Para quem não tem medo em arriscar se no experimentalismo instrumental A banda de Joseph Tourton traz um dos conceitos mais sofisticados da experimentação, com seu Rock instrumental.
Já não é nenhuma novidade o surgimento de bandas de altíssimo nível em Pernambuco, e é dessa mesma forma que se conceitua a banda. Fundada por cinco jovens rapazes em 2008 a banda que supostamente recebeu o nome de um aviador da segunda Guerra Mundial, vem se aventurando em levar o rock instrumental para todo Brasil.
Falar em Recife ignorando a influência marcante do regionalismo, desde a época de Chico Science é negar o inegável, mas, contudo a banda extrapola qualquer limitação, Diogo Guedes(Guitarra e efeitos), Gabriel Izidoro (Guitarra, escaleta e flauta transversal), Rafael Gadelha (Baixo), Pedro Bandeira (Bateria) , trazem à nostalgia enérgica das décadas de 60 e 70, as guitarras pesadas do Hard Rock, a delicadeza do Jazz, a melancolia do Blues, a naturalidade do Samba e choro, a sutileza do Reggae e o experimentalismo do post- rock em um álbum com apenas 10 faixas, mas com uma centena de sensações prontas a disparar a cada momento que o ouve.
A integração de tantos ritmos para uns pode significar a perda da identidade da banda, mas no fundo A banda de Joseph Tourton não tem pretensões ideológicas, e se arrisca naquilo que os convêm. A heterogenia musical da banda é o reflexo de uma identidade numa nação tão multifacetada. Com bases musicais tão complexas e marcantes , a ausência do vocal se torna tão ignorável quando se depara com a explosão de influências, sensações e sentimentos que A banda de Joseph Tourton carrega em cada composição.
16 minutos – ao vivo no estúdio Das cavernas
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