Essa é a lista em que nenhum artista ou pessoa envolvida com a cena musical gostaria de fazer parte. 2016 foi um ano com muitas coisas boas, mas outras acabaram nos frustrando e deixando algumas coisas bem claras nas nossas mentes.
Pensando nisso, a nossa equipe reuniu aquelas que são as cinco maiores decepções musicais de 2016 para o Audiograma em uma lista simples, objetiva e com uma leve pitada de fanatismo, afinal nem tudo é tão isento de parcialidade, certo?
# The X-Factor Brasil
O reality show musical que já revelou vários artistas de sucesso mundial chegou ao Brasil polemizando com condições precárias nas audições, diretores afastados, candidatos fracos e um painel de jurados que não conseguia manter suas opiniões por duas apresentações seguidas. O resultado foi tão ruim que fez o concorrente The Voice Brasil parecer uma obra prima.
# O cancelamento do Tomorrowland Brasil em 2017
Em algum momento a conta precisa fechar e a do Tomorrowland Brasil não fechou logo após a sua segunda edição. A produtora Plus Talent resolveu cancelar a edição 2017 e, como não poderia deixar de ser, a justificativa caiu sobre a atual crise econômica do país e ao momento de instabilidade. Ainda que tenha esgotado os ingressos nas duas edições, o festival é caro e isso assusta qualquer produtor (menos o Roberto Medina, claro).
A Plus Talent afirma que trabalha para que o Tomorrowland volte em 2018, mas até lá só resta uma coisa aos fãs: Esperar.
# O novo álbum do Bon Jovi
Entre o álbum anterior e o This House Is Not For Sale, Jon Bon Jovi viu o então amigo Richie Sambora deixar a sua banda, viu a sua tentativa de comprar o time do Buffalo Bills (Futebol americano) fracassar e ainda encarou problemas com a gravadora. Se tudo isso poderia servir como inspiração para um novo álbum, faltou algo na comunicação entre seus integrantes.
Todo mundo sabe que não dá pra esperar um novo New Jersey ou Slippery When Wet, mas não precisava entregar algo tão meia-boca como esse disco. Salvo a faixa que dá nome ao álbum, as demais músicas não acrescentam em nada na carreira da banda e, provavelmente, nem serão tão lembradas no setlist do Rock In Rio no ano que vem.
Pela história escrita pelo Bon Jovi até o Bounce, os fãs mereciam um disco melhor… e nem dá pra saber se ele um dia virá ouvindo coisas como “Labor Of Love”.
# Anahí
Este foi um ano que os fãs ficaram felizes pela chegada do bebê da cantora, mas decepcionados com a carreira da artista. Após adiar intermináveis vezes o lançamento de mais um álbum solo, a proposta elaborada quando Inesperado saiu era ter uma divulgação bem pensada dos singles e a possibilidade de uma turnê pelo Brasil, ainda que fossem poucos shows.
Porém, outros compromissos ganharam mais espaço do que os projetos musicais. Assim, ficaram todos na espera. Com a chegada de seu bebê, claro que todos torcem para o melhor e muitas felicidades para a família, mas mais uma vez teremos que esperar algum tempo para vê-la novamente nos palcos.
# Produtores de eventos
Essa é uma opção complicada de explicar e vai muito do fanatismo da equipe do Audiograma por shows. Não dá para reclamar de um ano que trouxe Aerosmith, Guns N’ Roses, Black Sabbath, Kaiser Chiefs, Demi Lovato, Rolling Stones, Coldplay, Maroon 5, Megadeth e Fifth Harmony, entre outros nomes. Todo mundo se sentiu feliz, foi aos shows e realizou os seus sonhos e isso nem se discute.
Agora repare só uma coisa em todos os citados: Nada de novo em terras brasileiras. Essa “aposta segura” dos produtores acaba afastando nomes inéditos ou que não pisam no Brasil há muitos anos. Claro que tivemos quem se encaixe nesse grupo, mas ainda são poucos. Com isso, artistas como Radiohead ou o The National acabam longe daqui. Os vizinhos uruguaios do El Cuarteto de Nos, o Blink-182, Alter Bridge, Hozier e a Adele também.
E apostamos que você está pensando agora: “As vezes o artista não quer vir ou o valor é alto demais”. Nós sabemos disso. Assim como sabemos que muitos desejam vir… e isso fica só no desejo.
Veja as demais listas do nosso #LISTÃO2016 através de nosso site.