Quinze dias depois da estreia, tá na hora de mais DICA5 aqui no Audiograma.
Toda quinzena, vamos soltar uma lista com 5 coisas que você deve ouvir (ou ver) no meio musical. Seja novidade, velharia, algo já conhecido ou completamente desconhecido, a ideia é colaborar um pouquinho com o seu dia sonoro e apresentar algo que possa te fazer feliz durante o dia.
Hoje tem projeto de integrantes do System Of A Down, uma banda uruguaia, uma atração do Lollapalooza Brasil, um projeto de um ex-integrante do Metallica e uma banda de Campinas que me conquistou primeiro pelo nome, depois pelo som.
Estão prontos?Então lá vamos nós!
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01) Scars On Broadway, do Scars On Broadway
Scars on Broadway é um projeto criado pelo guitarrista Daron Malakian, do System Of A Down. Criada em 2003, a banda lançou o seu primeiro álbum em julho de 2008 e, na época, contava também com o baterista do SOAD, John Dolmayan. Homônimo, o álbum conta com 15 músicas e, apesar da tentativa, acaba soando bem parecido com o trabalho do SOAD, com a diferença de que os vocais eram todos de Daron.
Músicas como “Exploding/Reloading”, “Stoner-Hate”, “Chemicals” e “Serious” são os grandes destaques de um disco que tocou muito mais na minha cabeça do que Mezmerize e Hypnotize, últimos álbuns do System.
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02) El Cuarteto de Nos, de El Cuarteto de Nos
El Cuarteto de Nos é o décimo álbum dos uruguaio do El Cuarteto de Nos e foi o primeiro álbum completo que ouvi da banda depois do clipe de “Ya no sé qué hacer conmigo”, lançado em 2007. O álbum é uma coletânea com 18 faixas, sendo três delas inéditas: “Hay que comer”, “No quiero ser normal” e “Fui yo”. As 15 músicas restantes são versões atualizadas de sucessos lançados nos discos anteriores, já que a banda vem na estrada desde 1980.
Com várias letras que mesclam humor, crítica social e histórias pessoais, o disco marca o encerramento de uma fase da banda e é uma excelente forma de conhecer o trabalho do quarteto formado (na época) por Roberto Musso, Riki Musso, Santiago Tavella e Alvin Pintos (a foto do post é da formação atual, um quinteto e sem Riki Musso).
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03) Desde Rusia con amor, do Molotov
Além de ter o nome claramente inspirado em um filme da saga de James Bond, a dica é o primeiro registro ao vivo dos mexicanos do Molotov, banda que baterá cartão em março no Lollapalooza Brasil.
Lançado em maio de 2012, o disco reúne os principais sucessos da banda como “Chinga Tu Madre”, “Frijolero”, “Puto” e “Rap, Soda Y Bohemia”. É uma ótima oportunidade para conhecer a banda e se preparar para o que Tito Fuentes e o resto da trupe aprontará no fim de março em Interlagos.
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04) Heavy Metal Music, do Newsted
Em agosto de 2013, Jason Newsted lançou oficialmente o primeiro álbum de sua nova banda, Newsted. Como todo projeto de Jason, você nunca sabe a duração que ele terá e, vide o Echobrain, parece que o Newsted já está engavetado. No ano passado, o site oficial de Jason (e da banda) foi removido e, no lugar, ganhou uma mensagem dizendo que o baixista não está presente em nenhuma rede social desde o dia 15 de setembro e, desde então, nada se sabe do baixista, da banda ou do futuro de ambos.
O que importa é que Jason ainda consegue (ou conseguia) ser relevante e Heavy Metal Music é um exemplo disso. Com 11 faixas, a banda tem Newsted nos vocais e baixo, Jesus Mendez Jr. na bateria, Jessie Farnsworth e Mike Mushok nas guitarras e, de tudo o que Jason fez desde a saída conturbada do Metallica, parecia ser o trabalho mais promissor… só não sei porque me iludo com ele até hoje.
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05) João e os Poetas de Cabelo Solto, de João e os Poetas de Cabelo Solto
Em algum lugar neste site, já devo ter revelado o meu fascínio por bandas com nomes aleatórios (e, se não falei, que você fique ciente disso agora). Tendo isso como ponto de partida, como não poderia parar para ouvir uma banda chamada João e os Poetas de Cabelo Solto?
A banda surgiu em 2007 fazendo covers do Los Hermanos, mas a vida era mais do que ficar cantando alguma música do Camelo ou do Amarante por aí e, tempo depois, os sete integrantes começaram a trabalhar em material próprio, lançando o disco homônimo em março de 2012.
Sem nenhum João entre os integrantes, a banda disponibilizou o álbum para download e acabou me ganhando graças a “Dois Pequenos Mundos”, “Confraria” e “Nostalgia”, para não dizer o disco todo.