Sabe quando você escuta uma música e imediatamente se lembra de alguém ou algum acontecimento?
Isso acontece porque a música opera como uma ferramenta da memória. Nós atribuímos significados a tudo na nossa vida e a maneira mais eficiente de guardar isso é trabalhando com a construção de uma história, ou seja, criando significados para aquilo. A nossa nova coluna abordará exatamente essa curiosa relação, mas não se preocupe: não vamos analisar tudo a partir da ótica da psicanalítica e sim através de nossas experiências pessoais.
Então: a partir de hoje, toda semana teremos uma edição nova com uma história pessoal de como tal música faz lembrar uma pessoa que você conheceu num show ou aquele dia em que tudo aconteceu do melhor jeito possível. O espaço é aberto inclusive para nossos leitores que quiserem colaborar! Basta deixar um comentário ou entrar em contato com o Audiograma através de nossas mídias sociais.
Dizem que a palavra música tem origem na expressão musiké techné (“arte das musas”). Na imagem acima temos a ilustração de três (Clio, musa da história; Euterpe, musa da música; e Tália, musa da comédia) das nove musas concebidas por Zeus e Mnemosine (Deusa da Memória) para celebrar os grandes feitos através da arte. Com essa breve apresentação fica apresentada uma relação inicial entre a música e a memória.
Há correntes de pensamento na psicanálise que consideram a”música como uma representação não-verbal da emoção”. Nada mais justo então que transformar um pouco dessa emoção não-verbal em palavras na forma de textos divertidos (ou não) para compartilhar essas experiências e trocar ideias sobre o assunto. Aliás, o pai da psicanálise, Sigmund Freud, aparentemente tinha uma relação ruim com a arte: “Sou quase incapaz de sentir prazer. Uma inclinação mental em mim, racionalista, ou talvez analítica, revolta-se contra o fato de comover-se com uma coisa sem saber porque sou assim afetado ou o que é que me afeta.”
Fica aqui as nossas boas vindas para os novos leitores e a esperança de nossa nova coluna agradar e conquistar novos leitores para as páginas laranjas ao longo das próximas semanas. Muito obrigado e e espero que as histórias aqui narradas emocionem e divirtam na dose certa!
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Ah, a coluna é coletiva e teremos a participação de toda a nossa equipe. O mais importante ainda: O espaço está aberto para todos os leitores compartilharem suas histórias. Curtiu? Mande sua história para contato@audiograma.com.br com seu nome e lugar aonde reside ou, se preferir, pode deixar aquela mensagem privada lá em nossa página no Facebook, fechado?