Famoso por mesclar experimentalismo aos elementos da cultura popular, o multiartista e ganhador de três Grammys, Seu Jorge, desembarcou em BH para o Festival Planeta Brasil, lá em janeiro.
Após a sua apresentação no festival, a estrela de Marighella – filme de Wagner Moura aclamado no Festival de Berlim – tirou um tempinho para conversar com a gente e compartilhou um pouco das suas visões sobre o cenário musical brasileiro. Além disso, falou sobre o que lhe motiva a continuar produzindo nos dias atuais.
O resultado desse bate-papo rápido você confere logo abaixo.
# MOTIVAÇÃO E PRÓXIMOS PASSOS NA CARREIRA
“A gente vai sempre descobrindo com o novo, né? O novo tá sempre surgindo. Eu acho que ainda muita coisa nova na música vai surgir e isso vai gerar muita curiosidade minha… É verdade que a gente tem uma diversidade musical muito grande, criada dentro de um caldeirão e sendo misturada o tempo todo com gente nova chegando, e isso é realmente o que me motiva”.
# A MÚSICA BRASILEIRA DA ATUALIDADE
“Nós somos essencialmente um povo de expressão”
“Eu acredito muito na música brasileira e na música feita no Brasil; e com todas as influências que o Brasil sofre do mundo, com a música e tudo mais, a gente ainda consegue ter uma autoria muito forte na nossa expressão, na hora de se expressar, na hora de se colocar.
O mundo entende a gente como um povo de expressão. Por isso a gente tem Ronaldinho Gaúcho, Neymar, o Milton, o Chico… porque nós somos essencialmente um povo de expressão. A gente gosta de se expressar e a gente tá bem especializado nisso, e nossa música vai se misturando com essa ideia e vai crescendo. Acho que é isso que me joga pra frente, acho que me faz pensar em música do Brasil, música brasileira pro mundo”.
O trabalho musical mais recente de Seu Jorge é o álbum Músicas pra Churrasco, Vol 2, lançado em 2015.