Capa da Rolling Stone norte-americana, Kendrick Lamar falou sobre vários assuntos em uma entrevista bem interessante.
Um dos assuntos abordados na conversa foi sobre o uso de ghostwriters, prática que vem se tornando comum entre rappers do cenário atual. Perguntado sobre a questão, Kendrick foi sincero.
“Depende de qual arena você está se colocando. Eu me chamo de melhor rapper. Eu não posso me chamar de melhor rapper se eu tenho um escritor fantasma”, afirmou. “Se você está dizendo que você é um diferente tipo de artista e você não se importa com a forma de arte de ser o melhor rapper, então tudo bem. Faça boa música. Mas o título, ele não estará lá”, completou, Kendrick.
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A prática consiste no uso de uma pessoa que escreve as letras e rimas para os cantores e não é creditado como compositor, permitindo que tal artista possa registrar a letra como se fosse uma composição sua.
Vários nomes já foram acusados de utilizar esse método. Um dos recentes envolve os rappers Drake e Meek Mill, que acusou o primeiro de não escrever as suas letras.
Em outro ponto da conversa, Kendrick falou sobre a polêmica envolvendo a canção “Bad Blood” e a rixa criada em torno da música de Taylor Swift. Lamar participa da faixa que teria sido criada como indireta para Katy Perry e que, desde então, vem sendo motivo de polêmica entre as duas cantoras.
Perguntado sobre a situação e se ele estava ciente de que se envolver na música parecia que ele estava tomando partido na polêmica, o rapper riu e disse que não estava ciente da história.
“Não, eu não estava ciente disso, mano”, disse. “O que torna ainda mais engraçado agora, com certeza. Isso está muito além da minha preocupação. Eu tenho que ficar longe disso, com certeza”, completou.