Brad Wilk resolveu colocar lenha em uma fogueira que não era alimentada pelos fãs fazem anos.
Em entrevista para o Alternative Nation, o baterista falou abertamente sobre todos os projetos com os quais se envolveu ao longo dos anos. Além de ter feito parte do Rage Against The Machine, Audioslave e agora estar envolvido com o Prophets Of Rage, o músico já integrou bandas como Black Sabbath e The Smashing Pumpkins.
Entre 2001 e 2007, Wilk esteve envolvido com o Audioslave, projeto que contava com o guitarrista Tom Morello, o baixista Tim Commerford e o vocalista Chris Cornell. E foi justamente quando o assunto chegou no Audioslave que o baterista criou expectativa nos fãs.
“Eu amo Chris Cornell, outro músico maravilhoso e ótima pessoa. A possibilidade de que a gente faça música junto com Chris sempre está presente. Eu não acho que ninguém tenha sentimentos ruins dentro do Audioslave. Eu acho que a banda se deu muito bem e acho que chegou a hora da gente seguir em frente, e foi isso que aconteceu”, revelou o baterista. Perguntado se existem “boas chances” de uma reunião do Audioslave no futuro, o baterista foi direto: “Eu diria que sim”.
Durante a entrevista, Brad falou sobre a sua passagem pelo Black Sabbath, durante as gravações e a turnê de divulgação do álbum 13. “Foi um sonho se tornando realidade. Eu fui um garoto de 14 anos sentado na sala com um aparelho de som tentando entender as partes de bateria do Bill Ward, e o Black Sabbath é um dos meus grupos favoritos de todos os tempos. Então receber o convite para tocar bateria com eles foi uma experiência incrível”, conta o baterista. “Na primeira semana foi difícil simplesmente lidar com o fato de que eu estava no mesmo estúdio com eles possivelmente me encaminhando para gravar um disco. Eles são todos ótimos, eu adorei ficar ao lado deles, adorei ouvir suas histórias enquanto gravamos o disco. Adorei trabalhar com Rick Rubin, ele é um produtor ótimo. Eu fui abençoado por estar no estúdio fazendo isso e dizer que fiz parte de tudo é incrível”, completou o baterista, que aproveitou para deixar claro o que ele gostaria que tivesse acontecido de verdade. “Apesar de ter sido a experiência mais sensacional para mim, eu queria que tivesse sido o Bill Ward ao invés de mim, mesmo que tenha sido ótimo para mim”, finalizou.
Como não poderia deixar de ser, o assunto Rage Against The Machine também foi parte da entrevista, sobretudo a relação dos integrantes com o vocalista Zack De La Rocha. Sobre isso, o baterista abriu o coração. “Não houve nenhuma conversa de entrar em estúdio ou fazer novas músicas. Todos temos feito coisas separadas. Quando isso (Prophets Of Rage) surgiu, é claro que adoraríamos que Zack fosse parte, mas ele estava trabalhando em seu disco e fazendo seu lance”, revelou. “Eu amo Zack como ser humano e como amigo, ele é um grande amigo para mim antes de tudo. A ideia de tocar com ele; a porta está sempre aberta. Estou aberto a fazer qualquer coisa com Zack a qualquer momento, eu amo o cara. Eu acho que ele é um ser humano muito talentoso”, finalizou Wilk.
Enquanto a vida segue para todos os integrante, Wilk está focado no Prophets Of Rage, projeto que envolve os membros do Rage Against The Machine, além de integrantes do Public Enemy e do Cypress Hill.