Com um BH Hall lotado e com pessoas de todas as idades, Djavan mais uma vez garantiu a satisfação do público com um show repleto de grandes sucessos, como “Fato Consumado”, “Sina”, “Flor de Lis” e “Azul”. Músicas do disco Vidas pra Contar, lançado em 2015, também foram tocadas e agradaram bastante.
Além do repertório, outra coisa que agradou bastante foi a grande interação do cantor durante o show. Várias foram as vezes que Djavan se abaixava para cumprimentar os fãs que estavam próximos ao palco. Também conversou bastante com o público, como no início do show, dizendo que a apresentação era dedicada ao “amor não correspondido”, provocando gritos e risadas. E por falar em reação da plateia, acho que nem em fotos de recém nascidos ou de cachorros no Facebook, vejo tanta gente dizendo “lindo”. Adjetivos como “gostoso” e “delícia” também eram ditos com uma certa frequência.
Mas quando o assunto é interação com o público, nada superava as músicas que Djavan deixava a plateia cantar e ficava apenas tocando. “Açaí” foi uma das mais emblemáticas… É uma das que Djavan toca no violão, sentado em um banquinho. Em várias oportunidades cantava a primeira parte de uma música e deixava a parte seguinte só para a plateia.
Deixando a música de lado, o que achei mais legal foi o público. Vi um número bem razoável de adolescentes e tinha adultos de todas as idades mesmo e, até mesmo, pessoas de idades bem diferentes que foram ao show juntas, mesmo sem parentesco. Fiquei perto de duas amigas e conversamos durante todo o show. Uma delas tinha seus vinte e poucos anos e a outra, que é evidente que não perguntei a idade, já tinha um filho que passou dos quarenta.
Enfim… público bom, repertório bom e banda melhor ainda. Na saída todo mundo parecia muito satisfeito e ainda deu tempo para rir com uma mulher – que parecia já ter bebido umas a mais – mandando um áudio pra alguém, cantando uma das músicas do show.
Já pode marcar o próximo, Djavan!
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Foto: Ellen Rosa