A MAVE é mais do que uma banda, é uma unidade. O grupo se reuniu após inúmeros projetos musicais e resolveu encarar um novo estilo de compor e produzir canções. Se você ficou curioso sobre o nome da banda, a explicação é simples. MAVE é abreviação da expressão “macaco velho”, é o movimento de usar as experiências passadas para lançar atitudes inteligentes a cada dia de existência. Formada por Bruno Mundim (Mundim) – Voz, Thadeu Galvani – Guitarra, Luis Eduardo (Dudde) – Guitarra, Pedro Neves (Nevu) – Baixo e Gustavo von Borell (Dogg) – Bateria, a MAVE, em quase um ano de banda, já possui mais de 30 composições autorais e segue em processo intenso de criação.
O EP Arte Improvisada, por exemplo, chegou às principais plataformas digitais neste mês e conta com três músicas. “Afogados” é a primeira delas e narra uma reflexão sobre um caso amoroso. A faixa quer passar a seguinte mensagem: “Nada de colocar a felicidade na mão do outro, isto nunca dá certo”. O foco é no aprendizado durante o caminho, as coisas boas e o amadurecimento. “Tarde Cinza” dá continuidade ao EP e faz uma crítica ao senso comum, aos padrões que condicionam as pessoas a achar, por exemplo, que a felicidade está atrás de uma “pepita de ouro”. É um apelo para que as pessoas vibrem a sintonia do amor, seja ele qual for.
“Girassol” fecha o trabalho e a narrativa conta a história de um casal fazendo uma comparação da relação do sol com uma flor de girassol. O paralelo busca transportar lições que podem ser tiradas através da observação da natureza e de casos que nos cercam. No dia que esta letra foi escrita, inclusive, o Museu Histórico Nacional, na Quinta da Boa Vista, estava em chamas. Mais uma vez fica comprovada a necessidade de viver experiências, porque “montanhas de papel são combustível”.
Ouça o EP Arte Improvisada no player abaixo: