O Iron Maiden está voltando para o Brasil para mais uma série de shows. Desta vez, os ingleses da maior banda de metal da história chegam para apresentar a The Book of Souls World Tour. Serão cinco apresentações, começando quinta-feira, 17, no Rio, depois vindo para Belo Horizonte (19), Brasília (22), Fortaleza (24) e São Paulo (26). Para comemorar o retorno da Donzela de Ferro, preparamos sete dicas para quem ainda não sabe se deveria ir ao show.
#1 – Steve Harris é Deus
Pode perguntar para aquele seu amigo esquisito que fica ouvindo metal no intervalo das aulas e mexendo com os dedos da mão como se estivesse tocando um baixo invisível! Gente esquisita geralmente é baixista mesmo e qualquer um que toque baixo sabe o valor de Steve Harris (se não souber, está fazendo tudo errado e ainda deve tocar usando palhetas…).
Steve Harris é o líder e fundador do Iron Maiden. Foi ele quem reuniu a turma e compôs as principais canções, mas mais do que isso, Harris é um dos maiores bass heroes vivos da história. Talvez apenas Paul McCartney consiga competir com ele em importância. Dono de uma técnica única, a tal da cavalada (reparem como as linhas de baixo são rápidas como se fosse o som de um cavalo trotando), Harris e seu Fender Precision garantem um verdadeiro show a parte – independente de você ser fã ou não da banda.
#2 – Sempre pode ser a última chance!
O Iron Maiden foi formado em 1975. São quarenta anos de estrada e com a morte de David Bowie no começo do ano ficou a certeza de que nossos ídolos não são imortais – exceto Keith Richards.
Mesmo sendo arroz de festa dos palcos brasileiros com turnês quase que anuais por aqui, nunca se sabe quando será a última vez. Independente dos shows desta turnê serem repetitivos (até agora tocaram não apresentaram nenhuma mudança no setlist de 15 músicas) e ficar aquela sensação de que irá faltar X ou Y, ainda assim estamos falando dos pioneiros do metal. Portanto, pense bem se vale mesmo a pena “esperar pela próxima…”
#3 – Bruce Dickinson ainda é uma das maiores vozes da música
Uma das curiosidades sobre o Iron Maiden é que a banda viaja a bordo de um avião particular pilotado pelo próprio vocalista. Infelizmente, o avião teve um acidente no Chile e os brasileiros não terão a chance de ver o Ed Force One pousando nos nossos aeroportos.
Bruce Dickinson nem sempre foi o vocalista do Iron. Paul Di’Anno era o cantor na formação original e permaneceu de 1978 a 1981, quando deu lugar para Dickinson, que abandonou a barca em 1993. Blaze Bayley o substituiu até 1999, mas convenhamos que não é qualquer um que consegue fazer isso, certo? Dickinson retornou e está aí até hoje. Parte essencial do que é o Iron Maiden.
Além da atração de três guitarristas virtuoses, um baterista animal e um baixista lendário, ainda estamos falando de uma banda que tem Bruce Dickinson nos vocais.
#4- Para rir de quem ainda insiste na ridícula história de que a banda faz adoração ao capiroto
Meu velho. Já ouvi cada história sobre o Iron Maiden e sua suposta ligação com o capeta, que hoje nem me surpreendo mais com os absurdos. Nada vai superar a sugestão de incesto gay por causa do sobrenome do vocalista. Sim! Algum demente percebeu o significado de “Dick-in-son” (pinto no filho) e ao invés de levar na zoeira, transformou em motivo para outros idiotas odiarem a banda.
Então, para deixar a sua tia crente louca, diga que foi no show dos caras do “666”.
#5- Possuem a sua própria marca de cerveja: Trooper
Se você se pergunta como diabos uma cerveja pode ser um motivo para ir à um show, aposto que você é novo nisso. Cerveja faz parte da experiência de assistir concertos de rock memoráveis. Cervejas boas, vejam bem!
Numa parceria com a cervejaria Robinsons, o Iron Maiden lançou a Trooper, uma cerveja artesanal que pode ser encontrada facilmente para compra em diversos sites nacionais por um preço razoável. A questão é saber se teremos a venda da cerveja nas apresentações da banda na turnê brasileira…
#6- “Fear of the Dark”
O grito dos fãs brasileiros acompanhando a guitarra na introdução de “Fear of the Dark” no Rock in Rio III, em 2001, é uma das coisas mais arrepiantes que um fã de boa música pode encontrar.
Presença obrigatória no repertório dos shows, a faixa está no disco homônimo de 1992, o último que Dickinson gravou antes de deixar a Donzela de Ferro. Hoje é uma das principais canções do repertório do Iron Maiden e uma das mais conhecidas dos fãs.
#7- A banda tem um zumbi chamado Eddie como mascote.
Ok. Pode não ser 100% zumbi, mas o que diabos podemos dizer sobre as múmias? Criação do ilustrador Derek Riggs, que já fez capas para o Dream Theater e Stratovarius, o mascote pode ter sido inspirado numa foto de um soldado japonês morto durante a Segunda Guerra Mundial. Mórbido.
Em algumas turnês, a produção preparação uma interação bacana do Eddie nos shows, como no vídeo abaixo: