A eterna briga entre Roger Waters e David Gilmour ganhou mais um capítulo.
Na última terça-feira (19), Waters usou as suas redes sociais para fazer algumas reclamações direcionadas ao seu ex-companheiro de Pink Floyd, com quem não tem uma relação amistosa por décadas.
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Em um vídeo com mais de cinco minutos, Roger fala sobre algumas coisas que lhe incomodam em relação ao uso das redes oficiais da banda. O comunicado foi motivado pela falta de divulgação de uma versão feita por ele de “Mother”, um dos clássicos da banda, ao lado dos músicos que lhe acompanham em carreira solo.
“Acho que um milhão de vocês viu nossa nova versão para ‘Mother’, o que é adorável, aquece meu coração, preciso dizer isso. Mas também levanta a questão: por que este vídeo não está disponível no site que leva o título de website do Pink Floyd?”, questionou Waters. O baixista ainda afirmou que Gilmour lhe baniu das redes da banda e que é por isso que nenhum trabalho dele é promovido pelos canais oficiais.
Ao longo do vídeo, Roger afirma que o acesso deveria ser igual para todos, já que os espaços representam um trabalho produzido pelos cinco integrantes que passaram pelo grupo ao longo de sua existência, incluindo Syd Barrett, Rick Wright e Nick Mason. “Ele acha que, por eu ter deixado a banda em 1985, ele é dono do Pink Floyd, que ele é o Pink Floyd, e que eu sou irrelevante e deveria ficar com a minha boca calada. Bom, todos nós temos direito a opiniões”, pontuou.
Visivelmente incomodado, Roger Waters ainda alfinetou Gilmour ao afirmar que as pessoas conseguem encontrar conteúdos relacionados ao trabalho da esposa do músico, Polly Samson, mas nada relacionado aos seus projetos. “Isso é errado. Nós deveríamos nos revoltar. Ou então mude o nome da banda para Spinal Tap e tudo ficará bem”, protestou.
David Gilmour não comentou as declarações do ex-companheiro de banda e, se manter a forma com a qual lida com Waters, não deve emitir qualquer resposta.
No fim do ano passado, o músico deu uma entrevista para promover o box The Later Years e, nela, afirmou que a saída do baixista em 1985 acabou sendo algo libertador. “Obviamente, não ter Roger foi algo diferente, mas em algumas formas, nos sentíamos livres. As tensões dos dois álbuns anteriores, especialmente em The Final Cut, já não estavam mais ali. Éramos apenas nós juntos, compondo e gravando. Havia um senso de liberdade e otimismo”, afirmou Gilmour.