Não parece mas, ainda que muita coisa tenha acontecido, nós vivemos apenas um terço de 2020. Em contraste com todo o caos vivenciado no mundo – e ainda mais grave no Brasil, o mundo da música seguiu bem ativo. Por isso, a gente tenta seguir em frente e separa em uma lista os álbuns lançados em abril que mais nos agradaram.
Em suma, publicamos listas mensais desde o ano passado com aqueles lançamentos que valem uma audição. Ao mesmo tempo em que lidamos com todas as questões de saúde pública e de política, tivemos alguns refrescos musicais com pelo menos trinta trabalhos nacionais e internacionais que nos mostram como abril foi um mês interessante.
Entre os escolhidos, selecionamos os novos registros de Fiona Apple, Laura Marling, Vivendo do Ócio, The Strokes e Yves Tumor, bem como outras coisas bem legais lançadas ao longo dos seus trinta dias. Como de costume, cada álbum escolhido pelo nosso time recebe uma mini-resenha visando explicar os motivos que os credenciam para essa lista.
Abaixo você encontra a nossa seleção com os 30 álbuns lançados em abril que você deveria ouvir. É só dar play no Spotify e (tentar) ser (um pouco mais) feliz, fechado?
Wake Up, Sunshine, do All Time Low
Em seu oitavo álbum, o All Time Low aposta em sua zona de conforto: a retomada de suas raízes pop-punk que tornaram a banda conhecida mundialmente. Wake Up, Sunshine é um bom álbum e, apesar de suas escorregadas, consegue apagar o que a banda causou com o seu trabalho anterior, o Last Young Renegade (2017). Em alguns momentos, lembra o adorado Nothing Personal (2009) e isso pode ser suficiente para os fãs retomarem a sua relação com a banda norte-americana. [JP]
If You’re Dreaming, da Anna Burch
Em seu segundo álbum de estúdio, a norte-americana Anna Burch entrega uma trilha sonora calma e relaxante, totalmente apropriada para os dias atuais ou para aqueles que deseja desacelerar. Sabe aquele domingo preguiçoso onde você só quer ficar jogado na cama ou no sofá? Provavelmente, as doze faixas de If You’re Dreaming lhe farão boa companhia. Destaques para “Can’t Sleep”, “Jacket” e “Every Feeling”. [JP]
Never Will, da Ashley McBryde
Em seu quarto álbum de estúdio, o country-rock de Ashley McBryde segue sendo algo interessante de se ouvir. Never Will é um álbum extremamente acessível e a voz marcante de Ashley é o ponto alto ao longo de suas onze faixas. Ainda que alguns clichês do country se façam presentes, é um registro que se aproxima da maravilha que é o Girl Goin Nowhere (2018), o que nos mostra que McBryde ainda tem muitas coisas guardadas na manga. [JP]
Angel Miners & The Lightning Riders, do AWOLNATION
Angel Miners & the Lightning Riders já compete pelo posto de melhor álbum do AWOLNATION por um simples detalhe: é um álbum simples e direto. Sem firulas – ou fillers, como os jovens gostam de chamar -, o quarto álbum da banda capitaneada por Aaron Bruno é um registro conciso e que evidencia os seus pontos positivos. Uma boa mescla de rock com eletrônico e músicas interessantes como “Battered Black & Blue (Hole In My Heart)” fazem do álbum algo divertido. Longe de uma obra prima, mas uma boa trilha sonora para pegar a estrada. [JP]
Dear Life, do Brendan Benson
Indo do indie rock ao power pop, Brendan Benson lançou aquele que é o seu sétimo álbum de estúdio solo. Dear Life chega quase sete anos após You Were Right (2013) e surpreende ao mostrar o norte-americano buscando aliar novas sonoridades ao seu vocal marcante. Logo na segunda música, “Good To Be Alive”, Benson já quebra a expectativa do ouvinte já familiarizado com o seu trabalho com o The Raconteurs. Apesar de algumas escorregadas, Dear Life conta com um belo arranjo, músicas divertidas e boas composições. [JP]
BLAME IT ON BABY, do DaBaby
Em seu terceiro álbum, DaBaby vive um problema comum na música: com muitos lançamentos próximos, a chance de você se repetir é grande. Após dois álbuns muito bons lançados no ano passado (um em março e outro em setembro), o rapper volta com um álbum onde busca o seu lado mais melódico, mas acaba escorregando no chamado mais do mesmo. BLAME IT ON BABY tem algumas músicas interessantes, como “NASTY”, e está longe de ser algo ruim, embora deixe no ar a sensação de que algo está faltando. [JP]
Sings Elvis, do Danzig
Após anos postergando e falando sobre o projeto, Glenn Danzig, ex-vocalista da lendária banda Misfits, finalmente lançou o álbum Danzig Sings Elvis. São 14 covers diversos da longa lista de sucessos de Elvis Presley, como “One Night” e “Always On My Mind”. A atmosfera do álbum mescla o já conhecido tom sombrio de Danzig com as baladas clássicas de Elvis, o que causa a sensação de se estar em uma espécie de longo final de baile vampiresco. A voz de Danzig permanece profunda, como sempre, e as faixas trazem instrumentais suaves e delicados, porém, talvez uniformes demais. Ouvintes mais críticos poderão sentir falta de um elemento surpresa ou de uma variação no clima das faixas. Elvis sempre foi, declaradamente, uma das maiores influências para Glenn, e o motivo pelo qual o cantor decidiu seguir a carreira na música, por isso, a obra se faz uma bonita homenagem de um artista para outro. Fãs de Misfits e de Danzig, já acostumados com as baladas de amor sombrias embaladas por Glenn, e agora poderão ouvir as músicas de Elvis no mesmo estilo. O álbum foi produzido pela Cleopatra Records e está disponível em todas as plataformas de streaming. [JT]
I’m Your Empress Of, da Empress Of
Em seu terceiro álbum sob a alcunha Empress Of, a hondurenha-americana Lorely Rodriguez está pronta para te fazer dançar em meio ao caos. Ao longo de suas doze faixas, I’m Your Empress Of mostra um synthpop cada vez mais bem produzido e que, dessa vez, ganha influências caribenhas em algumas de suas faixas. Tudo isso embala a abordagem de Lorely para as suas questões emocionais e pessoais. Um belo álbum! [JP]
Loud Is Not Enough, do Enemy Radio
Em março deste ano, os fãs de Public Enemy levaram um susto: Flavor Flav teria sido demitido do grupo. Tudo uma mentira muito bem bolada para chamar a atenção da mídia. Tão logo o boato foi desmentido, logo o grupo lançou um álbum de surpresa, Loud Is Not Enough, dessa vez com um novo nome de projeto, Enemy Radio. Toda essa poeira começou após um suposto desentendimento entre Flavor Flav e Chuck D sobre a participação do grupo em um comício de Bernie Sanders, político estadunidense que poderia sair como candidato dos Democratas nas próximas eleições. A Inspirado pelo caso Guerra dos Mundos, episódio no qual uma narração fictícia de invasão alienígena na rádio em 1938 levou milhares de americanos a acreditarem ser real, os parceiros de grupo pensaram nesse plano para elevar a popularidade de Flavor Flav, como confessaram no podcast People’s Party, do site entretenimento Uproxx.
A verdade é novo grupo, formado por Chuck D, Jahi DJ Lord e os integrantes do S1W – sem Flavor Flav – lançou um excelente álbum. Com batidas sintéticas e influências de lo-fi hip hop, é um álbum delicioso de se ouvir do começo ao fim. [JT]
Fetch the Bolt Cutters, da Fiona Apple
Leia a nossa resenha completa do Fetch the Bolt Cutters.
Com seus detalhes sonoros riquíssimos, a voz poderosa de Fiona como ponto central, além das composições de alto nível, Fetch The Bolt Cutters já se coloca como um forte candidato à disco do ano. Mais do que isso, esse é sem dúvida um dos melhores trabalhos de Fiona, por ser extremamente sincero e uma obra que só a cantora seria capaz de criar. Apesar dele ser o mais experimental de sua carreira, nunca vimos Apple tão exposta; ao lermos os pensamentos de Fiona que ali estão, Fetch The Bolt Cutters faz com que conversemos com nós mesmos, e consegue nos tocar. Um álbum que merece ser escutado infinitas vezes. [RS]
The Loves of Your Life, do Hamilton Leithauser
Como resultado do hiato anunciado em 2014 pelo The Walkmen, o vocalista e guitarrista Hamilton Leithauser passou a se dedicar a uma interessante carreira solo, que entrega agora o seu quarto registro. Com uma mistura de indie-rock, country, pop-rock, o músico conta histórias da vida em um conjunto de letras bem marcantes. Como resultado, The Loves Of Your Life pode ser visto como o álbum de maior impacto em sua trajetória solo até então. [JP]
Wake UP!, da Hazel English
Em seu álbum de estreia, a australiana Hazel English tinha uma missão: corresponder as expectativas criadas com os seus EPs lançados nos últimos três anos. Com produção de Justin Raisen e Ben H. Allen, Wake UP! parece vir de um tempo onde Hazel sequer estava viva. Com o seu indie-pop calcado nas décadas de 50 e 60, a cantora consegue trazer aquela sonoridade para os dias atuais e, por consequência, acaba criando momentos interessantes representados pelas faixas “Shaking” e “Off My Mind”. Equilibrado e nostálgico na medida certa, o debut de Hazel English não só cumpriu como foi além de suas expectativas. [JP]
Years, do John Anderson
Quase cinco anos. Foi esse o tempo que John Anderson levou para lançar um novo álbum. Marcado por alguns hits dos anos 80 e 90 no country, o músico se uniu a Easy Eye Sound (a equipe de compositores e produtores capitaneada por Dan Auerbach) e essa parceria resultou em Years. Com dez faixas, incluindo um dueto com Blake Shelton, o álbum é um dos registros mais belos de Anderson em muito tempo e, talvez, sirva como uma retomada para a carreira de um músico que marcou época dentro de um estilo e, infelizmente, acabou sendo deixado de lado. [JP]
TO FEEL ALIVE [EP], da Kali Uchis
Em apenas quatro faixas, Kali Uchis entrega um EP agradável de se ouvir enquanto fala sobre uma história de amor. Contudo, quando se fala da cantora, é difícil não lembrar do Isolation (2018) e, quando isso vem a mente, talvez o TO FEEL ALIVE fique aquém das expectativas. Nada que seja problemático ou impute a norte-americana algum rótulo depreciativo, é só uma constatação de que ela pode fazer mais do que esse EP entrega. [JP]
KIKI, da Kiana Ledé
Após ganhar a minha atenção com o EP Selfess (2018), Kiana Ledé lançou o seu álbum de estreia, o pessoal KIKI. Apostando no R&B tradicional, a norte-americana fala abertamente sobre amores e sentimentos vividos embalada por uma produção interessante. Kiana parece encontrar o seu caminho após o EP Myself (2019) e músicas como “Cancelled.” (que lembra qualquer música recente lançada pela Ariana Grande), “Honest.”, “Good Girl.” e “No Takebacks.” provam isso. Por fim, duvido que você saia dessa audição sem que o refrão de “Mad At Me.” fique na cabeça. [JP]
Song For Our Daughter, da Laura Marling
Simples e direto, Songs For Our Daughter é mais uma obra especial da Laura Marling. É difícil não gostar do que a cantora e compositora britânica tem lançado desde 2008 e não poderia ser diferente agora. Em menos de 40 minutos, Laura nos brinda com um álbum reconfortante, maduro e, provavelmente, mais acessível de toda a carreira. Só para exemplificar, “The End of the Affair”, “Held Down”, “Strange Girl” e “Alexandra” merecem estar em qualquer lista de melhores músicas lançadas em 2020. [JP]
Miss Colombia, da Lido Pimienta
Ao longo de onze faixas, Lido Pimienta entrega um álbum pop conceitual marcante. Miss Colombia é experimental ao ponto de conseguir mesclar elementos eletrônicos, elementos indígenas e cumbia enquanto fala de amores e perdas. É uma verdadeira viagem sonora na qual faixas como “Te Quería”, “No Pude” e “Resisto y Ya” aparecem como grandes destaques. “Nada” ainda tem a colaboração especial de Li Saumet, a voz do Bomba Estéreo. Vale o play! [JP]
LIFERS, do Local H
Pode-se dizer que o Local H passou por altos – Pack Up the Cats, de 1998 – e baixos – Twelve Angry Months, de 2008 – na carreira mas, nos últimos anos, vem buscando a sua redenção e, talvez, ela tenha chegado com o LIFERS. Capitaneado por Scott Lucas (vocal e guitarra) e com a bateria marcante de Ryan Harding, o nono álbum de estúdio do grupo conta com uma boa seleção de faixas que exemplificam o bom e velho rock n’ roll sem parecer datado. Um hard rock bem feito e que merece a atenção de quem curte o estilo. [JP]
Numanice [EP], da Ludmilla
Migration Stories, de M. Ward
Em seu novo álbum solo, M. Ward continua fazendo aquilo que sabe de melhor: indie-folk com pitadas pop prontas para embalar aquele momento de tranquilidade. Como o nome já diz, o álbum aborda o tema imigração e é inspirado na ida do seu avô do México para os EUA há cerca de cem anos atrás. Faixas como “Heaven’s Neil and Hammer” ou “Along the Santa Fe Trail” servem como bons destaques do registro. [JP]
Viscerals, do Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs
Energético provavelmente seja a melhor palavra que descreve Viscerals, terceiro álbum de estúdio dos britânicos do Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs. Mesclando urgência, riffs marcantes e um stoner metal, faixas como “New Body”, “Rubbernecker” e “Halloween Bolson” mostram uma banda que se mantem relevante e com uma discografia tão interessante e divertida quanto o seu nome. [JP]
Teletransportar, do Rafa Castro
Em seu novo álbum de estúdio, Rafa Castro absorve os momentos atuais e o seu encontro com um Brasil profundo, transformando tudo isso em música. Ao longo de suas 11 faixas inéditas, Teletransportar transborda sensibilidade e beleza, tudo isso embalado por uma sonoridade que bebe na MPB setentista. “Cheiro de Mar”, “Marajó”, “Cacos de Vitral” e a faixa que dá nome ao quarto álbum de Rafa são bons exemplos da qualidade embutida na sua criação. [JP]
SAWAYAMA, da Rina Sawayama
The Don of Diamond Dreams, do Shabazz Palaces
Por algum motivo, o trabalho do Shabazz Palaces passou despercebido no meu radar até o mês passado, com o lançamento de seu quinto álbum, The Don of Diamond Dreams. O projeto capitaneado pelo veterano Ishmael Butler entrega um hip-hop experimental com uma pitada de psicodelia e o resultado disso é bem interessante. Esse é um daqueles álbuns que vai te apresentando novos elementos a cada audição e músicas como “Chocolate Souffle” e “Fast Learner” fazem valer a audição. [JP]
925, do Sorry
Como fazer um álbum experimental, extravagante e, ao mesmo tempo, acessível? Os britânicos do Sorry conseguiram isso em 925, o seu primeiro álbum de estúdio. Após uma série de singles e EPs, o duo formado por por Asha Lorenz e Louis O’Bryen entrega um registro de treze faixas onde o indie-rock é o ponto de partida, mas que se permite misturar com outros elementos, tornando impossível categorizar o seu resultado final. 925 é indie-rock assim como é post-punk, dream-pop… é também o dono de uma das grandes músicas de 2020, “Starstruck”. [JP]
Hurry Up and Wait, do Soul Asylum
Doze álbuns. Conhecida mundialmente por um hit de 1992. Apenas um integrante de sua formação original. Ainda vale a pena ouvir o Soul Asylum? Dave Pirner mandou avisar que sim, se você conhece a banda, deveria dar uma chance ao Hurry Up and Wait. O tempo passou e o grupo não é mais aquele do marcante Grave Dancers Union. Vinte e oito anos se passaram e muita coisa aconteceu nessa estrada, mas Pirner e seus novos companheiros parecem ter encontrado o seu lugar entre o rock dos anos 90, as baladas dos anos 2000 e os dilemas do cara de meia-idade que está sossegando. Em suma, todos esses elementos resultaram naquele que é o melhor álbum do Soul Asylum desde o que tem o megahit “Runaway Train”. [JP]
The New Abnormal, do The Strokes
Leia a nossa resenha completa do The New Abnormal.
O que se pode tirar em relação à The New Abnormal é que finalmente temos um disco dos Strokes em que os integrantes de fato parecem com uma banda, estando em harmonia uns com os outros. Isso reflete nas canções, que são capazes de conquistarem novos públicos e provarem que o The Strokes amadureceu de forma positiva. Eles deixaram o passado pra trás, e se o futuro traz mudanças, as que ocorreram com Julian, Albert, Nick, Fabrizio e Nikolai fizeram muito bem. [RS]
It Is What It Is, do Thundercat
Por analogia, podemos dizer que o It Is What It Is é um álbum capaz de fazer com que você se sinta atropelado por um caminhão carregado de referências criativas, baixos marcantes e um jazz espacial, algo já característico na carreira do Thundercat. O seu quarto registro de estúdio é mais uma amostra de toda a capacidade e talento que reside na mente de Stephen Bruner, ao entregar algo que te conquista de várias formas: não só pelos momentos divertidos, bem como pelo laço que te segura nos momentos mais sombrios. Afinal, como um cara faz parecer fácil criar (mais) um álbum com tantas camadas e diversidades? [JP]
Vivendo do Ócio, da Vivendo do Ócio
Liberdade de expressão, intolerância religiosa e a idolatria das redes sociais são alguns dos pontos abordados pela Vivendo do Ócio em seu novo trabalho, autointitulado. Em seu quarto registro de estúdio, a banda baiana mantém firme a sua sonoridade garage rock já conhecida, ao passo que vai de encontro com elementos da MPB e do Reggae, sem perder a sua essência. O resultado é um álbum que mescla momentos interessante – como nas faixas “Nova Ordem”, “O Agora” e “Cê Pode” – com outros que poderiam ser melhor lapidados. Ainda assim, é um bom álbum para se ouvir. [JP]
Heaven To A Tortured Mind, do Yves Tumor
Em seu quarto álbum de estúdio, Yves Tumor entrega um álbum onde a bagunça organizada se faz presente. A imprevisibilidade de suas doze faixas conquistam logo de cara, deixando a sensação de caos convivendo lado a lado com o fascínio de se embarcar em uma viagem na qual você não sabe o destino e nem o seu caminho. É eletrônico, é rock, é psicodélico, é pop… tem de tudo um pouco nesse caldeirão experimental criado por Sean Bowie. Heaven To A Tortured Mind é, desde já, um dos grandes álbuns do ano. [JP]
Quer mais dicas além dos álbuns lançados em abril?
Aproveite para dar uma olhada em nossas listas com os registros que saíram em janeiro, fevereiro e março. Além disso, fique ligado aqui no Audiograma para acompanhar as seleções dos próximos meses de 2020, cuja programação você encontra em nossa lista com os principais lançamentos previstos no mundo da música.
Por fim, não deixe também de dar uma olhadinha em nossa lista especial com os 100 melhores álbuns do ano passado.
Textos: Gabrielle Caroline, John Pereira, Júlia Tetzlaff e Rahif Souza.