A leitora e amiga Nágira Batista mandou um depoimento especial falando sobre uma memória musical que merece ser compartilhada.
Em 2009, ela trabalhava na livraria Saraiva de Belo Horizonte, e estava sempre junto desse garoto com cara de doido, que fazia o melhor estilo rock n’roll, “fuck the police“, “sex, drugs and rock n’roll”, etc.
Ela lembra de ter presenciado ele dando diversas dicas de filmes, CDs e shows pros clientes e colegas de trabalho. Na maioria das vezes eram coisas boas, o que poderia fazer qualquer um imaginar que ele tinha um bom gosto cultural e não envolveria com estilos ou obras de qualidade duvidosa. Até que uma coisa estranha aconteceu num domingo de trabalho.
Algum espírito evoluído achou por bem colocar o disco do Molejo para tocar na loja. Nágira disse que estava no andar de cima da loja esperando fazer seu horário de almoço e ficou rindo imaginando a reação do colega de trabalho. “Ele vai ficar puto!”, pensava. Mas aí quem é que entra pela porta do estoque todo sorridente com sua cara de roqueiro safadinho com a língua de fora no canto da boca? Ele mesmo! E o pior: o cara estava dançando.
Nágira parou e ficou olhando aquilo sem acreditar até ouvir um outro colega de trabalho gritando: “Que porra é essa? O roqueiro da loja samba com o “Samba Diferente”, do Molejão, gente!”.
Hoje, ouvir Molejo e não lembrar dessa cena se tornou impossível.
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