Quem é vivo sempre aparece e a nossa coluna Neo-Música está de volta após um bloqueio criativo complicado.
Eu não estava conseguindo colocar o que realmente sinto nos textos, estava ficando algo sem contexto e, por isso, a pausa de algumas semanas. No entanto, segunda eu conseguir escrever e fiquei feliz. A semana passou e agora eu estou aqui conseguindo escrever novamente para vocês com muita alegria.
Acordei bem cedo com saudades da praia e resolvi ouvir uma indicação musical. Sabe quando você vai em um lugar gostoso, um ambiente confortável e escuta uma música incrível e que te faz viajar para outros lugares? Quando escutei a voz da Mariana Furquim foi assim que me senti. Para ser mais especifica, me senti na beira da praia de Ubatuba, que é uns dos melhores lugares do mundo, na minha opinião.
Quer calmaria? Nesse final de ano é o que todos nós queremos né? Vem comigo que vou te apresentar a voz que irá ter de levar para um outro mundo mais calmo.
Já vou dizendo desde já que estou apaixonada por todas as canções. Não tem uma preferida, pois o álbum me ganhou por completo. Todas as canções me fazem lembrar de algo especial ou melhor, um momento importante da minha vida. Aqueles em que bate a saudade, como a tranquilidade da praia. Que saudade da praia minha gente.
Nascida na musical família Ozzetti, Mariana Furquim começou a cantar ainda na adolescência, somando, atualmente, quinze anos de participação ativa em rodas de samba.
Ao lado do compositor Dante Ozzetti, circulou com as apresentações do disco Ultrapássaro (2001). Em 2010, passou a integrar o Samba das Flores, acompanhada por Flora Poppovic e Paula Sanches. Três anos depois, convidada por Ná Ozzetti, esteve em uma das faixas do disco Embalar (2013).
Iniciou sua carreira solo com o lançamento do primeiro EP, Mariana Furquim, de 2014. Recentemente, artista iniciou o processo de estreia do álbum Princesa de Aiocá, após campanha de financiamento coletivo bem-sucedida no Catarse. A linha condutora é inspirada no mar e homenageia a divindade feminina Iemanjá, aliando ritmos brasileiros de raiz com arranjos contemporâneos assinados por Dante Ozzetti.
E foi o álbum Princesa de Aiocá que ganhou meu coração e tenho certeza que vai conquista o seu também.
O título, em alusão a um dos nomes que Iemanjá recebe em solo baiano, mostra bem ao que veio: com 11 faixas produzidas por Dante Ozzetti, o trabalho celebra a rainha das águas e padroeira dos pescadores. “Esse projeto é uma extensão daquilo que venho pesquisando desde 2014, quando divulguei o meu primeiro EP. Enxergo a música como conexão espiritual e fonte de energização. Por isso, cantar essa deusa, que reverencio em tudo que faço, tem sido um processo de muita imersão na potência feminina, no sagrado, nas sensações, histórias, mitos, mistérios e lendas desse universo tão forte e acolhedor”, revela Mariana. “Iemanjá é mulher, é mãe e tem um poder de transformação que todas nós também temos. Precisamos despertar para isso e quis que o meu álbum, de alguma maneira, fosse embalado por essa mensagem”, explica.
QUE TAL PARAMOS COM ESSE BLÁ, BLÁ, BLÁ TODO E VOCÊ DAR O PLAY AGORA MESMO NO SOM DE MARIANA?
O que achou da dica de hoje? Não deixe de ver outras dicas apresentadas aqui na coluna Neo-Música. Semana que vem volto com outra dica galera!