A expansão da marca Rock In Rio segue de vento em polpa e mais um país pode receber o evento em breve.
Em entrevista ao jornal chileno La Tercera, o fundador do festival afirmou que existe um desejo de se levar o festival para o Chile em 2021. Segundo Roberto Medina, Santiago seria um local ideal para começar uma viagem por outros locais do continente.
“Por que não o Chile? É um país tranquilo, com uma economia estável e boa comida. Me parece perfeito para fazer isso”, afirmou. “A proximidade com o Brasil também me parece um complemento. Aqui os ingressos acabam em horas e temos quase 200 mil pessoas que não podem ir, e para Santiago temos quatro horas de voo, está muito perto”, disse o produtor indicando que a edição chile poderia atrair também o público brasileiro.
Questionado sobre uma competitividade com o Lollapalooza Chile, Medina afirmou que os dois festival são bem diferentes entre si. “Não me parece uma competição, é uma coisa que não tem a ver com a outra. Isso não é igual ao Lolla ou o Coachella em nada. A dimensão e a abordagem são distintas. Aqui tem um investimento muito pesado, não tem parâmetro na América Latina, estamos falamos de quase 150 milhões de dólares”, afirmou.
Ainda trabalhando na ideia, o projeto seria adaptar a estrutura do Rock In Rio e levar o evento para um parque em Santiago e realizar a edição chilena uma semana após a edição brasileira, aproveitando a agenda dos artistas pela América Latina. A princípio, a edição chilena contaria com quatro dias de atrações.
Vale lembrar que a primeira edição internacional do Rock In Rio completa quinze anos em 2019. Em 2004, o festival estreou em Lisboa e, de lá para cá, já contou com edições em Madrid e também em Las Vegas.
No Brasil, a próxima edição do Rock in Rio acontece entre os dias 27 a 29 de setembro e 3 a 6 de outubro.