20) Views, do Drake
Sabe aqueles discos bem produzidos e que se encaixam perfeitamente no formato pretendido? Esse é o Views, álbum que o Drake lançou neste ano. E isso não é um problema, antes que alguém pense o contrário. Views é bem produzido, conta bom boas faixas e marcou o hip hop em 2016. “One Dance” tá lá. “Controlla” também. [JP]
19) Problema Meu, da Clarice Falcão
Clarice Falcão aposta em uma nova sonoridade em seu segundo álbum. Produzido por Kassin, o disco tem mais do que só os violões do primeiro trabalho. O disco flerta com diversos estilos e se destaca por suas composições simples e que grudam em sua cabeça logo no primeiro play. [JP]
18) This Is Acting, da Sia
This Is Acting é o resultado de anos de composições feitas por Sia e que acabaram não sendo utilizadas por nomes como Adele, Beyoncé, Katy Perry, Shakira e Rihanna, entre outros. Por isso, o disco tem de tudo um pouco e não funciona como uma unidade. Apesar desse pequeno detalhe, o disco é repleto de boas composições e músicas bem interessantes. É como se fosse uma coletânea de sucessos. E se tem uma coisa que a Sia sabe fazer é sucesso.[JP]
17) 7/27, do Fifth Harmony
O segundo álbum e último com Camila Cabello ironicamente marcou um Fifth Harmony com mais investimento e mais divulgação. O álbum resultou em mais hits, uma turnê maior, mais produção ao redor de seus clipes e um amadurecimento musical notável, mas não foi o suficiente para segurar a harmonia interna. [ER]
16) A Seat at The Table, da Solange
A Seat at The Table mostra a força criativa de Solange Knowles e, a exemplo do trabalho da irmã, também é uma forma de diálogo com a comunidade negra e isso fica evidente ao longo das 21 faixas do registro. É um disco que mostra a evolução de Solange, que se cercou de nomes como André 3000 e Rostam Batmanglij (ex-Vampire Weekend) para entregar aquele que é o seu melhor trabalho até hoje. [JP]
15) Coloring Book, do Chance The Rapper
Coloring Book é o nome da nova mixtape de Chance The Rapper. No trabalho, o rapper norte-americano conta com um time grande de convidados que vão de Kanye West a Justin Bieber, passando por Saba, Future e T-Pain. Quem também faz parte da mixtape é a dupla Lil Wayne e 2 Chainz, que dividem com Chance os vocais da interessante “No Problem”, uma das melhores faixas da mixtape. [JP]
14) Revolution Radio, do Green Day
Depois de uma trilogia bem questionável e problemas internos, parece que o Green Day voltou aos trilhos e isso resultou em um interessante disco. Composto por doze faixas, Revolution Radio mostra um trio próximo daquele do início de carreira, mas sem perder o lado grandioso construído com o American Idiot. [JP]
13) Here, da Alicia Keys
Here é um daqueles discos que você indica sem medo para as pessoas ouvirem. Por todos os elementos envolvidos e, principalmente, pela grandiosa Alicia Keys, Here é talvez um dos álbuns mais importantes e marcantes da carreira da cantora. O disco é sobre ela, sobre você, sobre mim, sobre o mundo em que vivemos. E mesmo se fosse sobre o nascimento de uma batata, é um disco da Alicia Keys e isso já seria um grande requisito. [JP]
12) AIM, da M.I.A.
Repleto de boas músicas e participações de nomes como Zayn, Diplo e GENER8ION, AIM conta com músicas que vão te fazer dançar logo no primeiro play. Ou você duvida do poder de M.I.A. com “Borders”, “Freedun”, “Visa” e “Bird Song”? [JP]
11) Lemonade, da Beyoncé
Beyoncé é um poço inesgotável de talento e criatividade e, a cada álbum, a cantora mostra que ainda tem muita coisa guardada para os surpreender. Lemonade não é diferente e só mostra todo o crescimento intelectual pela qual a sua carreira passa. Falando de questões pessoais e sociais, o disco é marcante de várias formas, principalmente pelo seu álbum visual. O único problema é ele não estar disponível de forma mais ampla para audição… mas isso não conta pontos para essa lista, não é mesmo? [JP]
10) Starboy, do The Weeknd
Abel Tesfaye se cercou de gente boa em seu novo álbum, Starboy. Nomes como Doc McKinney, Cashmere Cat e Diplo fazem parte do time de produtores do álbum, que tem convidados especiais como Daft Punk, Lana Del Rey, Kendrick Lamar e Future. Com o seu espaço cada vez mais consolidado no cenário musical, The Weeknd entrega um som vez mais comercial, com hits e uma das melhores músicas do ano, “False Alarm”. [JP]
09) You Want it Darker, Leonard Cohen
You Want It Darker é reflexo de todas as experiências e a soma de todo legado criativo de Leonard Cohen ao longo de sua carreira. É difícil não se emocionar com as letras declamadas de “Traveling Light” e da faixa que dá nome ao disco. É difícil não se prender com toda a intimidade imposta em cada uma das faixas. É difícil não se tomar pela emoção, principalmente ao lembrar que esse disco foi uma despedida. Uma bela e triste despedida. [JP]
08) Hardwired… To Self Destruct, do Metallica
O Metallica saiu da zona de conforto e voltou a boa forma. O disco flerta com as suas origens, presta homenagens a Lemmy Kilmister e Cliff Burton e o melhor: Entrega boas faixas capazes de motivar até o mais crítico fã da banda. [JP]
07) Man About Town, do Mayer Hawthorne
Em abril, Mayer Hawthorne colocou na rua o seu quarto álbum de estúdio, Man About Town. Com dez faixas, é difícil escolher aquelas que são os destaques do novo trabalho de Mayer. Poderia indicar “Get You Back”, “The Valley”, “Fancy Clothes”, “Book Of Broken Heart” ou então “Love Like That” sem nenhuma culpa. Ou seja, a dica é: Ouça o disco todo. [JP]
06) Blonde, do Frank Ocean
Foram quatro anos de espera pelo sucessor de Channel Orange e Frank Ocean não decepcionou. Com 17 faixas, Blonde mostra um cara que está em busca de um som cada vez mais próprio, sem se importar com o mainstream ou como as coisas vão acontecer. Mesmo que pra isso seja preciso soltar um álbum visual (Endless) para burlar contrato com sua gravadora ou não se interessar pelo Grammy a ponto de não enviar seus álbuns para a academia. Esse é o Frank Ocean… e que ele continue assim. A música agradece. [JP]
05) Joanne, da Lady Gaga
Joanne é a Lady Gaga que muitos nunca pensaram que seria possível ver dentro da música pop. É a sua bela voz, uma produção limpa e sem todos os excessos que fizeram parte de sua carreira até então. É a Gaga que eu sempre quis ouvir, para ser sincero. [JP]
04) A Moon Shaped Pool, do Radiohead
Ao invés de perguntar se no céu tem pão, o Didi começou a perguntar se dá para ouvir o disco novo do Radiohead num outro nível. Pois é preciso mesmo ter uma cabeça evoluída para se apaixonar perdidamente pelas músicas. O restante das pessoas apenas sabe que está diante algo especial. [TD]
03) ANTI, da Rihanna
Rihanna assume as rédeas da própria carreira e faz um disco como bem entende e, para o desespero dos fãs acostumados com um álbum por ano, lançou quando quis. Para quem estava acostumado com a Rihanna para as pistas pode até ter soado estranho no início, mas o resultado final é de dar inveja a qualquer um: um dos maiores hits da carreira com “Work”, recorde pessoal de 42 semanas no Hot 100 da Billboard e seu 40º top 20 da carreira com “Love On The Brain”. [ER]
02) Blackstar, do David Bowie
Eu poderia colocar aqui diversos motivos pelos quais você deveria ouvir “Girl Loves Me”, “Lazarus”, “Sue (Or In A Season Of Crime)” ou todo o Blackstar, último álbum lançado por David Bowie. O disco é mais um trabalho interessante de um dos grandes nomes da música e, com sete faixas e pouco mais de quarenta minutos, é uma despedida digna de Bowie, repleta de qualidade e emoção. [JP]
01) Gore, do Deftones
Gore mostra diversas influências externas e tira o conforto do ouvinte por desarmonizar o que o Deftones sempre ofereceu de som. Algumas músicas apresentam uma melodia suave e ritmada, fugindo um pouco da tradicional “porradaria” da banda. Com uma mixagem um pouco diferente, o baixo e bateria aparecem um pouco mais tímidos nesse trabalho. É um disco agressivo e ácido, tornando impossível sair indiferente diante dessa nova proposta musical trazida pelo Deftones. [KD]
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