A sonoridade plural da banda carioca Valuá ganha novos contornos em seu segundo registro de estúdio.
Lançado em janeiro, Insônia aposta em uma sonoridade mais dançante e coloca o trio em uma linha tênue entre a euforia e a nostalgia, a melancolia e a diversão. Deixando um pouco de lado o rock psicodélico de seu álbum de estreia, Reflexo, a banda agora ganha elementos extraídos de inspirações como Daft Punk, The Weeknd, Jungle e Tyler The Creator, indo do indie pop moderno ao oitentista.
“O álbum Insônia é uma desconstrução do que a banda era e um renascimento de uma nova Valuá. Representa para nós o início de uma nova fase onde realmente queríamos estar – no agora. O álbum em si capta todo o tipo de influências pelas quais passamos – sejam musicais ou não – e transmite uma atmosfera noturna de vivências e sentimentos”, reflete o vocalista Rodrigo Reis.
Narrando os pontos altos e baixos de uma madrugada, o trio formado por Rodrigo, Carlo Aquino (baixo) e Gabriel Leite (bateria) cria uma sucessão de eventos que se iniciam na abertura e se seguem pelas nove faixas do trabalho. “O conceito do álbum é inspirado nas noites, nos amigos, em vivências e relações – principalmente desilusões amorosas. Construímos o disco pensando no começo de uma noite, com toda a excitação e expectativa e terminando no amanhecer, com melancolia, passando, no meio desse processo, por toda uma experiência da realidade noturna que vivemos”, afirma Rodrigo.
Além de mostrar a própria personalidade, a Valuá também se cercou de convidados especiais. Em “Veneno”, temos a participação de Potyguara Bardo, que mostra porque se tornou um dos nomes mais incensados do cenário independente nacional. Insônia conta ainda com as participações de Rebeca (Gragoatá, Oriente) em “Truques” e com Tomás Tróia (Duda Beat, El Efecto) em “Mais perto”, além de colaboradores já conhecidos da banda, como Julio Santa Cecília, Pedro Garcia e Bernardo Ibeas.
Insônia já está disponível para audição nas principais plataformas de streaming.