“Have you ever seen the impossible, become possible?”
Parece que foi ontem, mas as garotas do Fifth Harmony chegaram ao Brasil na quinta-feira e foram responsáveis por um caos no aeroporto, já que mais de 500 fãs estavam esperando o grupo e até a mochila da Ally, uma das integrantes, foi ovacionada ao passar pelo portão de desembarque.
Na frente do hotel no Rio de Janeiro, a coisa ficou ainda mais intensa: O quarteirão foi fechado e todas as integrantes receberam atenção, sem favorecimento pra uma e exclusão de outra. Todas receberam o mesmo amor.
O que impressiona é que 1 ano atrás, o Fifth Harmony – que foi revelado pelo The X Factor USA em 2012 – fazia shows dentro de shoppings e o público que cantava suas músicas na frente do hotel por aqui era mais participativo e, provavelmente, em maior número do que os americanos durante a turnê promocional em 2013.
Fifth Harmony era o ato de abertura do cantor norte americano Austin Mahone. Os 5 mil presentes se juntaram aos mais de 7 mil durante uma ustream clandestina de uma fã presente durante a abertura. O que a produção não esperava (nem ele, e arrisco dizer que nem as meninas) era o “êxodo harmonizer” depois do show do 5H. Ficou muita gente pra assistir o garoto, mas grande parte estava ali apenas para o grupo e não esconderam isso ao deixar o Vivo Rio antes mesmo que Austin subisse ao palco.
Se pensaram que seria uma loucura apenas no Rio, a loucura dos fãs em Brasília assustou qualquer um, inclusive o segurança Big Rob que tem um vasto currículo de defender os ídolos teens até mesmo em solo brasileiro com Jonas Brothers ainda no auge do trio e Demi Lovato. Foi necessário que ele entrasse em cena tanto no aeroporto quanto no show, quando um fã pulou no palco em direção as integrantes e foi carregado por Big Rob em direção a saída.
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O “êxodo harmonizer” se repetiu quando as meninas saíram no palco, dessa vez um maior número de fãs deixaram o Net Live em Brasília.
Em São Paulo, depois de 2 shows em dois dias, e atender as fãs sempre que possível, o grupo chegou para o terceiro e último show. A voz não era mais a mesma devido ao desgaste e pouco descanso, mas o talento, simpatia e humildade ainda estava lá presente nas 5. A apresentação acapella de “Impossible” (referente aos dois anos da primeira performance como grupo durante o The X Factor) fez com que todos se emocionassem.
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Quem acompanha a carreira das meninas desde o início, sabe que provavelmente Ally e Normani nunca se sentiram tão amadas, Dinah nunca se sentiu tão a vontade, Camila estava em um nível de energia ainda maior do que sempre apresentou e Lauren, que as vezes é tratada com um pé atrás pelos fãs por ter uma personalidade forte, era só sorriso (e que sorriso <3) tanto no palco, quanto nos hotéis por onde passou.
Se a passagem das garotas por aqui surpreendeu até os fãs mais otimistas, não há duvidas que conquistou aqueles que nem sabiam o nome do grupo. O mais interessante disso tudo é que Fifth Harmony tem apenas um EP com 6 faixas, chamado “Better Together”. O primeiro CD, “Reflection”, será lançado apenas em dezembro. Outro fato curioso é que essa é apenas a segunda viagem internacional do grupo (fora dos EUA/Canadá). Isso mostra o quão importante é a interação das integrantes com os fãs pelas redes sociais desde o início e a forma como os fãs encaram a si mesmos: como divulgadoras do grupo. Fica claro que se o CD que está para ser lançado seguir a qualidade das canções já conhecidas e se a gravadora der a devida atenção, o grupo terá vida longa já que público elas mostraram que tem.
E para os fãs: parece que Fifth Harmony não é mais o nosso pequeno segredo…
** Fotos: Stephan Solon/Move Concerts