O ex-empresário de Alanis Morissette resolveu admitir as acusações de fraude e sonegação de impostos pelas quais foi acusado em maio do ano passado.
Jonathan Todd Schwartz revelou ter embolsado mais de US$ 7 milhões da cantora e de outros artistas enquanto era funcionário da GSO Business Management, empresa que presta serviços financeiros para artistas como Katy Perry e 50 Cent.
O crime foi descoberto pela equipe de Alanis Morissette quando a cantora resolveu mudar a empresa responsável pelas suas finanças. Na ocasião, o seu novo empresário percebeu o rombo de milhões de dólares. Segundo Schwartz, ele roubou cerca de US$ 5 milhões da cantora entre maio de 2010 e janeiro de 2014. Outros cinco clientes da empresa sofreram perdas causadas por Jonathan e que foram estimadas em US$ 2,3 milhões. Os nomes deles não foram revelados no processo.
O ex-empresário listava os saques como despesas pessoais dos artistas tentando encobrir o crime e, quando acusado, afirmou que o dinheiro havia sido investido em uma plantação ilegal de maconha. No entanto, o advogado da GSO afirmou que o dinheiro roubado foi reembolsado aos clientes e que, na verdade, Schwartz usou boa parte do dinheiro em viagens para Bora Bora, despesas em cassinos e para bancar uma vida de alto padrão.
Jonathan está sendo processado pela GSO e, de acordo com os seus advogados, pode pegar de quatro a seis anos de prisão. No entanto, a pena pode atingir a casa dos vinte e três anos de reclusão.