Após uma lista com aquelas que foram as nossas decepções ao longo do ano, a gente volta a rotina de exaltar as coisas boas da música ao longo de 2017.
No quarto capítulo do nosso #LISTÃO2017, é hora de falar daqueles que foram destaques no ano. A nossa equipe se reuniu e separou vinte e cinco artistas que fizeram bonito na música em 2017, no mainstream e também na cena independente, seja lançando um álbum, dando um novo direcionamento para a carreira, arrastando o público por onde passa ou dando aquela volta por cima que todos os fãs esperavam.
E aí, tá pronto para mais uma lista?
# Anitta dominando o mundo!
Anitta foi aquela pessoa que, na virada do ano, disse que 2017 seria o ano dela e cumpriu a promessa.
A garota mandou muito bem, lançando hits que ficaram grudados na cabeça dos fãs, embalando a playlist de muitas festas por aí. Ainda ficou no topo nas rádios, gravou clipes com grandes produções e mostrou que o Brasil era realmente pequeno para ela ao sair conquistando fãs e parcerias com J Balvin, Alesso, Iggy Azalea e Poo Bear, entre outros.
Com todo o sucesso e um marketing impecável, não tinha como Anitta não ser a artista mais admirada desse ano, né?
# A família Gallagher
O ano nos deu um embate familiar na busca pelo Gallagher mais influente na música em sua carreira solo.
De um lado, o já consolidado Noel Gallagher colocou a disposição do público o excelente Who Build The Moon?, seu terceiro registro de estúdio. Do outro, Liam Gallagher resolveu apostar tudo em sua carreira solo após o período com o Beady Eye e lançou o álbum As You Were.
Ainda que a comparação seja feita muito mais pelo passado dos músicos do que propriamente pelos novos trabalhos, os irmãos certamente agradaram os fãs com dois álbuns interessantes e que não devem em nada para as suas carreiras. Músicas como “Holy Mountain” e “Wall Of Glass” comprovam isso.
# A volta por cima de Kesha
Definitivamente, Kesha é a mulher do ano de 2017!
Após passar por tudo o que passou, a cantora lançou um álbum com qualidade ímpar e totalmente coerente, embora bastante eclético. Aclamado pela crítica e indicado ao Grammy, Rainbow é impecável e, por toda o caminho árduo enfrentado nos últimos anos, merece todos os reconhecimentos que vem recebendo.
# A cena independente vai muito bem, obrigado!
A gente poderia citar inúmeros artistas independentes brasileiros que fizeram bonito ao longo do ano. Bandas como Whipallas, Fleeting Circus, Auri, Gragoatá, Sound Bullet, Stereophant, Young Lights, Oceania, Alaska, KKFOS e Miêta são só algumas das que surpreenderam com materiais interessantes em 2017.
Outros nomes que a gente ouviu bastante por aqui são do duo Escarlatina Obsessiva, o trabalho de Dennis Sinned com a banda População Zero e a galera da Gangue Morcego.
# Chico Buarque e o seu Caravanas
Aos 73 anos, Chico Buarque lançou aquele que é considerado por muitos como o melhor álbum brasileiro de 2017.
Atual, romântico, complexo, espontâneo e acessível, Caravanas veio pra provar a importância da presença de Chico Buarque de Holanda na indústria fonográfica atual.
# Pabllo Vittar gruda mais do que chiclete
Pensou que a gente não ia falar dela, né? Pabllo Vittar não foi um dos nomes mais falados de 2017 sem motivo.
Após lançar o álbum Vai Passar Mal, a cantora dominou as festas e playlists do ano graças aos hits “K.O.” e “Corpo Sensual”. E ainda teve tempo para participar de “Sua Cara”, com Anitta e Major Lazer, assinar contrato com a Sony Music e, nesta semana, aparecer na nova mixtape de Charli XCX na faixa “I Got It”.
Tá bom ou quer mais?
# A volta do Rouge
Demorou. Muitos duvidaram, mas é isso: o Rouge voltou com sua formação clássica e os fãs estão eufóricos com os shows impecáveis e, claro, com o relançamento dos seus álbuns nas plataformas digitais.
Tá liberado cantar “Ragatanga (Asereje)” a plenos pulmões de novo.
# Dua Lipa e as novas regras do Pop
O que dizer, né? Dua Lipa ditou as regras de 2017 e duvido que exista uma pessoa que não tenha ouvido “New Rules” por aí.
Brincadeiras a parte, o álbum de estreia tem muito mais do que o hit, mostrando que Dua é a estrela pop que a gente queria e, quem sabe, muito mais do que a gente merece.
# Jay-Z: Que homem!
Entregar um disco sensacional como o 4:44 quando não se tem obrigação ou necessidade de provar algo ao público é só para os fortes. Ou melhor, só para os MUITO FORTES.
Jay-Z fez isso e não tem como não gostar de músicas como “The Story Of O.J.” ou “MaNyfaCedGod”, que tem um clipe maravilhoso com a Lupita Nyong’o.
# Camila Cabello, Paramore e seus novos trabalhos
O Paramore resolveu caminhar por uma trilha oitentista em seu novo álbum, After Laughter. No entanto, o quinto registro de estúdio da banda capitaneada por Hayley Williams surpreende muito mais pelas suas letras, cada vez mais maduras, do que propriamente pela sonoridade.
Por sua vez, Camila Cabello preparou terreno para o seu debut solo. Após a saída do Fifth Harmony, a cantora aproveitou o ano para fazer editoriais, participações especiais e, claro, soltar singles de Camila, disco que sai em janeiro. E como “Havana” é boa, hein?
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