No próximo dia 02 de setembro, a produção do Lollapalooza Brasil libera a venda dos LollaPass, os passaportes para os dois dias da edição 2016 do festival, que acontece nos dias 12 e 13 de março, no Autódromo de Interlagos.
Ainda que nada tenha sido confirmado oficialmente, especulações em torno das atrações do Lollapalooza Brasil 2016 já começaram a pipocar em diversos sites e vindas de diversas fontes. Nomes como Noel Gallagher, Mumford & Sons, Sam Smith, Florence + The Machine, Alabama Shakes, Of Monsters And Men, Albert Hammond Jr., Marina and The Diamonds, HAIM e Tame Impala já foram sondadas por um, confirmadas por outros e já mexem com a cabeça de quem planeja comprar ingressos na próxima quarta-feira.
Antes da lista oficial sair, resolvemos sentar e apontar atrações que a gente gostaria de ver na próxima edição do Lollapalooza. Usamos o nosso coração, mas também adotamos a razão para não apontar nomes irreais ou que passaram/passarão pelo país em períodos próximos ao festival.
[youtube]http://youtu.be/SR0smS1ZooE[/youtube]
# Coldplay
Os tempos não são favoráveis para experimentações e investimentos de risco. Na indústria dos grandes festivais não é diferente. Prova disso é que o Rock in Rio não botou a mão no bolso para atrair atrações de peso para a sua edição de 30 anos. O Lolla já abriu espaço para um dia mais pop no seu lineup, ao mesmo tempo que passou a abrigar atrações do extinto Festival Planeta Terra. O Coldplay seria um belo headliner para encerrar o evento e garantir que o domingo seja um dia de sucesso, assim como nas primeiras edições do festival. [TD]
# Blur
Damon Albarn e companhia toca na América do Sul em outubro, mas o Brasil ficou de fora. Se a gente precisa de uma banda de peso no Lollapalooza, porque não pensar na chance de ouvir “Song 2″ ao vivo em março? [JP]
# Radiohead
Ed, Jonny, Phil, Colin e Thom estão gravando o novo disco do Radiohead há um ano. Após tantos meses dentro do estúdio, é de se esperar que um lançamento surpresa aconteça a qualquer momento. Por mais improvável que seja uma banda do porte do Radiohead vir para a América do Sul tão no começo de uma nova turnê, o dinheiro sempre fala mais alto. Os britânicos vieram ao Brasil apenas uma vez, em 2009, e desde então são sondados sempre pelos grandes festivais. Sonhar ou acreditar no Radiohead no Lollapalooza 2016 não é nenhum absurdo. [TD]
# The Libertines
Os caras fizeram as pazes, estão felizes e tão soltando álbum novo. A banda veio ao Brasil em 2004 para o Tim Festival e, mais de dez anos depois, esses motivos já são suficientes para uma volta, certo? [JP]
# Lana Del Rey
Ela é a cara dos festivais lá fora. Deveria ser nome forte dos festivais por aqui também. [YC]
# Macklemore & Ryan Lewis
A dupla já deveria ter vindo ao Brasil faz muito tempo. Desde o lançamento de The Heist, em 2012, que bato na tecla entre amigos de que seria sensacional ouvir “Can’t Hold Us” em um festival. Ainda que não esteja tão em evidência como nos anos anteriores, é uma aposta quase certa de bom show. [JP]
[youtube]http://youtu.be/cn8c0Dk4YQ4[/youtube]
# Kendrick Lamar
Queridinho do hip hop atual, Kendrick soltou neste ano o excelente To Pimp A Butterfly. Aclamado pela crítica e com excelentes shows lá fora, seria uma boa aposta do festival. É algo que está em visibilidade e merece uma atenção especial. Se o cachê permitir, ver Kendrick colocar Interlagos abaixo numa noite de sábado seria sensacional. [JP]
# Ryan Adams
Quem não tem cão caça com gato, certo? Se não temos Taylor Swift, que tal ouvir o Ryan Adams cantando as músicas do 1989 ao vivo em São Paulo? Talvez seja o mais próximo dela que o Brasil pode ter, inclusive. No entanto, esse não é o único motivo. Adams é foda no que faz e seria um bom nome para o público ~old school~ do festival. [JP]
# Brandon Flowers
Muita gente preferia ver o The Killers, isso é certo. No entanto, no atual estágio da banda, vale mais ver um show solo do Flowers ancorado em seu mais recente álbum, The Desired Effect, do que correr o risco de ouvir músicas daquele disco meia boca chamado Battle Born. [JP]
# The National
A banda não está fazendo muitos shows em 2015, mas não custa tentar convencer os caras a virem para o país em 2016 e experimentar um pouco do material novo. O The National é a cara do Lollapalooza. [TD]
# Gary Clark Jr.
Em 2013, Gary Clark deu as caras no Lollapalooza Brasil e apresentou um pouco daquilo que faz com maestria em cima do palco. O cara domina uma guitarra como ninguém e, nessa onda de retornos e reciclagem dos lineups passados, seria uma excelente aposta para 2016. De quebra, ainda me faria riscar um nome importante da minha lista de shows que gostaria de ver antes de morrer. [JP]
# Stereophonics
Se tem uma música que eu gostaria de ouvir ao vivo nessa vida é “Maybe Tomorrow”. Ela faz parte de uma lista de de clássicos do britpop que eu cresci ouvindo mas, por motivos alheios a minha vontade, não pude curtir ao vivo até hoje. Talvez porque a banda venha pouco ao Brasil ou, quem sabe, porque eu ainda não consegui ir ao encontro deles no Pais de Gales. Inclusive, agora bateu uma vontade enorme de ouvir o último álbum deles, Graffiti On The Train (2013). [JP]
[youtube]http://youtu.be/ByxMuiwY3Es[/youtube]
# Hurts
O Duo britanico tem um publico fiel no leste europeu, onde divulga e faz shows com mais frequência fora da Inglaterra. Mesmo assim, Theo e Adam chegaram com suas músicas e clipes trágicos aos ouvidos dos brasileiros e arrecadaram mais admiradores depois da participação no single “Under Control”, do DJ Calvin Harris. [ER]
# Chris Cornell
O vocalista do Soundgarden poderia muito bem se trancar com a base do Rage Against The Machine e anunciar a volta do Audioslave. No entanto, enquanto isso não passa de um sonho maluco que tenho na cabeça, Cornell poderia ser um dos nomes do Lolla 2016, seja com uma banda completa ou no formato voz e violão que arrebatou corações no finado SWU. Motivos para isso? No mês de setembro que se aproxima, Cornell solta um novo álbum solo, Higher Truth. [JP]
# Portishead
Em tempos que até o David Gilmour está vindo para o Brasil, por que não acreditar que o Portishead pode vir também? A vinda de uma das atrações mais desejadas do público brasileiro poderia ser facilitada caso o Radiohead fosse confirmado como uma das atrações. Você consegue imaginar como seria ver as duas bandas no mesmo dia? Eu não. [TD]
# Mark Ronson
Ronson fechando a noite de domingo no Palco Perry e deixando quem curte música eletrônica louco? Sim, por favor. [JP]
# James Bay
James Bay é um músico a parte. Na verdade, junto de Ezra e Hozier formam o trio de ouro do Reino Unido atualmente. Acontece que o indicado ao VMA 2015 por melhor vídeo com o single “Hold Back The River” conseguiu tornar Chaos and The Calm um verdadeiro sucesso na indústria fonográfica. Se não bastasse, o “irmão gêmeo do Jack White” conseguir levar diversas premiações ao redor do mundo, seu disco é um dos mais comentados em termos de qualidade e sonoridade por críticos da Grã Bretanha. Vale com toda a certeza uma vaguinha no Lolla! [AFM]
# Johnny Hooker
De Recife para o mundo. Esse é Johnny Hooker. Com 28 anos anos nas costas e levando para os palcos uma mistura de Glam Rock, Pop e Tropicalismo, Hooker lançou nesse ano o excelente Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!, onde fala sobre os mais diversos tipo de relações, amores e desilusões, de uma forma escrachada e, muitas vezes, sendo direto ao ponto. Dentre os novos nomes nacionais, é uma boa aposta. [JP]
[youtube]http://youtu.be/C3LK5ELvZwI[/youtube]
# Danko Jones
A banda capitaneada por Danko está rodando o mundo com a turnê de divulgação de seu mais recente álbum, Fire Music. É rock, é bom, é o artista indicado para tocar num sábado a tarde no palco Onix. Principalmente tocando “Gonna Be A Fight Tonight”. [JP]
# Ed Sheeran
Assim como o Coldplay seria a garantia de ingressos vendidos, o Lollapalooza poderia apostar no jovem ruivo “molhador de calcinhas” que se apresentou recentemente no país e vendeu bem para a multidão de fãs adolescentes que apreciam o seu som. [TD]
# Franz Ferdinand (ou o FFS, pode ser também)
Em 2015, o Franz Ferdinand esteve perto de desembarcar (de novo) no Brasil. O novo álbum e a turnê de divulgação da parceria entre a banda capitaneada por Alex Kapranos e o Sparks podem atrapalhar os planos de ver apenas o Franz no Brasil por enquanto… mas nada que prejudique um convite esperto ou, quem sabe, que o próprio FFS desembarque em terras tupiniquins. [JP]
# Joss Stone
Joss ama o Brasil, o Brasil ama Joss e isso já seria suficiente para a gente ter mais uma vez aquele loira linda pisando em terras brasileiras para cantar as suas músicas. No entanto, agora existe um elemento ainda melhor: Ela está com novas músicas. Vai, vale a pena pensar a respeito, não? [JP]
# Angus and Julia Stone
Já passou da hora dos irmãos Stone, donos de toda a música na Austrália, desembarcarem em terras tupiniquins. A dupla até chegou a confirmar uma apresentação no Cine Joia (SP), em novembro deste ano, mas logo foi cancelada depois do convite irrecusável pelos britânicos do Fleetwood Mac para abertura da tour da banda pelo velho continente. O cancelamento desapontou muita gente por aí, mas ao mesmo tempo, reacendeu uma luzinha na lá no fim do túnel que o show está perto, muito perto. [AFM]
# The Gaslight Anthem
Esse é um desejo pessoal. É um amor pessoal. Sei que existem outras pessoas no Brasil que são fãs do TGA, mas a chance real de hiato por tempo indeterminado me faz aproveitar esse post para implorar: Lollapalooza, negocia e inclua o Gaslight Anthem no lineup pelo amor de Deus. [JP]
[youtube]http://youtu.be/nzAeEw0A_AU[/youtube]
# Sia
Assim como “Royals” em 2014 e “Happy” em 2015, “Chandelier” seria a música do festival em 2016, sim ou claro? O importante é que, assim como vários nomes dessa lista, já passou da hora da Sia visitar o Brasil e fazer um show para a gente. [JP]
# The Weeknd
Abel aparecia nos festivais gringos junto com o bro Drake. Juntos, fizeram uma ótima performance de “Crew Love” no Wireless Festival, em Londres. The Weeknd agora é mainstream (graças ao single “Earned It” da trilha do filme 50SOG) e um dos artistas mais interessantes da atualidade. [ER]
# Supercombo
2015 foi o ano da Scalene e do Far From Alaska. 2016 é o ano da Supercombo invadir Interlagos e tocar no Lollapalooza. Vivendo talvez a melhor fase da carreira, a banda tem repertório e força suficiente para ser um dos grandes nomes nacionais do festival, principalmente quando falamos de seu mais recente álbum, Amianto (2014). No entanto, eu ficaria muito feliz ao ouvir várias das músicas presentes no disco Sal Grosso, lançado em 2011. [JP]
# Twenty One Pilots
O Twenty One Pilots é um duo formado por Tyler Joseph e Joshua Dun. Em 2012, o grupo assinou contrato com a Atlantic Records, gravadora subsidiária da Fueled by Ramen. O disco atual, Blurryface, chegou recentemente ao Brasil e é um composto formado por teclado, sintetizador, bateria e batidas eletrônicas. A dupla ja se aprensentou em edições internacionais do Lollapalooza e está confirmada na edição de 2016 em Chicago, sendo assim, porque não tê-los aqui no Brasil também? [MD]
# City And Colour
Novo álbum, novas músicas, novo show… o City And Colour veio ao Brasil em março para uma série de shows no Rio e em São Paulo. Com o novo trabalho, vale a tentativa de mais uma passagem por aqui. Não sei vocês, mas a ideia de ouvir o Dallas Green falando sobre o coração em um fim de tarde com o sol se pondo em Interlagos me parece ser a tradução de um clima ideal. No meu caso, só faltaria alguém especial para cantar junto. [JP]
# Hozier
Assim como o Mr. Bay e Mr. Ezra, Hozier é um cara a parte. Não foram só os seus singles chicletes que conquistaram o público, mas sim a sua voz (marcante, aliás), o charme e o talento irlandês de produzir belas e eficazes canções. Fala sério: pensa nesse cara no Lollapalooza. Pensou? Prevejo um grande e belo show, literalmente… [AFM]
[youtube]http://youtu.be/lhxJNppEnOE[/youtube]
# Charli XCX
Charli é um nome forte do atual cenário pop adolescente que protesta e busca quebrar as regras. Mais do que isso, Charli XCX entregou um show interessante no Glastonbury, no Lolla Chicago e merece uma atenção especial das edições pela América do Sul. E isso já deveria ter acontecido nesse ano. Duvido que você não vai bater o pezinho cantando “Break The Rules” se ela vier, ok? [JP]
# George Ezra
Ele foi uma das grandes revelações da música britânica em 2014, revelação para a imprensa que fique claro – e dono de um hit que aposto que assim como eu, você também arrisca algumas palavrinhas. Fato é que com “Budapest”, ou melhor, com o Wanted The Voyage, Ezra alcançou voos altos para além da terra da Rainha. Além de um extenso histórico para quem está apenas ‘começando’, aqui no Brasil o primeiro single do cantor alcançou o topo nas rádios de todo o país. Prova que George Ezra e seu folk engenhoso topam qualquer parada, literalmente. [AFM]
# Emicida
Um dos nomes fortes do cenário musical no Brasil atualmente, Emicida tem qualidade e culhões suficientes para fazer um show interessante no Lolla. Assim como são os seus shows normalmente, inclusive. [JP]
# Tove Lo
A bonita veio ao Brasil esse ano para uma ação promocional da Deezer, mas faltou aquele contato direto com um numero maior de fãs, algo que ela conseguiria no festival. [ER]
# NX Zero
Atualmente, o NX é o nome nacional que mais se encaixaria no evento. Seria a sua estreia no festival e, porque não, uma forma de atingir e apresentar aquilo que faz parte da atual fase da banda. É um show que eu veria, dependendo da escalação e do que estivesse nos outros palcos. Ou seja, vale a pena pensar nisso. [JP]
# CHVRCHES
A banda lança um novo álbum em setembro e, para quem já dedicou um pouquinho do seu tempo ao trio capitaneado pela bela e talentosa Lauren Mayberry, dizer que a vinda deles em março pode ser a grande pedida do festival é como “chover no molhado”. [JP]
[youtube]http://youtu.be/PgP7JhCwRDo[/youtube]
# The 1975
A banda de rock indie preferida dos ídolos adolescentes tem um ótimo álbum de estreia, mas mesmo assim assustou os fãs com um possível fim, que na verdade era só o fim de uma era, já que outro álbum está a caminho, o que leva a acreditar que eles precisam de um lugar para divulgar, certo? [ER]
# Cuarteto de Nos
Esse é outro pedido pessoal. A banda está aqui do lado, tem bagagem suficiente para se apresentarem em um festival como o Lollapalooza e são bons representantes do rock uruguaio. Olhar para os latinos tem sido um foco comum do festival nos últimos anos e, se precisamos de alguém para repetir a dose em 2016, essa é a minha grande aposta. [JP]
# Vance Joy
Ah, o Vance Joy é bonitinho; O Vance Joy é talentosinho… Para inicio de conversa, é melhor parar com os ‘inhos’ e prestar a atenção nesse australiano de 28 anos que arrasta multidões. Sim, ele arrasta! E não só belos caixinhos, mas porque “Riptide” tem um lugar especial nas paradas europeias. E quem sabe ela não ganhe o coração das brasileiras, afinal, requisito para isso, ela tem. [AFM]
# Tyler, The Creator
Assim como Kendrick, Tyler Okonma e o seu projeto Tyler, The Creator é um dos nomes queridos da crítica musical americana. Assim como Kendrick, Tyler tem condições suficientes para se apresentar no Lolla e fazer o Palco Perry se desintegrar durante sua passagem por Interlagos. [JP]
# Edward Sharpe and Magnetic Zeros
Alexander Ebert, ops! Melhor dizendo, Edward Sharpe e seus pupilos tem cadeira cativa no Brasil. Os fãs de Breaking Bad que o digam, afinal, Ebert emprestou um pouco da sua genialidade ao compor a trilha sonora dessa série de sucesso da AMC. Além de ver e ouvir de perto “Home”, seria interessante assistir de pertinho uma das bandas mais bem elaboradas quando o assunto é folk music, paz e amor. [AFM]
# Current Swell
Current Swell no Lollapalooza seria a minha chance de redenção. Em setembro do ano passado, a banda esteve no Brasil e eu deixei passar. Os canadenses realizam aquele que pode ser o último show da turnê de seu mais recente álbum, Ulysses, agora no fim de agosto. No entanto, vale a insistência. Liga lá Lolla, aposto que eles aceitam. [JP]
[youtube]http://youtu.be/JtDXbkByWtA[/youtube]
Quem participou da lista?
JP: John Pereira | YC: Yuri Carvalho | AFM: Ana Flávia Miranda
TD: Tullio Dias | ER: Emille Rangel | MD: Mari Duarte
Ricardo Moreira também colaborou indicando nomes.