Marie Fredriksson, vocalista do Roxette, faleceu após uma longa batalha contra o câncer.
A morte da artista foi confirmada nesta terça-feira. “É com imensa tristeza que temos que anunciar que Marie Fredriksson do Roxette faleceu na manhã de 9 de dezembro depois de uma longa batalha contra o câncer”, afirmou a nota oficial. A cantora lutava contra um câncer desde 2002 e faleceu aos 61 anos.
Amigos por mais de quarenta anos e parceiros de trabalho, o guitarrista Per Gessle também falou sobre a morte de Fredriksson. “O tempo passa tão rapidamente. Não faz muito tempo em que passamos dias e noites no meu minúsculo apartamento em Halmstad, ouvindo a música que amamos, compartilhando sonhos impossíveis. E que sonho acabamos compartilhando”, relembrou.
O músico ainda agradeceu pela parceria e amizade ao longo das décadas. “Obrigado, Marie, obrigado por tudo. Você era musicalmente excepcional, uma mestre da voz, um artista incrível. Obrigado por pintar minhas músicas em preto e branco com as cores mais bonitas. Você foi a amiga mais maravilhosa por mais de 40 anos. Estou orgulhoso, honrado e feliz por poder ter compartilhado muito do seu tempo, talento, cordialidade, generosidade e senso de humor. Todo o meu amor vai para você e sua família. As coisas nunca mais serão as mesmas”, afirmou o músico.
O sucesso com o Roxette e a luta contra o câncer
Antes de atingir o sucesso com a banda, Marie começou na música como artista solo. O primeiro álbum lançado pelo Roxette saiu em 1986 e, de lá para cá, a dupla se tornou mundialmente conhecida. Os primeiros sucessos vieram com o segundo trabalho, Look Sharp! (1988), que apresentou ao mundo os hits “The Look” e “Listen To You Heart”, que chegaram ao topo da parada norte-americana.
Outro hit emplacado nos anos 90 foi “It Must Have Been Love”, faixa que consagrou o Roxette em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. “Joyride” também marcou a década e foi a última faixa deixada pelo grupo no topo da Billboard.
No começo dos anos 2000, Marie Fredriksson descobre um tumor agressivo no cérebro e, por dez anos, a banda ficou sem lançar qualquer material enquanto a vocalista focava em sua recuperação. Em 2011, o duo retornou aos trabalhos e lançou mais três álbuns: Charm School (2011), Travelling (2012) e Good Karma (2016), que seria o último trabalho de inéditas do grupo. Pouco tempo depois, o Roxette fez aquelas que seriam as suas últimas apresentações antes de Marie ser aconselhada pelos médicos para interromper as atividades para, novamente, cuidar em sua saúde.
Até hoje, o Roxette registra mais de 80 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo, sendo um dos grandes nomes da música sueca de todos os tempos.