Hoje é o Dia do Rock, bebê!
Por conta do show Live Aid, promovido por Bob Geldof em 1985, a data ficou marcada para os brasileiros como um dia de celebração ao Rock. Ou seja, hoje é aquele dia em que somos obrigados a contar para as pessoas que Ramones não é uma marca de camiseta ou que Rock não é aquela coisa “estranha” em que as pessoas só sacodem a cabeça.
Para celebrar a data, resolvi reunir sete discos que podem se transformar na sua trilha-sonora oficial do dia 13 de julho. Para isso, resolvi fugir do óbvio e não indicar aqueles discos clássicos que nós estamos cansados (mas muito felizes) de ouvir.
Como montar listas nem sempre é fácil, fui obrigado a deixar coisas como o Kudos To You!, do The Presidents Of United States Of America, o álbum mais recente do Selvagens à Procura de Lei, além de álbuns do The Raconteurs, Soundgaden, Green Day, Snow Patrol, Pearl Jam, Tonic, Candlebox, Porcupine Tree… enfim, deu pra entender o dilema, né?
Então dê uma olhada na lista abaixo e feliz dia do Rock.
Alter Bridge – Fortress
O Alter Bridge lançou um dos seus álbuns mais consistentes no ano passado. Em pouco mais de 1 hora, as 12 músicas de Fortress deixa evidente a evolução da banda ao longo dos anos. Isso fica claro em músicas como “Cry Of Achilles” e “Waters Rising”, para citar algumas.
Titãs – Nheengatu
Uma das grandes surpresas do ano, o Titãs voltou a soar como aquele Titãs que nós conhecemos em Nheengatu. Com um som característico e letras inteligentes, é quase um soco na cara de quem (eu) esperava um disco como o famigerado Sacos Plásticos.
Idlewild – Warnings/Promises
O Idlewild foi uma das minhas grandes descobertas lá em 2005. Na época, a banda estava lançando o Warnings/Promises e, rapidamente, garantiu um lugar especial na lista de cds preferidos. Músicas como “Welcome Home”, “I Want A Warning”, “Not Just Sometimes But Always” e “El Capitan” contribuíram bastante para isso.
Manic Street Preachers – Postcards From A Young Man
Lá em 2010, fui apresentado a uma música de nome “Hazelton Avenue” e, sem saber que se tratava do Manic Street Preachers, foi praticamente amor a primeira audição. O álbum, que conta ainda com “The Descent (Pages 1 & 2)”, “Auto-Intoxication” e “A Billion Balconies Facing The Sun”, se tornou um dos favoritos e me transformou em fã da banda. Justo.
Rancore – Seiva
Foi só neste ano que fui ouvir com a devida atenção o Seiva, lançado pelo Rancore em 2011. Na época, muita gente falou bem do álbum mas acabou passando batido. Com 3 anos de atraso, se tornou um dos discos mais ouvidos por mim, graças a “Ritual”, “Mãe” e “Jeito Livre”, para citar algumas músicas. Antes tarde do que nunca, né?
Jet – Get Born
Não é exagero meu, mas Get Born pode ser colocado facilmente na lista dos melhores álbuns dos anos 2000, assim como “Are You Gonna Be My Girl” é uma das melhores músicas da mesma década. E Get Born tem muito mais a oferecer. Tem “Rollover DJ”, “Get What You Need”, “Radio Song”, “Timothy”, “Cold Hard Bitch” e até “Look What You’ve Done”. Não é um disco qualquer. Não mesmo.
Udora – Liberty Square
Pra fechar a lista, outro lançamento de 2005. Após se apresentar no Palco Mundo do Rock In Rio de 2001 (ainda com o nome de Diesel) e decidir se mudar para os Estados Unidos, o Udora ganhava o mundo com Liberty Square. Com um nome em homenagem a praça favorita de todos os belorizontinos (como eles), o disco foi lançado em novembro daquele ano e, até hoje, é um dos mais elogiados da banda.