Aqui no Audiograma, existe um carinho especial pelo Lollapalooza. É quase como aquele filho que a gente quer ver crescer e prosperar sempre que possível.
Nesta quinta-feira (03), a T4F revelou as datas de mais uma edição no Brasil e, repetindo 2013, o festival terá três dias de duração, acontecendo nos dias 23, 24 e 25 de março, novamente em Interlagos.
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Até então, é a única informação oficial do festival que temos. Por aí, circulam notícias que colocam Pearl Jam, The Killers, Red Hot Chili Peppers, Royal Blood e LCD Soundsystem no lineup. Algumas dessas atrações a gente pediu por aqui não faz muito tempo, as outras são sempre bem vindas.
Em conversa na nossa redação online – já que tem gente aqui de tudo que é canto, surgiram algumas preocupações com a sexta-feira e o seu trânsito sempre interessante em São Paulo. Levar o público para Interlagos em um dia útil talvez seja mais complicado para o Lollapalooza do que montar o seu lineup, diriam alguns. Esse talvez seja um dos grandes desafios dessa edição que se aproxima, já que nos nomes que estarão nos palcos parecem estar encaminhados e, pelo que dizem, mais calejados do que nos últimos dois anos, ainda que o festival tenha atingido sucesso de público.
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No entanto, o mais legal de observar esse filho crescendo, é notar como os seus irmãos latinos também prosperam. Com vendas programadas já para agosto, as edições na Argentina e no Chile criam boas expectativas no que podemos receber por aqui. Por lá, ambos os festivais acontecem nos dias 16, 17 e 18 de março e, como nos fazem pensar, devem repetir a fórmula de sucesso dos festivais de Reading e Leeds, tradicionais por compartilharem o seu lineup no mesmo fim de semana. Além do dia a mais, ambas as edições apontam crescimento em sua estrutura: o festival argentino contará com cinco palcos (foram 4 esse ano) e a edição chilena terá sete palcos (foram 6 em 2017). Pensa que acabou? O Lolla Chile promete mais de 100 artistas em seu anúncio oficial. Sim. Isso mesmo. CEM artistas! É quase o dobro do que andou entregando não faz muito tempo.
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Não sabemos (ainda) se o Brasil acompanhará o ritmo de crescimento e oferecer mais um palco, mas em nota oficial foi confirmado que a quantidade de artistas será parecida com a dos chilenos. Agora, não dá pra negar que isso gera uma expectativa gostosa em quem ainda nem acabou de pagar os ingressos do Rock In Rio, que ainda vai acontecer no mês que vem.
E ainda tem Paul McCartney, John Mayer, Bruno Mars, Green Day, Arcade Fire, U2, Jack Johnson, The Cult, o povo do Rock In Rio que vai fazer show solo, Depeche Mode, expectativas em torno de Foo Fighters e Gorillaz… o mercado de shows vai totalmente na contramão da expectativa e, se tudo der certo, isso vai se refletir no Lollapalooza Brasil.
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Talvez, num futuro não muito distante, o que acontece no Lolla Chicago – que começa hoje e você pode assistir com a gente – pode acontecer aqui. Merecemos grandes festivais, que durem muitos dias, que tenham vários palcos, com muitos artistas… temos totais condições para isso e o Rock In Rio é prova.