Está chegando a hora do Planeta Brasil agitar o público em 2018. No dia 27 de janeiro, a Esplanada do Mineirão será palco da sétima edição do festival e de agora até o dia do evento, muito conteúdo especial será publicado aqui no Audiograma.
Para começar, vamos falar do headliner do festival: os franceses do Phoenix passaram pelo país em novembro e voltam pouco mais de dois meses depois para rodar o Brasil e uma das paradas será em Belo Horizonte.
Fundada em 1997, a banda é formada por Thomas Mars, Deck d’Arcy, Christian Mazzalai e Laurent Brancowitz e conta com uma carreira consolidada, hits e prêmios ao longo dos mais de 20 anos de atividade.
Se você não conhece muito da banda e quer entender o que fez com que eles fossem escolhidos como headliner do Planeta Brasil, nós separamos cinco motivos que farão você ver ver o show do Phoenix em Belo Horizonte.
# O início
Talvez você nunca tenha ouvido falar da banda Darlin’. Formada em 1992, o trio francês voltado para o indie rock foi totalmente inspirado no Beach Boys e contava com Brancowitz em sua formação original, além de Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo.
A banda soltou algumas músicas pela gravadora Duophonic, mas a recepção do público e da crítica foi muito ruim. A revista britânica Melody Maker chegou a chamá-los de “a bunch of daft punk” (um bando de punks bobos, em inglês) e, com tudo isso, a vida da Darlin’ foi curta. Com o fim, Thomas e Guy-Manuel decidiram apostar em algo mais eletrônico e, em 1993, surgia um tal duo chamado… Daft Punk.
Por sua vez, Brancowitz acabou sendo convidado em 1995 por seu irmão mais novo, Christian Mazzalai, para se juntar a sua banda: até então, um trio que contava com Mars e d’Arcy. Dois anos depois, a banda definiu que se chamaria Phoenix e, logo após a decisão, lançou as 500 cópias de seu primeiro single.
# Hits consagrados
Desde o início da carreira que o Phoenix vem produzindo boas músicas, mas foi com o seu quarto álbum – Wolfgang Amadeus Phoenix – que o reconhecimento surgiu em forma de hits.
Lançado em 2009, o disco deu ao mundo duas das músicas mais tocadas naquele ano. Estamos falando de “1901” e, principalmente, “Lisztomania”, que figuraram dentro do TOP5 na Billboard entre as músicas alternativas e também no Rock Chart.
Considerado por muitos como o melhor trabalho da banda, o álbum ainda rendeu mais um single – “Lasso”, que aproveitou a esteira criada e foi relativamente bem nas paradas.
# Novo álbum e turnê
Em junho do ano passado, o Phoenix lançava oficialmente o seu sexto trabalho de estúdio. Ao contrário dos trabalhos anteriores, Ti Amo é um álbum que fala de amor, como o próprio nome deixa claro.
Com uma pegada mais intimista e mesclando dor e alegria, o disco foi uma das boas surpresas de 2017 e reflete todo o amadurecimento que os vinte anos de estrada trouxeram ao quarteto. Apesar disso, fique ciente de que dá pra dançar e se divertir ao som das músicas do disco, principalmente quando falamos de “J-Boy” e da faixa que dá nome ao registro.
Após o lançamento, a banda já caiu na estrada pronta para matar a saudade dos fãs com músicas novas, os hits, faixas dos outros quatro álbuns e com Thomas Mars praticando uma das suas marcas registradas: pulando no público.
# A volta a BH
Belo Horizonte não é uma novidade na carreira do Phoenix. A banda já passou por aqui em 2010, promovendo o Wolfgang Amadeus Phoenix.
A apresentação aconteceu no antigo Chevrolet Hall (atual KM de Vantagens Hall) e o público mineiro teve a chance de ver de perto a turnê do aclamado álbum. O show começou com “Lisztomania” e terminou com “1901”, num total de dezenove faixas num domingo a noite de novembro.
Para relembrar, ouça o setlist completo daquele show:
# A força do Phoenix ao vivo
Se tem uma coisa que não se pode negar é da força ao vivo do Phoenix. É uma banda capaz de conquistar o público que se permitir aproveitar as músicas e fazer daquele momento algo especial.
No palco, a banda ganha mais dois componentes: o tecladista e percussionista Robin Coudert e o baterista Thomas Hedlund se juntam ao quarteto para apresentar as faixas ao vivo. No entanto, é Thomas Mars o cara capaz de monopolizar a sua atenção. O vocalista é um show a parte e a promessa é de um show vibrante e energético na Esplanada do Mineirão.
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