Eu não sei você, mas eu curto muito assistir clipes! E se o resultado final for um equilíbrio artístico, uma extensão visual da música ou uma complementação capaz de impressionar, emocionar e sei lá mais o que, só nos resta aplaudir essa peça que chega a alcançar um novo nível!
Sabendo disso, conseguimos imaginar a dificuldade na hora de selecionar o que fazer, que imagens usar, o conceito e etc. (imagina a trabalheira).
Mas, para nós curtidores, é fácil ver quando a balança está desequilibrada. Tem casos onde o vídeo é tão bom que consegue fazer a música que acompanha ficar boa, e tem caso onde as músicas pedem mais do que as imagens entregam e é isso o que temos hoje na DICA5!
Separamos cinco músicas que mereciam mesmo ter um vídeo clipe melhor do que o que existem!
Let’s Go!
# Sean Kingston – Fire Burning
“Alguém chama a polícia!”
Sim, voltemos um pouco no tempo! Sean Kingston era um nome que estava brigando ali nos meados dos 2000 e alguma coisa por espaço no cenário ~hip pop hop~! Sean tinha um destaque pois era super jovem e tinha um background diferente por ter vivido maior parte da infância na Jamaica, mas enfim…
O rapaz tava aí aparecendo, a música é boa, mas o clipe… Mais genérico impossível! Carro, festa, pessoas dançando e acabou! Nenhuma criatividade no visual, no figurino, nos cortes, nada. Chega um momento em que fica cansativo assistir as mesmas cenas. Quem sabe se tivesse um pouco mais de criatividade nesse single a carreira do Sean não teria sido diferente.
# Kaleo – Way Down We Go
Graças ao Wolverine, a banda Kaleo se viu no spotlight pois todo mundo estava procurando quem cantava essa faixa que conversou muito bem com a temática e o conceito do filme que seria laçado.
O problema foi que a música não conversou com o próprio clipe, onde nada acontece. Nesse caso acho que a edição também atrapalhou muito o vídeo. Quando a música pede uma escalada na segunda parte, o vídeo não entrega. Era melhor ter saído um vídeo promo com imagens do filme, certamente o teriam feito mais memorável.
# Rihanna – Don’t Stop The Music
Carro, festa, pessoas dançando e mais nada! Já vimos isso por aqui certo?
Essa é uma pena, pois é uma das músicas que eu mais curto da RiRi até hoje! A música acaba e te deixa com vontade de escutar novamente, mas o vídeo consegue fazer o oposto…
Estava fácil, pois a música é muito boa, mas fica lá a Rihanna dando umas faces e sorrisos, batendo palminha no ritmo da música… só isso. E o pior de tudo, é que temos um sample muito bem encaixado o rei do pop e não me aparece ninguém para fazer um “Woooo” ao estilo MJ, ninguém nem com uma luvinha branca?!?!? Caraca!
Essa música merecia muito mais!
# Halestorm – Mayhem
Aqui temos um curioso caso em que o vídeo foi capaz de tirar energia da música.
Clipes de bandas de rock, acredito eu que seja bem mais complicado de se produzir, muito pelo estilo mesmo. Então, as vezes concordo que é mais fácil colocar a banda tocando e tals.
Mas aqui não funcionou, pois a balança está completamente desequilibrada. Apesar dos músicos da banda tocarem e interpretarem com energia em frente as câmeras, essa energia não é nem 10% do que a música está pedindo.
E foi simples, demais gente um cenário só? Takes individuais? Cadê a banda junta quebrando tudo? Imagens de qualquer apresentação seriam melhores do que o vídeo.
# Lady Gaga – Applause
Quando se fala em Lady Gaga, já sabemos o que esperar!
Mas no single “Applause”, a Mother Monster pode ter perdido a medida do experimentalismo. Com decorrer do vídeo a música animada, empolgante, mas sem querer querendo, como diria o Chaves, você fica obrigado a perguntar o que está acontecendo?
Cabeças saindo de jarros, efeitos questionáveis, um preto e branco que não combina com a vibe do som. “Applause”, apesar de ser uma música bem boa, ficou facilmente esquecida pelo meio dos seus outros hits. Talvez esse vídeo tenha ajudado!