Festivais de Rock não são micaretas e a maioria das pessoas compraram os ingressos para curtir os shows. Só que nem sempre nossa atenção fica concentrada nos palcos. Às vezes a dividimos com uma cervejinha estupidamente gelada que dizem descer redondo, com a bagunça ao lado dos amigos, e claro, uma paquerazinha despretensiosa.
Nossa dica de hoje é para os solteiros e solteiras que acreditam na chance de encontrar um grande amor no show do Strokes. Ou que acreditam que sua alma gêmea estará balançando a cabeça freneticamente durante a apresentação do Metallica. Saiba o que você pode (e não pode) fazer para tentar se dar bem no amor nesse Lollapalooza.
# Tá Permitido
– Troca de olhares
Essa é a mais básica, mas meninos e meninas costumam ser meio tapados para decifrar os sinais.
Um olhar apenas não significa nada. É normal pessoas se olharem, sabe? Ou você tá a fim do trocador do buzão sempre que dá bom dia enquanto espera o seu troco? Espere aí! Você dá bom dia para as pessoas, né? Esperamos que sim.
O segundo olhar pode significar alguma coisa. Tipo. Você pode ser uma pessoa esquisita e o alvo do flerte está tentando ver se não é uma ilusão de ótica. Também pode significar que existe um interesse. Nessa hora que é importante sorrir para a pessoa.
Terceiro olhar é o que define se você vai fazer merda ou não. Se depois de duas trocas de olhares e de sorrir e ser retribuído (a), é o momento de respirar fundo e tomar uma atitude. No entanto, pense bem se tudo isso realmente aconteceu antes de correr o risco de invadir o espaço da outra pessoa, ok?
– Pedir uma informação importante (ou não)
Uma boa forma de se aproximar daquele serumaninho que te atraiu durante um dos shows do Lollapalooza é a boa e velha dúvida do dia. Perguntas como “Você sabe aonde fica o banheiro mais próximo?”, “Aonde você conseguiu esse mapa?” ou “Aonde estão dando esse copo legal?” podem funcionar caso a pessoa te dê abertura o suficiente para desenvolver uma conversa.
No entanto, é preciso saber quando fazer isso. Não vai invadir a foto da galera, atrapalhar a pessoa que tá curtindo o show tão esperado ou então já possui o seu serumaninho especial ao seu lado no festival. Se der certo, já dá pra engatar um “Você vem sempre aqui?” e pedir pra atualizar o status… do whatsapp, claro. Calma, né?
– Elogiar a sua blusa/camisa de banda
Vai ter muita gente usando roupas que fazem referência a alguma atração do Lolla… ou coisas clássicas feat. modinhas da música. Eis um bom ponto de partida. Lembrando do fato de que não se deve ser inconveniente, uma boa dica é se aproximar com educação e elogiar aquela camisa da banda. Se for a sua favorita então, dá pra render uma boa conversa.
– Ser meio maluco faz bem
É uma questão de autenticidade. Se você é uma pessoa meio maluca no dia a dia e achar bacana fazer uma apresentação solo de dança até conseguir atrair um grupo de outros seres malucos, vá em frente. No meio dessa brincadeira sempre vai existir alguém te olhando com admiração. Seja pela sua coragem, determinação ou apenas pela despreocupação em passar vergonha. Bem, na maioria das vezes vão te olhar sentindo vergonha alheia mesmo, mas isso é um filtro para você atrair quem realmente se parece contigo.
Do mesmo jeito que pessoas mais discretas tendem a se dar bem com mais frequência, pois apenas observam o ambiente e podem encontrar quem também está fazendo o mesmo. Nesse caso, nada melhor que ter uma pessoa zoada na turma para usá-la como pretexto para iniciar um papo.
# Tenha cuidado
– Oferecer bebida
Essa é uma ação que precisa ser muito bem pensada antes de ser executada. Para começo de conversa, um homem é mais propenso a aceitar uma bebida de uma pessoa desconhecida do que uma mulher. Então, vamos focar esse tópico no outro lado da moeda.
As mulheres possuem todos os motivos do mundo para não aceitarem bebidas logo de cara. Não precisamos lembrar de crimes que começaram com uma “inocente” bebida, né? Por conta disso, abordar uma pessoa com um presente em forma de bebida pode acabar se transformando em um código para que o seu crush desapareça dali o mais rápido possível.
Você não pretende fazer nada de errado e só quer pagar uma bebida? Então anota a dica: Vai ao caixa com a pessoa e compre. A acompanhe até o bar e deixe que ela retire a bebida. Além de fazer a sua boa ação, você pode ganhar a confiança da paquerinha e ter uma boa companhia para o festival.
– Cantadas engraçadinhas
Essa é polêmica e muita gente não gosta, mas se você tiver coragem de abordar uma pessoa e perguntar “você tem um mapa?”, esperar a resposta e soltar “porque me perdi no brilho dos seus olhos”, isso pode ser uma boa forma de quebrar o gelo inicial em uma conversa. No entanto, o risco disso dar errado e você ver aquele crush subindo o morro te achando a pessoa mais idiota de Interlagos é grande. Pense bem!
# Tá proibido
– Flerte é flerte. Assédio é assédio.
Essa vai especialmente pros boys do rolê, já que essa ainda é uma prática comum entre boa parte deles. Saiba que a arte do flerte é uma coisa mútua. Você demonstra e a outra pessoa precisa demonstrar também. Insistir não é flerte. Coagir não é flerte. Respeitar a decisão do outro é fundamental em qualquer convivência.
Lembra da nossa dica da troca de olhares lá em cima? Então, se a outra pessoa não correspondeu, não insista pois isso pode te fazer atravessar a linha tênue entre flertar e assediar. E ninguém quer isso, né?
– Encostar
Nunca é demais lembrar: O corpo da outra pessoa não é um território livre para desconhecidos. E as vezes nem para conhecidos. Essa herança dos carnavais, micaretas e do comportamento grotesco de determinados caras é completamente inapropriada. Sem falar que é o pior tipo de abordagem da história. Quem faz isso é idiota, e você não quer ser um idiota para a pessoa que quer impressionar, certo?
– Cantadas escrotas
Falamos de cantadas engraçadinhas e da possibilidade de usá-las, mas é sempre bom lembrar: existem coisas que podem fazer a outra pessoa rir… e existem coisas que podem fazer a outra pessoa enfiar a mão no meio da sua cara. E com toda razão. Nada de fiu fiu. Nada de “e ae gostosa?”, nada de vulgaridades. Esse tipo de abordagem ofensiva terá o total de 0 reações positivas.
– Puxar papo na hora errada
Bicho! A pessoa nunca te viu na vida e você acha que ela vai parar de curtir o show daquela que pode ser a sua banda favorita para falar com um ser desconhecido? Você bebeu Skol demais, colega! Aprenda a esperar. Os intervalos são os melhores momentos, mas nada melhor que uma abordagem bem-humorada nas filas para comprar bebidas e comidas. Aliás, usar o senso de humor sem parecer um palhaço é a melhor forma de chamar a atenção de alguém.
Não deixe de conferir o nosso aquecimento para o Lollapalooza Brasil com dicas, todas as informações e material exclusivo sobre as atrações do festival.