Falta pouco para o Lollapalooza Brasil e, claro, a ansiedade para o festival começa a tomar conta de quem vai bater ponto no Autódromo de Interlagos nos dias 23, 24 e 25 de março.
Isso não é diferente aqui no Audiograma e, claro, transformamos isso em lista. Separamos os 10 shows mais esperados pela equipe do site e listamos alguns motivos pelos quais você também deveria ver as apresentações, organizadas de acordo com a ordem dos shows.
Quem sabe a gente não se esbarra por lá, não é mesmo?
# Rincon Sapiência
O rapper está em sua melhor fase, com um show animado, banda ao vivo, figurinos incríveis e música mais ainda. Impossível ficar parado e sem vontade de dançar. As letras e o flow de Rincon Sapiência são um espetáculo à parte. Preste atenção e babe de admiração. Um dos melhores rappers que o Brasil já teve. [BM]
# Spoon
Capitaneados pelo vocalista Britt Daniel, os norte-americanos do Spoon chegam ao Brasil com a turnê de seu mais recente álbum, o elogiado Hot Thoughts, e provavelmente vai colocar o público no Palco Budweiser para dançar ao som de “Can I Sit Next to You” ou da faixa que dá nome ao disco. Além disso, o repertório promete um passeio interessante pelos outros oito álbuns e mais de vinte anos de carreira. [JP]
# Royal Blood
A dupla tem 5 anos, 2 discos lançados, já tocou no Rock in Rio e no mundo inteiro, foi apadrinhada pelo Arctic Monkeys e faz um som tão cheio e pesado que é difícil de acreditar que só tem mesmo dois caras no palco. Rocão sem frescura pra fazer aquele headbang e ficar com dor no pescoço no dia seguinte. Ah, sempre vale lembrar: é uma banda de rock SEM GUITARRA. Mas essa heresia é compensada pela forma incrível com que Mike Kerr toca o baixo, fazendo a vez dos dois instrumentos em um só. O baterista, Ben Thatcher, também não faz feio. [BM]
# Chance The Rapper
O rap está muito bem nesse ano de Lollapalooza. Mesmo sem Tyler, The Creator, o gênero será bem representado nos três dias de festival e um dos destaques acaba sendo Chancelor Johnathan Bennett ou, se preferir, Chance The Rapper. O músico vem colhendo os frutos do excelente Coloring Book, mixtape lançada em 2016 e que foi indicada (e vencedora) ao GRAMMY. Tudo isso graças ao sucesso de faixas como “Same Drugs”, “No Problem”, “Summer Friends” e “Angels”, que devem fazer parte do setlist em Interlagos. [JP]
# Zara Larsson
Zara Larsson desembarca pela primeira vez em terras tupiniquins prometendo um show animado e com muitos hits. A cantora sueca, revelação de uma geração que nos entrega talentos como MØ, SZA e Dua Lipa, chega ao Brasil com repertório digno das grandes divas pop, mesclando canções dos seus eps de estreia, bem como, So Good seu primeiro álbum. Fã de Beyoncé, a estreante do Lollapalooza Brasil traz consigo, além de ótimas canções, toda a sua estrutura com banda e dançarinos. Impossível mesmo vai ser ficar parado ao som de “Lush Life” e “Ain’t My Fault”. [AFM]
# Ventre
O power trio carioca é uma das coisas mais lindas a despontar na cena independente nos últimos anos. A começar pela postura dos artistas, que são pessoas incríveis, além da química e do entrosamento que têm ao vivo. Na bateria, a incrível Larissa Conforto, que recentemente se mudou para São Paulo e tem tocado com muitos artistas (de Tiê a Papisa e Thiago Pethit). Recentemente, eles abriram o show da banda japonesa Toe junto com os amigos do E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante. O som mistura rock, jazz e experimental em uma brisa gostosa de ouvir e sentir. Total vibes. [BM]
# Anderson .Paak
É impossível não se apaixonar por Anderson .Paak. O cara é simplesmente a personificação de talento. Canta muito, toca bateria pra caralho, compõe canções nada óbvias e super empolgantes, tem a maior presença de palco, é simpático e ainda tem uma história de vida muito louca de superação. Ele está no auge da sua carreira e é muito bacana ver um festival trazendo um artista em seu ápice, surfando no hype e no sucesso mundo afora, para o Brasil. Foi-se o tempo em que a gente ficava atrasado e só via as coisas muito depois de EUA e Europa. Amém. [BM]
# David Byrne
David Byrne já era um dos shows mais esperados nesse Lollapalooza e, após as apresentações nos festivais vizinhos, se tornou uma das obrigações de todo o ser humano que estiver em Interlagos no sábado. É uma performance única e que pode se transformar em um dos grandes momentos do Lolla. Dito isso, aviso que apenas os fãs de Mac Miller possuem desculpa para não vê-lo, já que os dois se apresentam no mesmo horário. [JP]
# Sofi Tukker
A dupla é a cara da globalização, no bom sentido. Super multicultural, a banda é formada por uma alemã e um americano que tocam múltiplos instrumentos e misturam letras em inglês e português brasileiro porque a Sophie morou no Rio de Janeiro e se apaixonou pelo Brasil. Sabe aquela história de que os gringos dão mais valor para a música brasileira do que a gente mesmo?! Então. O som da Sofi Tukker é muito moderno, urbano e cool. Tem guitarra de rock, tem batida eletrônica, tem elementos de jazz e de música brasileira, tem um vocal delicioso, é chiclete, envolvente e dançante. Trilha sonora perfeita para uma festa com amigos em casa ou um fim de tarde na praia. Uma das músicas deles (“Best Friend”) foi parar num comercial de iPhone e aí ganharam o mundo. Vale a pena chegar cedo no Autódromo pra ver. [BM]
# Lana Del Rey
Lana Del Rey esqueceu no churrasco os outros estados nesta vinda ao Brasil, mas seria pior se não houvesse transmissão na TV. Além de seu fácil carisma, quem ficar de olho no palco em que ela pisar quer ouvir os seus clássicos dos álbuns Born To Die e Paradise, mas também vai ver pela primeira vez tudo o que vem a partir daí, já que ela não trouxe ao Brasil os shows dos álbuns Ultraviolence e Honeymoon. O que gostaria muito de ver são as faixas mais marcantes do seu último trabalho, Lust For Life, como “God Bless America” (e coincidentemente ela não deixa de estar na América), justamente pelo caos sociopolítico que o Brasil enfrenta, mas também os ótimos singles que vieram nesta era. [YC]
Quer saber tudo sobre a próxima edição do Lollapalooza Brasil? Então não perca tempo e dê uma olhada em nosso especial aqui no Audiograma!
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Textos por Ana Flávia Miranda, Bárbara Monteiro, John Pereira e Yuri Carvalho.