Kim Thayil soltou o verbo sobre os líderes de banda que controlam todas as ações do “seu” grupo.
Em entrevista ao Dallas Observer, o guitarrista do Soundgarden falou sobre esse grupo de músicos e como esse tipo de processo não se encaixa na banda de Seattle.
“Nós temos quatro caras que escrevem músicas aqui. Nós temos quatro caras contribuindo sem ninguém falando merda sobre isso. Você me entende? Existem várias bandas por aí que são lideradas por um cara que faz toda a composição. Ele pode ter algum tipo de epifania religiosa ou alguma experiência psicodélica e ele vai escrever todo esse material que pode facilmente ser uma merda. E o resto da banda dele se sente como se fossem obrigados a tocar isso. O Soundgarden não é assim”, disse Thayil.
Segundo alguns sites especializados, a crítica não teve nomes citados mas um endereço certo: Billy Corgan, líder do Smashing Pumpkins. Na época que o Soundgarden anunciou o retorno, Billy criticou a volta alegando que a reunião era “só para ganhar dinheiro”. Thayil aproveitou a entrevista para falar sobre esse período.
“Nós gravamos King Animal em 2011 e nos sentimos confiantes nos nossos fãs. Nós sabíamos disso pelo apoio que recebemos nos nossos discos anteriores. Nós lançamos Telephantasm, que era um álbum retrospectivo, um pacote com os maiores hits. Nós estávamos conscientes que a nossa forte base de fãs ainda estava presente. Nós estávamos confiantes de que se nós quatro gostássemos de um álbum, ele iria ser bem recebido”, disse. “A banda não tem um membro que decide a composição de um disco. Você deve saber de quem eu estou falando, mas eu não vou dar nomes”, completou o guitarrista.
Você pode ler a entrevista completa, em inglês, no site do Dallas Observer.
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Ouça o último álbum do Soundgarden, King Animal, abaixo: