil. Atualmente, Silva se dedica à turnê do seu quinto álbum de estúdio, Brasileiro, lançado em 2018.
Duda Beat e Pabllo Vittar
A “rainha da sofrência do pop” é atração confirmada para a quinta edição do festival. A recifense fez sua estreia na música com o álbum Sinto Muito, que chegou com o pé na porta: esteve na lista dos 10 melhores álbuns do ano pela revista Rolling Stonee ganhou o Troféu APCA de artista revelação. Embora Duda traga letras sofridas sobre términos ou desapegos, é impossível não dançar ao som da influência brega e manguebeat, o sotaque e a voz pra lá de envolventes de Duda Beat.
Duda sobe no palco acompanhada de Pabllo Vittar, dona dos singles “Todo Dia”, “K.O” e “Corpo Sensual”, todos do álbum de estreia Vai Passar Mal, de 2017.
Letrux convida Marina Silva
Apesar de Letrux estar a todo vapor com seu primeiro álbum Letrux em Noite de Climão (2017), não é de hoje que Letícia Novaes vem fazendo música — seu primeiro projeto, Letuce, rendeu três álbuns e nove anos de carreira junto do multi-instrumentista Lucas Vasconcellos. A sonoridade traz de volta o eletrônico dos anos 1980 — uma delícia para se jogar na dança —, com uma pitada dos dias atuais. Feminista, as letras de Letrux trazem como temas maiores a sexualidade feminina e discursos tragicômicos sobre relacionamentos.
No festival, Letrux dividirá o palco com Marina Lima, que participa da música “Puro Disfarce”. Primeira mulher a assinar contrato com a Warner, ela fez seu debut em 1979 com o disco Simples Como Fogo, o primeiro da extensa lista de 21 álbuns.
Djonga
Um dos nomes mais influentes do rap atual, Djonga está em atividade desde 2010, mas seu primeiro disco de estúdio, Heresia, só seria lançado sete anos depois. Com estreia aprovada pela crítica, o disco foi considerado o melhor do ano segundo a Rolling Stone. Atualmente o belorizontino está em turnê com seu novo disco Ladrão (2019), título que defende a tomada do poder para levá-lo à sua origem, em contraponto ao racismo enfrentado desde jovem. Funk e samba são suas maiores influências, e não precisa conhecer o rap para entender a magnificência das músicas do artista mineiro.
No festival, Djonga se apresenta com uma atração surpresa.
Baco Exu do Blues
Revelação de 2016, Baco fez seu nome com a faixa “Sulicídio” (composta com Diomedes Chinaski). Seu primeiro disco, Esú, flerta com o rap e escritores clássicos como Jorge Amado, Machado de Assis e Mário de Andrade, sendo eleito o 5° melhor álbum do ano pela Rolling Stone em 2017. Assim como o antecessor, o disco Bluesman rendeu boas críticas e também o prêmio de Artista Revelação pelo Prêmio Multishow de Música Brasileira. Baco traz um estilo inconfundível e fortes composições com metáforas sobre amor, sexo, sociedade e religião. Tudo muito próximo dos dias contemporâneos.
Atração surpresa e Iza
Todo um mistério envolve a atração surpresa que Iza acompanhará nessa edição, mas apenas o nome da carioca já basta para despertar interesse e ansiedade. Dona de uma voz marcante, a vocalista de R&B/pop debutou em 2018 com seu álbum Dona de Mim, indicado ao Grammy Latino na categoria “melhor álbum pop contemporâneo em língua portuguesa”. Na estrada desde 2016 — ano em que assinou contrato com a Warner Music —, Iza já trabalhou ao lado de nomes como Liniker, Marcelo Falcão, Ivete Sangalo, Rincon Sapiência e muitos outros. Hoje, a cantora também assume uma cadeira como jurada do The Voice Brasil.
Além das atrações musicais, o festival conta com 4 festas dos coletivos 101Ø, Lá da Favelinha nas áreas comuns. Na área open bar, as festas ficam por conta de Alta Fidelidade e Noite Maravilhosa.
Lembrando que os ingressos podem ser adquiridos nos postos de vendas autorizados ou na internet.
Curtiu o lineup? Tem alguma aposta para as apresentações surpresa? Respira fundo que falta pouco!