Realmente o hardcore nacional tem do que se orgulhar. O que foi demonstrado nos shows e nesse novo trabalho do Plastic Fire são resquicios de que se preocuparam com todo o procedimento do trabalho, arte grafica, divulgação, turnes e o principal, musicas de altissimo nivel, com melodias incriveis e letras inteligentes, derrubando os alicerces dos cliches enjoativos, movimentando e fazendo os ouvintes pensarem.
É excepcional a distancia perturbadora em relação a muitos trabalhos, ate conceituados. A importancia é tão grande de enunciar e sobrepor esse material, pois devemos evidenciar que existe uma saida para o HardCore Underground justamente por situações como essas.
O disco foi trabalhado, gravado e dissecado aos minimos detalhes pelo grandioso “Bil” – mentor da banda Zander – em seu estudio no Rio de Janeiro, “SuperFuzz”, com arte assinada por Flavio Flock (Jason) e a versão fisica foi destribuida pela Manifesto Disco”.
Tanto que não foi de hoje, e com esse material, que o Plastic Fire se destacou no cenario. O quarteto carioca formado a cerca de 5 anos, vem se firmando como um dos principais expoentes da retomada do hardcore melodico brasileiro.
É certo afirmar que a turne pelo nordeste so alicersou o que ja era evidente. Bagagem, verdade e hardcore são temperos muito bem massificados com texturas poeticas de esquerda, pois naturalmente não é só o som. Podemos nos atentar a perceber que nesse novo trabalho, “A Ultima Cidade Livre”, trás a tona a plena verdade de que a cena atual esta resurgindo com otimas bandas.
O que ja foi feito, é claro, temos que respeitar muito, mas é evidente de que a criatividade é o melhor remedio, e a inovação sonora, grafica e literalica são as razões de situar a revolução e o desenvolvimento sonoro.