A temporada de especulações para as atrações do Lollapalooza Brasil 2020 está aberta e, como de costume, o Audiograma se junta para listar alguns nomes que a gente gostaria de ver na próxima edição do festival.
No ano passado, nós listamos 45 artistas em nossa lista e, dos selecionados, nós cravamos quatro nomes que se apresentaram em Interlagos no mês de abril: os headliners Arctic Monkeys e Kendrick Lamar, além do Greta Van Fleet e da IZA. Outros quatro nomes tiveram shows confirmados no Brasil após a publicação da lista, casos de Courtney Barnett, Father John Misty, Nicki Minaj e Stone Temple Pilots, que vieram para shows solo ou evento fechado no último ano. E ainda teve o Panic! At The Disco, que estará no Rock In Rio no segundo semestre.
Para tentar manter a tradição, estamos de volta com uma nova lista. Desta vez, selecionamos 55 nomes nacionais e internacionais que a gente gostaria de ver no festival no ano que vem e, assim como no ano passado, a nossa lista é dividida em artistas internacionais, nacionais e os nossos sonhos de consumo.
Será que vamos acertar muitos nomes?
► ARTISTAS INTERNACIONAIS
Para começar, listamos 35 artistas internacionais que a gente gostaria de ver nos palcos do Lollapalooza Brasil em 2020.
# Alessia Cara
Em turnê de divulgação de seu segundo álbum, The Pains of Growing, a cantora e compositora canadense certamente atrairia a atenção do público em um dos palcos do Lollapalooza Brasil. Se ela não vier antes como atração de abertura da turnê do Shawn Mendes (como alguns boatos levam a crer), valeria a pena abrir um dos palcos para a Alessia Cara cantar no fim de tarde. [JP]
# Alice Merton
Talvez você não tenha ouvido falar da alemã-canadense Alice Merton, mas duvido muito que você não tenha ouvido “No Roots” em alguma playlist por aí nos últimos dois anos. Após lançar o seu primeiro álbum, Mint, Alice vem sendo nome fácil em lineups de festivais com uma pegada mais indie e combinaria bem com o Lolla. [JP]
# Belle & Sebastian
Uma das atrações do festival da Pitchfork, o Belle & Sebastian vai tocar o seu segundo álbum, If You’re Feeling Sinister, na íntegra para o público norte-americano em julho. Será que não dá para fazer o mesmo aqui? Se ficar difícil, não precisa nem ser esse momento especial, basta colocar a banda em um dos palcos para tocar as suas músicas por um tempo. [JP]
# Billie Eilish
Um dos nomes mais fortes entre o público alvo do festival na atualidade, a norte-americana de apenas 17 anos ganhou o mundo e com todos os méritos. Após alguns singles, a cantora lançou em março o seu elogiado álbum de estreia, When We All Fall Asleep, Where Do We Go?, e eu duvido que o público não curtiria a vibe do show ao ouvir “You Should See Me in a Crown” ao vivo. [JP]
# BLACKPINK
Eu nunca pensei que indicaria um grupo de k-pop para o Lollapalooza Brasil mas é isso, esse dia chegou. Imagina como os fãs ficariam malucos com esse momento? Imagina a galera cantando ensandecida quando as meninas começassem a apresentar “Kill This Love” ou “DDU-DU DDU-DU”? Já que o festival precisa conversar com outros gêneros, ter um grupo de k-pop ao invés de mais uma atração eletrônica seria, no mínimo, divertido. [JP]
# Charli XCX
O nome da Charli XCX é um dos primeiros que surgem nos boatos ligados ao Lollapalooza Brasil e não seria ruim rever a britânica no país após a sua visita no Cultura Inglesa Festival em 2017, principalmente se levarmos em conta que tem álbum novo e um material interessante que caberia bem no Autódromo de Interlagos. [JP]
# Charly Bliss
Com dois álbuns lançados em sua carreira, os norte-americanos do Charly Bliss fazem uma mistura divertida de power pop, indie rock e pop punk que ajudaria a preencher bem a chamada “cota de guitarras” do Lollapalooza Brasil. Sem contar que o quarteto capitaneado pela vocalista e guitarrista Eva Hendricks vem sendo bem elogiado por conta do álbum Young Enough, lançado neste ano. [JP]
# Chevelle
Uma das atrações deste ano na edição de Chicago, os norte-americanos do Chevelle ficaram conhecidos no Brasil na primeira metade dos anos 2000, quando “Send The Pain Below” tocou nas rádios e foi até trilha sonora de Malhação. Se a minha memória não falhar, a banda ainda não veio ao Brasil e tocar no festival seria uma boa forma de começar essa relação. Se a banda tocasse o Wonder What’s Next (2002) na íntegra então, seria perfeito. [JP]
# CHVRCHES
Todo ano que se preze, tem o CHVRCHES em nossa lista de pedidos. Deve ser o quarto ano seguido que a gente pede, chora e implora por isso. Ainda que a agenda da banda só tenha shows programados até novembro, acho que vale o esforço de tentar colocar a banda num avião para fazer uns showzinhos no começo de 2020. Se puder tocar no Lolla e ainda se aventurar em datas solo, a gente fica mais feliz ainda. [JP]
# Dinosaur Pile-Up
Mais uma boa opção para o time das guitarras no Lollapalooza, o Dinosaur Pile-Up lançou neste mês o seu quarto álbum de estúdio. Celebrity Mansions é um trabalho muito dos bons e vem recebendo muitos elogios por aí. Formada em 2007, a banda está pronta para colocar o seu post-grunge na estrada e incluir a banda britânica no lineup do festival seria uma boa forma de “apresentar” o trio aos brasileiros. [JP]
# El Cuarteto de Nos
Outra daquelas bandas que sempre lembramos por aqui e que poucos conhecem. Eu já pedi a banda uruguaia várias vezes no festival e, para não perder o costume, vou tentar mais uma vez: Ô Lolla Brasil, que tal olhar pros países latinos só um pouquinho? Vocês já tiveram boas amostras de que não custa muito dar uma analisada nas atrações dos nossos vizinhos, hein? Será que agora vai? [JP]
# Emarosa
Os norte-americanos do Emarosa, passaram por altos e baixos ao longo da carreira. Com uma grande rotatividade de integrantes e estilos musicais, a banda agora liderada por Bradley Walden parece ter finalmente encontrado seu rumo. O mais recente trabalho, Peach Club, traz um Emarosa totalmente diferente, com um estilo mais pop que pode dar a chance da banda finalmente desembarcar no Brasil e ser atração de um grande festival. [JS]
# FONTAINES D.C.
Um post-punk interessante e bem atual: isso é o FONTAINES D.C., uma banda de Dublin que pede espaço na cena com o seu elogiado primeiro álbum, Dogrel. Lançado em abril, o registro vem contando com uma divulgação intensa que contou com aparição na TV americana e uma turnê pela Europa e América do Norte graças a músicas como “Sha Sha Sha”, “Big” e “Too Real”. [JP]
# HAIM
Outra banda que aparece todo ano em nossa lista e que faz parte do grupo de “bandas que os fãs imploram para ver no Brasil”, o HAIM é mais uma opção bem interessante para o Lollapalooza Brasil. Ainda que a banda esteja quietinha após todo o processo de divulgação de seu último álbum, Something To Tell You, o trio vai tocar no festival da Pitchfork em julho e, quem sabe, não abre outra exceção para a gente? Aposto que muita gente se amarraria na chance de ver as meninas tocando no Lolla. [JP]
# Hozier
Seis anos após ganhar o mundo com o hit “Take Me To Church”, carro-chefe de seu primeiro álbum, o britânico Hozier está de volta com novas músicas e um novo álbum. Wasteland, Baby! foi lançado em março e, para promover o álbum, o músico pretende rodar o mundo em turnê. Vir ao Brasil pela primeira vez não seria nada mal, né? [JP]
# IDLES
Contemporâneos dos já citados FONTAINES D.C., o IDLES é, para este que vos fala, a melhor banda de rock da atualidade. O quinteto britânico lançou no ano passado o seu segundo álbum, Joy as an Act of Resistance, e o trabalho é uma aula de post-punk e que conversa diretamente com temas vividos pela sociedade atual. A banda não só faria bonito, como seria um dos melhores shows do festival. [JP]
# Jade Bird
Outro nome interessante da cena britânica, a jovem Jade Bird lançou neste ano o seu primeiro álbum e o registro já pegou TOP 10 no Reino Unido. Levando o seu nome, o trabalho mostra um indie folk gostoso de ouvir e que combinaria bem com o Lollapalooza Brasil, principalmente se ela conseguisse um horário no fim de tarde. [JP]
# Janelle Monáe
Quase dez anos desde a sua última visita, não seria exagero dizer que o Brasil sente falta de um novo show da Janelle Monáe, mesmo sabendo que ela não é um nome tão conhecido nas nossas terras – mesmo já tendo se apresentado em um Rock In Rio. Fato é que a norte-americana lançou no ano passado o seu terceiro álbum, o elogiado Dirty Computer, e merecia voltar ao Brasil com a sua atual turnê, que vem passando por grandes festivais gringos e merece o seu espaço no Lolla Brasil. [JP]
# Julia Holter
A norte-americana Julia Holter lançou no ano passado o seu quinto álbum de estúdio, o bem interessante Aviary. É como suporte para esse álbum que a cantora e compositora está rodando o hemisfério norte e passando por festivais de jazz, indies e de rock. Ainda que o seu som tenha uma pegada mais intimista, seria um nome interessante de se ver no Lolla. [JP]
# Kali Uchis
A deusa colombiana estourou e virou uma grande estrela que lota estádios nos EUA. Da cena bem alternativa de hip hop e R&B, mas sempre com uma pegada pop forte, ela conseguiu se destacar, fez parcerias com artistas brilhantes como Tyler the Creator, Jorja Smith (que tocou no Lolla esse ano, aliás), The Free Nationals e o saudoso Mac Miller, além de Daniel Ceaser (outra aposta que só vai continuar crescendo). Lançou um álbum incrível, o Isolation, já está para lançar o segundo e mistura inglês e espanhol com ritmos latinos no pop antes mesmo de isso ter virado moda. Kali Uchis sempre foi super cuidadosa com tudo que compõe sua obra: as letras, os músicos de apoio, o visual, os clipes incríveis, a originalidade. Ela é estilosa demais, tem um show enérgico e sensual e seria uma ótima aposta para o Lolla. Já tem uma base de fãs grande pedindo show dela no Brasil e, infelizmente, parece que o Popload Festival não vai conseguir trazê-la dessa vez, então poderíamos passar a bola pro Perry Farrell fazer o gol. [BM]
# King Princess
O ano de 2019 tem sido especial para King Princess. A norte-americana de apenas 20 anos assinou contrato com o selo comandado por Mark Ronson, se apresentou no Coachella, está no lineup do Lolla Chicago e tudo isso tendo lançado “apenas” um EP e alguns singles soltos. Enquanto os holofotes vão se virando para ela, a jovem trabalha no seu já aguardado primeiro álbum, que deve sair no segundo semestre. Não sei vocês, mas eu adoraria ouvir “Pussy Is God” ecoando por Interlagos, hein? [JP]
# Kurt Vile
Promovendo o seu oitavo álbum de estúdio, Bottle It In, o músico e produtor Kurt Vile sempre foi um cara que despertou a atenção do “mundo indie”. Ainda que o Lolla Brasil tenha, digamos, perdido essa aura, seria interessante ver o norte-americano empunhar a sua guitarra e mostrar algumas de suas boas faixas ao vivo em um dos palcos do festival. Isso se ele não “cismar” e descer para a América do Sul em novembro, após tocar no mexicano Corona Capital. [JP]
# Live
O Live sempre foi uma das minhas bandas preferidas nos anos 2000 e uma das primeiras internacionais que eu vi ao vivo, lá em 2001. Agora que o Ed Kowalczyk voltou e parece ter curado todas as mágoas com os demais integrantes – a ponto deles “apagarem” da memória que lançaram um álbum sem ele -, a banda está em turnê, lançou um EP e pode ser um nome interessante para aquele período das 15h em algum dos palcos, prontos para fazerem todos cantarem com “Pain Lies On The Riverside”. [JP]
# Logic
Um fenômeno muitas vezes injustiçado, Logic sempre traz a tona assuntos pertinentes do cotidiano em suas letras. Conhecido mais por suas parcerias com Alessia Cara e Ryan Teddler, o rapper arrasta multidões nos festivais por onde passa e poderia ser uma boa aposta para o festival brasileiro. [JS]
# Manic Street Preachers
Tem artistas que todo ano aparecem em nossas listas e o Manic Street Preachers é um deles. Seja pela qualidade de banda, por achar que ela combina com o festival ou por querer muito ver a banda galesa, a gente nem liga para o fato de que a banda só tem shows marcados até setembro. Se os caras pudessem vir ao Brasil e, de quebra, mostrar a turnê especial de vinte anos do This Is My Truth Tell Me Yours, tenho certeza que algumas pessoas sairiam bem realizadas de Interlagos. [JP]
# MARINA
Com seu eletrizante álbum LOVE + FEAR, MARINA é uma das atrações mais esperadas pelo público indie-pop do Lollapalooza. A cantora marcou presença no festival em 2016, quando ainda carregava “The Diamonds” em seu nome. [MG]
# Nine Inch Nails
O Nine Inch Nails não seria uma novidade no Lollapalooza Brasil e, mesmo sem fazer shows desde dezembro do ano passado, seria um nome interessante para 2020. A última visita da banda ao país foi em 2014 – dentro do festival – e o Trent Reznor sabe que a América Latina ama o seu trabalho. Quem sabe ele não aceita fazer uma nova visitinha, né? [JP]
# Pixies
Com álbum novo se aproximando, o Pixies se transforma automaticamente em um nome interessante para visitar o Brasil como uma atração do Lollapalooza. Assim como o Nine Inch Nails, a banda veio no festival em 2014 e se prepara para lançar o seu sétimo registro de estúdio, Beneath the Eyrie. Seja pelo material novo, pela chance de ouvir algo do Head Carrier (2016) ou só para cantar juntinho “Where Is My Mind?”, a banda seria uma boa alternativa para o lineup. [JP]
# Rammstein
Com álbum novo correndo e devendo uma nova apresentação no Brasil, a ideia de ver o R+ no palco do Lollapalooza é curiosa. Ainda que a banda tenha se tornado mais “tranquila” em suas apresentações cheias de labaredas de fogo, seria engraçado ver a recepção do público que nunca ouviu falar deles antes… [TD]
# Rosalía
Eu ainda estou sem entender até hoje o que motivou a produção do Lollapalooza Brasil não aproveitar que a Rosalía estava escalada para as edições vizinhas de Buenos Aires e Santiago e a incluir também no lineup local. Atração também do Lolla Chicago em agosto, será que agora dá para trazer a cantora espanhola para o Brasil e nos dar a chance de ouvir “Malamente” ao vivo? [JP]
# SZA
Um nome super interessante que caberia nas duas últimas edições é o da SZA. Ainda que eu continue achando que vê-la em um local fechado (como a Audio) faria mais sentido para toda a maravilha que é o álbum Ctrl (2017), vejo na SZA um nome que faria total sentido em um fim de tarde de Lollapalooza. [JP]
# The Fratellis
O The Fratellis é muito mais do que “Henrietta” e “Chelsea Dagger”, hits gostosos que a banda lançou junto de seu debut, lá em 2006. Muito tempo se passou e, no ano passado, o grupo colocou na rua o seu quinto álbum, In Your Own Sweet Time, e ele é bem interessante. Ainda que estejam fazendo apenas shows pontuais em 2019 e que o seu vocalista e guitarrista Jon Fratelli tenha lançado um álbum solo em fevereiro, vale a pena dar uma olhadinha para os escoceses. [JP]
# The Hives
O The Hives se prepara para lançar o seu próximo álbum de estúdio e só isso já seria um grande motivo para cogitar a banda em algum festival por aqui. Já conhecidos do Lollapalooza Brasil, quer oportunidade melhor para trazer o grupo sueco para cá? Qualidade para fazer um show marcante a gente sabe (e o Lolla também) que ele possuem de sobra. [JP]
# TOOL
Dizer que nunca vieram no Brasil seria motivo o suficiente para torcer por essa apresentação. O lançamento do primeiro álbum em mais de 10 anos vem acompanhado de boatos de turnês pela América Latina. Quem sabe finalmente poderemos ver Maynard Keenan com seu projeto principal nos palcos brasileiros? [TD]
# You Me At Six
A banda britânica é um grande sucesso em festivais pelo mundo e tem um histórico extenso de negociações com o Lolla, além de intermináveis negociações para uma vinda ao país que nunca aconteceu. Recentemente a banda saiu em turnê pela Austrália com seus amigos de longa data, a banda Bring Me The Horizon, que foi atração do festival neste ano. A vinda do BMTH pode ter sido a porta de entrada para outras bandas do gênero terem o gostinho de pisar nos palcos do Lollapalooza Brasil. [JS]
► ARTISTAS NACIONAIS
Entre os artistas nacionais, listamos quinze nomes interessantes para a gente e que renderiam bons momentos para os três dias de Lollapalooza Brasil.
# Anitta
Um dos maiores nomes da música nacional na atualidade. É preciso dizer algo além disso para justificar o que faz da Anitta um nome quase que necessário no próximo Lollapalooza Brasil? Artista de mão cheia e que, provavelmente, faria uma apresentação marcante no festival. Vale pensar nisso, hein? [JP]
# Baco Exu do Blues
Um dos destaques da música nacional em 2018, o rapper baiano Baco Exu do Blues conquistou o país com os álbuns Esú e Bluesman. Falando sobre amor, sexo, poder, religião e sociedade de uma forma crua e direta, Baco seria um nome bem interessante no lineup do festival. [JP]
# BaianaSystem
Já conhecidos do público do Lolla, o BaianaSystem lançou neste ano o seu mais recente trabalho, o álbum O Futuro Não Demora. Donos de um dos shows mais divertidos e, ao mesmo tempo, políticos desse Brasil, é uma banda que tem muito a dizer no festival e já merece voltar para Interlagos. [JP]
# Black Alien
Outro nome forte do rap nacional é o do Black Alien e, só pela sua história no gênero, já merecia aparecer no lineup de um dos grandes festivais brasileiros. Para completar, Black Alien lançou neste ano um álbum de arrepiar e uma boa forma de marcar esse ciclo seria ocupar um dos palcos do Lollapalooza Brasil. [JP]
# Cordel do Fogo Encantado
Capitaneado por Lirinha, o Cordel do Fogo Encantado retomou as suas atividades no ano passado com o interessante álbum Viagem ao Coração do Sol, o seu quarto registro de estúdio e o primeiro em doze anos. Desde então, a banda tem rodado o país, feito shows fora do Brasil e vem se mostrando ainda mais interessante e afiada ao vivo que antes. Ou seja, uma boa pedida para o Lollapalooza. [JP]
# Djonga
Djonga segue entregando trabalhos cada vez mais impressionantes e, só por isso, já merece alçar voos ainda mais altos dentro da cena musical brasileira. Ter o rapper mineiro como atração do Lollapalooza seria marcante por diversos motivos mas, principalmente, por mostrar o quanto ele tem ganhado espaço fazendo a sua música e falando aquilo que precisa ser dito. [JP]
# Drik Barbosa
Quer um nome feminino que tá fazendo bonito na cena nacional? Eu vos digo: Drik Barbosa. A cantora, conhecida por outros trabalhos como o grupo Rimas e Melodias, lançou em março do ano passado o seu primeiro EP solo, Espelho. Neste ano, ela se prepara para lançar o seu primeiro álbum cheio e a primeira amostra dele é o single “Quem Tem Joga”, que tem participação de Gloria Groove e Karol Conká. Drik não vem de hoje na luta e, por isso, tem experiência de sobra para subir ao palco no Lolla e fazer bonito. Muito bonito! [JP]
# Elza Soares
Você faz ideia do quão icônico seria para a música nacional ter Elza Soares no palco de um dos maiores festivais do país? Num primeiro momento, você pode até pensar que ela “não faz muito o estilo de quem vai ao festival”, mas todos sabemos que ela tem muito a oferecer ao público com as suas músicas. Um nome que nem todos imaginam, mas que poderia fazer um dos shows mais marcantes do festival. Muito mais do que o Tribalistas, se a comparação lhe parecer justa. [JP]
# Lagum
Jovem banda de Belo Horizonte que vem conquistando o Brasil com o seu pop relacionável, Lagum talvez seja uma opção para o festival no ano que vem. Levando em consideração que os caras têm tocado em todos os festivais menores que temos espalhado pelo Brasil afora, o próximo passo nessa caminhada seria o Lollapalooza. Com um segundo cd lançado em junho, o Lagum conversa com os fãs millennials, que é grande parte do público do festival. A presença de palco não só do vocalista, o Pedro Calais, mas também do restante da banda – Chico, Ota, Jorge e Tio Wilson – é algo digno de grandes festivais. [AM]
# Rosa Neon
Banda que vem crescendo com sucesso exponencial e é a queridinha de artistas como o Djonga, a Rosa Neon é outra banda que surgiu em Belo Horizonte e conta com integrantes que já passaram por bandas como Graveola, Lamparina e a Primavera e A Outra Banda da Lua. Eles abordam temas importantes e relevantes na sociedade nas suas composições, de maneira um pouco debochada, juntando diferentes estilos musicais que resultam em algo que alguns chamam de “brega indie”. Se o sucesso de Rosa Neon continuar crescendo como no último ano, eles devem passar pelos palcos do Lolla. [AM]
# Sapataria
O quarteto paulistano de punk rock é formado apenas por mulheres lésbicas e tem letras de protesto, empoderamento, força e resistência para quem vive sendo excluída e violentada. É orgulho sapatão mesmo. Um bom exemplo disso é a canção “Movimento das Sem Banheiro”, que relata o drama pessoal que as integrantes passam ao usar banheiros públicos por não aparentarem um visual feminino típico do padrão social. Elas têm feito inúmeros shows, participado de muitos festivais e sendo fortemente ativas na cena alternativa e merecem mesmo mérito e destaque, com um show incrível, seminal, e um disco de estreia muito bom. Pena que provavelmente serão vistas como politizadas e alternativas demais pra tocarem no Lolla e aparecerem ao vivo no Multishow. [BM]
# Supercombo
Com um álbum novo fresquinho, o Supercombo também caberia no Lolla do ano que vem. Adeus, Aurora chegou e mostrou que a banda segue sendo uma das mais interessantes dentro da cena alternativa brasileira e merece voltar ao festival para, possivelmente, entregar um show melhor que o de 2016, quando sofreu com problemas técnicos. [JP]
# Terno Rei
A banda formada por Ale Sater (baixo e vocal), Bruno Paschoal (guitarra, vocal e sintetizadores), Greg Maya (guitarra e sintetizadores) e Luis Cardoso (bateria) lançou em fevereiro o seu mais recente trabalho de estúdio e Violeta representa bem uma banda em evolução e pronta para novos desafios. Por isso eu pergunto: que tal colocar a banda para tocar no Lolla? Seria um bom desafio. Para eles e para quem fosse assistir! [JP]
# The Baggios
O The Baggios não seria uma novidade no Lollapalooza, mas a sua volta ao festival seria bem justificada. A banda já passou por lá em 2016, mandou muito bem e pede passagem novamente. O trio formado por Julio Andrade, Gabriel Carvalho e Rafael Ramos soltou em outubro do ano passado o seu mais recente trabalho, o álbum Vulcão. Com músicas marcantes como “Deserto” e “Caldeirão das Bruxas”, a banda tem tudo para fazer um grande show no Lolla. [JP]
# Violet Soda
Essa banda tem grandes chances mesmo de participar do Lolla 2020. Porque seus integrantes já passaram por grupos bem sucedidos, a música é incrível, tem apelo comercial apesar de ser rock calcado no punk, grunge e hardcore cheio de identidade própria, tem visual, várias referências anos 90 que estão na moda, uma mulher incrível na liderança…é hit, gente. Tem tudo pra estourar! Eles já tocaram em vários festivais, incluindo eventos grandes de marcas, então encaixariam perfeitamente no formato do Lolla. [BM]
► SONHOS DE CONSUMO
Aqui a gente sonha alto e seleciona cinco artistas que seriam os nossos sonhos de consumo no Lollapalooza Brasil. Vai que a organização do festival resolve atender, não é mesmo?
# Blink-182
Outra atração que nunca desembarcou no Brasil e que provavelmente causaria uma verdadeira corrida pelos ingressos. Ver o Blink 182 ao vivo seria como rejuvenescer uns 10… 20 anos. Isso que a gente chama de Fonte da Vida. [TD]
# Bruce Springsteen
Com disco novo após um período bem sucedido de apresentações mais intimistas num teatro (rendeu até filme na Netflix), o Boss seria uma daquelas atrações de respeito que fariam o preço do ingresso valer a pena. Sonhar é gratuito, não é mesmo? [TD]
# Childish Gambino
Um dos headliners da edição de Chicago deste ano, Childish Gambino poderia muito bem ser um dos nomes que aparecem no topo do lineup da próxima edição brasileira do Lollapalooza, hein? Qualidade e conteúdo para isso ele tem e, certamente, entregaria uma boa apresentação no festival. [JP]
# Dua Lipa
Tudo indica que o novo álbum de Dua Lipa está no forno e deve ser lançado em breve. Que tal corrigir um erro das últimas duas edições e tentar incluir a britânica o lineup de 2020? Vai que o álbum novo sai antes do show e a gente dá a sorte de pegar o começo da nova turnê, hein? [JP]
# Nicki Minaj
Carisma, talento e canções memoráveis fazem de Nicki Minaj uma headliner de peso. Conhecida por ser a maior rapper de sua geração e autointitulada rainha do rap, Minaj desembarcou no Brasil uma única vez, em 2018, para um show privado. [MG]
Quer saber mais sobre a próxima edição do Lollapalooza Brasil? Então a gente já te convida a ficar de olho em nosso super especial aqui no Audiograma com todas as informações importantes sobre o festival.
Textos: Amanda Magalhães, Bárbara Monteiro, John Pereira, Juliana Suarez, Matheus Gouthier e Tullio Dias.