Eis a última lista do nosso especial de 2015: Tá na hora de conferir os melhores álbuns internacionais lançados neste ano que nos deixou recentemente.
Após reunir todos os votos, chegamos a nossa lista final, que conta com os discos produzidos lá fora e que fizeram a cabeça da equipe do Audiograma ao longo do ano.
Abaixo, você confere a seleção final com os 67 melhores álbuns internacionais de 2015.
Simbora?
67 – Jack Ü – Skrillex and Diplo Present Jack Ü
Esse é o primeiro álbum lançado pela dupla de Dj’s Skrillex e Diplo, onde misturam elementos da música Eletrônica, Trap e Dubstep. Quem acompanha a carreira solo de cada um, percebe as principais características de cada artista nesse álbum. O Jack Ü foi confirmado no Lollapalooza 2016 e é um show que com certeza vai valer a pena. [MS]
66 – Halsey – Badlands
Halsey acumula o amor de muitos (principalmente dos usuários do Tumblr) e ódio de grande parte da população que acessa as mídias sociais. A resposta da cantora foi: o álbum de estreia no top 3 de mais vendidos nos EUA além de uma apresentação sold out no lendário Madison Square Garden. [ER]
65 – Half Moon Run – Sun Leads Me On
Lançado em outubro de 2015, Sun Leads Me On é o segundo álbum de estúdio dos canadenses do Half Moon Run. O álbum coroa o bom desempenho artístico da banda, explorando vocais limpos e bem arranjados em hits como “Full Circle” e “Call Me in the Afternoon”. Além disso, o primeiro single do grupo de Montreal intitulado “Trust” é uma boa pedida para quem curte um indie rock com doses açucaradas de música eletrônica. [AFM]
64 – Dover – Complications
O Dover andou por caminhos bem aleatórios nos últimos anos. No entanto, resolveu retomar as origens e voltar ao caminho que tornou a banda conhecida, o rock n’ roll. Lançado em fevereiro, Complications é um disco muito curto. São pouco mais de 30 minutos e 10 faixas que remetem aos velhos (e bons) tempos do quarteto espanhol, comando pelas irmãs Amparo Llanos e Cristina Llanos. Os destaques, pra mim, ficam por conta das faixas “Too Late”, “Crash” e “Sisters Of Mercy”. [JP]
63 – Rhodes – Wishes
Uma das boas apostas do cenário britânico nos últimos anos, Rhodes lançou o seu primeiro álbum de estúdio, Wishes. Após alguns EPs que já mostravam a sua qualidade, Wishes é responsável por explorar alguns pontos diferentes da sonoridade de Rhodes. É um daqueles discos com bons arranjos, um vocal bem encaixado e um tom melancólico capaz de te conquistar. Ao longo das 12 faixas, os destaques ficam por conta de “Close Your Eyes”, “You & I”, “Turning Back Around” e “Let It All Go”, parceria com Birdy. Na versão deluxe (que você ouve abaixo) ainda tem uma versão de “Blank Space”, da Taylor Swift. [JP]
62 – New Order – Music Complete
Lançado em setembro, Music Complete é um daqueles discos que chegava cheio de desconfiança e se tornou uma grata surpresa. É o primeiro trabalho do New Order com um novo baixista e também o primeiro em uma nova gravadora, mas isso realmente não influenciou em nada no produto final. Music Complete é um disco feito para os fãs da fase oitentista do New Order e, talvez por isso, é encarado por muitos como o melhor trabalho desde o Technique (1989). A mescla entre indie rock e eletrônica é bem feita e os destaques ficam por conta de “Restless”, “People On The High Line” e “Superheated”, que tem participação de Brandon Flowers. Peter Hook? Não fez falta. [JP]
61 – Death Cab For Cutie – Kintsugi
O Death Cab for Cutie voltou com um disco bom, que é bastante superior ao trabalho anterior, mas ainda deixa a desejar quando lembramos os grandes momentos da banda em Transatlanticism e Plans. Destaque para a linda “No Room in Frame”, que abre o álbum. [TD]
60 – Coldplay – A Head Full Of Dreams
O Coldplay decidiu deixar definitivamente a área de conforto (baladas românticas) fora do foco. Claro, ainda é possível ouvir em cada álbum a essência, mas a forma “banda alegre” parece que veio para ficar e isso pode ser percebido nos últimos discos. Muita cor, alegria e positividade também são o lema de A Head Full Of Dreams, que não seria surpresa nenhuma uma indicação POP dos caras para um Grammy. Tove Lo, “nova” revelação do pop, Beyoncé e Noel Gallagher são colaboradores deste novo projeto. Aguarde uma grande festa para o Superbowl de 2016, totalmente na nova vibe da banda. [YC]
59 – Carly Rae Jepsen – EMOTION
Carly Rae Jepsen acertou em cheio em seu terceiro registro de estúdio, EMOTION. A canadense mesclou muito da música pop ao longo das doze faixas do disco (em sua versão convencional) e entregou um típico disco pop bem produzido. Tem música para a pista, tem a balada romântica e ainda tem “I Really Like You”, a música mais chiclete do ano e ainda melhor que “Call Me Maybe”. É totalmente radiofônico, mas muito bem feito. Algo que se esperava de Carly desde Kiss (2012). [JP]
58 – Travis Scott – Rodeo
Para alguns, o moço só ficou conhecido por ser o suposto affair da cantora e modelo Rihanna, mas o rapper já conquistava fãs desde sua primeira mixtape e vendeu 70 mil cópias do debut, Rodeo, durante a primeira semana. Com o álbum, Travis mostra que não está sozinho graças as ótimas participações de 2 Chains, Future, The Weeknd, Kanye West e até de Justin Bieber que, por incrível que pareça, usou 2015 para ocupar seu espaço no círculo de amizade dos rappers. [ER]
57 – Selena Gomez – Revival
A maioria das pessoas não esperava que esse retorno de Selena Gomez ao mundo da música fosse ser tão maduro. Ela deixou de ser criança, definitivamente, achou uma nova identidade musical e colocou tudo isso no disco. É impossível enumerar os destaques, o álbum é realmente muito bom. A capa, à lá Stripped (Christina Aguilera), define até aonde foi a onda dance teen que produzia e quais são os primeiros passos de uma carreira consolidada, para um público mais maduro. [YC]
56 – Muse – Drones
Drones marca um reencontro do Muse com o rock, sem renegar o lado mais pop que eles tanto gostaram de experimentar. E com isso temos um bom disco que irá saciar o desejo dos fãs mais hardcores por canções pesadas e que se aproximassem mais dos tempos “áureos” da banda. [TD]
55 – Beth Hart – Better Than Home
São duas décadas de uma carreira capaz de retratar muito do que é Beth Hart. Mesmo lidando com os altos e baixos de sua vida pessoal, a cantora consegue exorcizar todos os seus demônios através da música. Better Than Home é mais uma prova disso e, provavelmente, a prova de maior êxito. Músicas como “Tell Her You Belong To Me”, “Mechanical Heart” e “Trouble” provam que Beth ainda é capaz de emtregar letras inspiradas, aliadas a uma sonoridade que vai do blues ao rock, com pitadas de jazz e soul que são capazes de te conquistar. [JP]
54 – Sleater-Kinney – No Cities to Love
Dez anos separam o álbum anterior do Sleater-Kinney de seu disco mais recente. Nesse tempo, o trio formado pelas garotas Corin Tucker, Carrie Brownstein e Janet Weiss explorou novos caminhos, novos sons e, depois das experiências individuais, era a hora de retomar o trio. “Price Tag” abre o excelente No Cities To Love e, ao longo de suas dez faixas, percebemos o quanto esse é um disco pessoal e direto. Ele fala do que é urbano e cotidiano, mas não deixa de ser acessível. Entre distorções e a bela e forte voz de Corin, faixas como “Surface Envy”, “A New Wave”, “No Anthems” e “Hey Darling” nos mostram que o Sleater-Kinney voltou em grande estilo. E isso é maravilhoso. [JP]
53 – Sevendust – Kill The Flaw
A pegada new metal que faltou no último disco, Black Out the Sun (2013), está em peso nesse novo álbum. O Sevendust ainda é um banda pouco conhecida no Brasil, apesar do grande tempo de carreira. Espero que com esse lançamento, eles possam fazer uma turnê por aqui e quem sabe conquistar novos fãs. Se você gosta de metal com o vocal limpo e ótimas composições instrumentais, Sevendust é o que procura. [MS]
52 – Marina And The Diamonds – Froot
Froot é o registro mais maduro de Marina Diamandis até hoje e não podemos negar isso. O terceiro álbum do Marina And The Diamonds é todo voltado para ela mesma, falando sobre a sua vida e elementos de sua realidade, o que reforça ainda mais o seu lado compositora, além da forte interprete que já conhecemos desde o lançamento de The Family Jewels. Faixas como “Immortal”, “I’m A Ruin” e “Savages” são pontos altos de um disco bem produzido e que merece a sua atenção. [JP]
51 – Kamasi Washington – The Epic
Em seu quarto trabalho de estúdio, Kamasi Washington chutou o balde e entregou um disco triplo com quase 3h de duração, uma banda de apoio formada por 10 músicos além de uma orquestra com 32 instrumentistas. O título não poderia ser melhor: The Epic. Ao longo de 17 faixas, Kamasi oferece um trabalho dinâmico e dá ao jazz do sax-tenorista uma pegada mais pop, com muito ritmo e pronto para te deixar feliz. Muito feliz! [JP]
50 – Giorgio Moroder – Deja Vu
Ele dominava as pistas nas décadas passadas, mas trouxe um trabalho completamente retrô e inovador. Para compor essa produção maravilhosa, nada mais nada menos do que Britney Spears, Kylie Minogue, Sia, Miley Cyrus, entre outras beldades para dar voz ao seu som único. Não é à toa que é um dos vinis mais vendidos deste ano no Reino Unido. O rei das pistas está de volta! [YC]
49 – Big Sean – Dark Sky Paradise
Após dois álbuns e participações em singles alheios, Big Sean mostrou que encontrou sua personalidade no seu terceiro álbum, Dark Sky Paradise. Com um dos grandes hits do gênero no ano de 2015, “I Don’t Fuck With You” foi responsável por levar o nome de Big Sean no mundo todo e deu o buzz necessário para o rapper colocar o álbum em primeiro lugar dos mais vendidos nos EUA. [ER]
48 – Adam Lambert – The Original High
Adam Lambert resolveu dar uma nova cara para a carreira com The Original High. O cantor mudou de gravadora (agora é Warner), convocou Max Martin e Shellback para a produção e apostou em sua veia mais pop. Talvez esse seja o disco mais centrado e sem exageros de Adam, o que é por si só um bom motivo para ouvir. O primeiro (e elogiado) single do disco, “Ghost Town”, não me deixa mentir. [JP]
47 – Twenty One Pilots – Blurryface
Sucessor do Vessel, lançado em 2013, Blurryface já mostra amadurecimento musical mesmo com o pouco tempo de estrada da dupla. É mais ousado, eles se desafiaram mais musicalmente tanto nas letras quando na parte instrumental. Tyler Joseph é quem assume os vocais e, entre rimas e ritmos acelerados, ele divide toda a criatividade musical com o baterista Josh Dun. Blurryface explora novos temas nas letras. É sobre um Joseph que luta contra seus conflitos interiores, é sobre lutar pelo que se acredita e também, mesmo que em minoria, sobre o amor. [MD]
46 – The World Is A Beautiful Place & I Am No Longer Afraid To Die – Harmlessness
Sabe quando você conhece algo por acaso e se apaixona perdidamente? É exatamente assim que consigo descrever o álbum Harmlessness, o segundo da banda The World Is A Beautiful Place & I Am No Longer Afraid To Die. Não se trata de algo “fácil” de ouvir, mas é certo que com o passar do tempo dá para entender o motivo que o trabalho apareceu na nossa lista.
45 – Gary Clark, Jr. – The Story Of Sonny Boy Slim
The Story Of Sonny Boy Slim foi lançado por Gary Clark Jr. em setembro desse ano e, com 13 faixas, busca fazer um resgate da vida de Gary. Sonny Boy Slim é o apelido que o músico tem desde que nasceu e é um nome apropriado para um disco que busca conectar o Gary de hoje com o de anos atrás. Como um nome importante do blues nos dias de hoje, Gary transita entre o clássico que era feito nos anos 50 e acrescenta a ele um frescor que ele sempre buscou dar ao seu som. A essência está presente em faixas como “The Healing”, “Grinder”, “Hold On” ou “Down To Ride” e, ainda que fique a sensação de que o músico “economizou nas guitarras”, o resultado é bem interessante e vale a audição. Até porque, é Gary Clark Jr., né? [JP]
44 – Noah Gundersen – Carry the Ghost
Em Carry the Ghost, Noah Gundersen mostra toda a sua veia romântica com belas canções, como “Jealous Love”. E se garante como aquele cara que manda bem pra caralho e faz trilha sonora gostosa para fossa. [TD]
43 – Lianne La Havas – Blood
Após o excelente disco de estreia, Is Your Love Big Enough? (2012), a grande questão que envolvia Lianne La Havas era se aquela qualidade teria continuidade. Três anos depois, com contrato com selo ligado a Warner e parceria com nomes como Prince, Alt-J e Aqualung durante o tempo de espera prepararam Lianne para o segundo disco. Blood dá a ela o status merecido e mostra que a cantora tem muito mais a oferecer. O soul (ou neo-soul, como queiram) ganhou mais um nome de respeito. [JP]
42 – Ciara – Jackie
Ciara usou o seu sexto álbum como uma forma de desabafo após o fim de seu relacionamento com o rapper Future. A cantora não tem uma histórico muito bom em vendas mesmo com ótimo material produzido, mas o desempenho do álbum com respeito a críticas foi satisfatório. Um dos destaques é o primeiro (e platinado) single “I Bet”. [ER]
41 – Snoop Dogg – Bush
Talvez seja cedo para dizer, mas lá vai: SNOOP DOGG ESTÁ DE VOLTA! Sim, é isso mesmo. Depois de um período meio aleatório da vida (para não dizer outra coisa), parece que Snoop reencontrou o caminho com BUSH. Lançado em maio, o disco não tem uma música que seja marcante como “Beautiful”, mas funciona com maestria no chamado conjunto da obra. Músicas como “Peaches N’ Cream”, “This City”, “R U A Freak” e “So Many Pros” são carimbos que comprovam que a parceria entre Snoop e Pharrell Williams ainda pode render frutos muito bons. [JP]
40 – Marilyn Manson – The Pale Emperor
O disco não tem tantos elementos eletrônicos ou do ~metal industrial~ que consagrou a carreira de Brian Hugh Warner. Aliás, The Pale Emperor nos faz lembrar aquela boa e velha luta entre o criador e sua criatura. Após muito tempo, parece que o criador assumiu o controle de sua criatura, entregando um disco com uma atmosfera bem diferente dos anteriores. Transitando entre o hard rock e glam, o novo trabalho de Marilyn Manson parece mostrar aos fãs o que vem por aí. “The Mephistopheles of Los Angeles” e “Cupid Carries a Gun” são apenas duas das boas faixas do álbum. [JP]
39 – Lamb of God – VII: Sturm und Drang
Lamb of God é um banda que nunca me decepciona. A cada álbum lançado se percebe o amadurecimento da banda, sem perder a essência e o peso de suas músicas. O lançamento de VII: Sturm und Drang trouxe a banda, este ano, de volta ao cenário do metal e consequentemente a tocar em grandes festivais, como o Rock in Rio 2015, onde tive o grande prazer de estar e prestigiar essa banda que fez parte do meu crescimento no mundo da música. [MS]
38 – Ellie Goulding – Delirium
Ellie pós-love-me-like-you-do apresenta um álbum bem mais voltado para o pop e mais distante da sonoridade do Halcyon e do Lights. Apesar da primeira ótima semana em vendas, o álbum não conseguiu muita estabilidade, mas não muda o fato de Ellie ter um ótimo material na mão, só precisa saber como usá-lo (ou quais singles lançar). [ER]
37 – David Gilmour – Rattle That Lock
Quando se fala em lendas, nós simplesmente abaixamos a cabeça e agradecemos pela oportunidade de ver um ícone da história da música em ação. David Gilmour é assim. E de quebra, desembarcou no Brasil pela primeira vez (com uma turnê) para apresentar algumas das excelentes músicas do trabalho que o tirou da aposentadoria. [TD]
36 – Mark Ronson – Uptown Special
Mark Ronson entregou um disco capaz de ser dividido em duas partes. Quando ele emula as referências black dos anos 70, o disco é energético, feito para dançar e curtir com as pessoas em volta. Em outros momentos, ele até dá uma escorregada, mas ainda tem uma qualidade interessante. Se o Uptown Special fosse só a primeira parte, seria fácil um dos cinco melhores do ano. Se você ouvir “Feel Right”, vai entender do que estou falando. [JP]
35 – Janet Jackson – Unbreakable
Sete anos sem lançar um álbum novo. Essa espera dos fãs fez com que todos se mobilizassem na internet em busca de Janet. Como ela não é boba, aproveitou o buzz e logo finalizou o álbum Unbreakable, anunciou uma turnê e até fez feat com a aclamada Missy Elioot, na faixa “BURNITUP”. Essa é apenas uma das incríveis faixas que Janet colocou neste álbum. Acredito que este seja um álbum realmente voltado para fãs e poucos vão se interessar se não acompanharem o trabalho dela, mas só de ouvir “No sleeep”, dá para perceber que a black music está mais forte do que nunca e completamente excêntrica, 100% nem aí pra charts, firme e forte. Todo fã deve ouvir e torcer para que a turnê do álbum venha ao Brasil. [YC]
34 – Bob Dylan – Shadows in the Night
Bob Dylan não deixa de ser relevante e se mantém na ativa a cada novo trabalho lançado. Em 2015, com Shadows in the Night, o compositor comemora seus 74 anos de idade em grande estilo. [TD]
33 – Widespread Panic – Street Dogs
O primeiro álbum de inéditas em cinco anos não poderia ter sido produzido de uma forma melhor. Street Dogs é o resultado de uma reunião em estúdio e uma captação ao vivo de todas as 10 faixas do disco, o décimo segundo do Widespread Panic. E toda a essência ao vivo da banda está lá: A pegada jazz, os instrumentais estendidos, a improvisação e músicas maravilhosas como “Sell Sell”, “Angels Don’t Sing The Blues”, “Steven’s Cat” e “Tail Dragger”. Já deu o play? Tá esperando o que? [JP]
32 – Shinedown – Threat to Survival
Acompanho a carreira dessa banda há tempos e o crescimento é notório a cada disco. Threat to Survival se parece muito com o penúltimo álbum, Amaryllis (2012), pois possui canções que grudam na cabeça, além de ser um disco bem comercial, mas a qualidade de ambos não se perde por isso. Shinedown é uma banda bem completa, com um instrumental bem trabalhado e uma energia na voz de Brent Smith que se consegue sentir sem ouvir as músicas ao vivo (e isso é muito difícil). [MS]
31 – Glen Hansard – Didn’t He Ramble
Glen Hansard é conterrâneo de Damien Rice e os também são parecidos na maneira de compor e produzir petardos emocionais em forma de música. No seu segundo disco solo, Hansard parece ter pegado um pouco leve e o clima é bem mais “otimista” do que no excelente debut. [TD]
30 – Fifth Harmony – Reflection
O primeiro álbum da girlband foi uma amostra do que as garotas podem explorar no futuro seja pop ou R&B. Apesar de pouca divulgação no início, o sucesso de “Worth It” levou não só a música para todos os locais que você imaginar, mas foi responsável por colocar as meninas para cantar na Casa Branca, Europe Music Awards, evento de basquete, evento musical, em programas de TV, na novela das 9…. [ER]
29 – Troye Sivan – Blue Neighbourhood
Troye Sivan, jovem australiano de apenas 20 anos, lançou (após o grande sucesso de Happy Little Pill no ano passado) seu novo álbum, Blue Neighbourhood, com dezesseis faixas em sua versão Deluxe. Com uma trilogia de clipes narrando um romance entre dois garotos irmãos de vizinhança e as dificuldades encontradas por estes, Troye ganhou espaço entre o público LGBT e seus admiradores. Através de canções bem calmas, e letras bem estruturadas, Troye ganha visibilidade seja por seu público alvo ou por sua qualidade sonora. [VP]
28 – Foals – What Went Down
What Went Down mantém o conceito básico de renovação que é adotado pelo Foals ao longo de sua carreira. O quarto trabalho de estúdio deixa claro que a banda segue em uma eterna busca por novos elementos e, com isso, acaba se distanciando um pouco daquilo que foi feito lá em 2008, quando lançaram o Antidotes. Para alguns, isso seria um problema. Para o Foals, resulta em um trabalho que evidencia a sua melhor forma, graças a músicas como “Mountains At My Gates”, “Snake Oil”, “A Knife in the Ocean” ou “Night Swimmers”. Vale (e muito) o play. [JP]
27 – Breaking Benjamin – Dark Before Dawn
O Breaking Benjamin é uma das bandas que mais gosto e, após 4 anos em hiato, o lançamento de Dark Before Dawn me deixou com medo do que poderia estar por vir. Para minha felicidade, o álbum ficou lindo e essa espera valeu a pena. A voz de Benjamin Burnley continua idêntica depois de tantos anos e o gutural não se perdeu no caminho. Nas músicas, o som do baixo permaneceu bem acentuado, as viradas na bateria dando o peso necessário e os arranjos tanto na guitarra solo quanto na de apoio, continuaram com a mesma qualidade de antes. O amadurecimento da banda é nítido e mesmo com nova formação, a sua identidade musical permaneceu a mesma. A chance de virem para o Brasil é quase nula, pois o vocalista tem fobia de voos e isso limita os shows apenas a América do Norte (que tristeza). [MS]
26 – of Montreal – Aureate Gloom
Kevin Barnes transformou o 13º álbum do of Montreal em uma longo conto sobre sua tragédia pessoal. Após 11 anos de convívio, o músico se separou de sua mulher e isso acabou carregando todo o trabalho da banda. Isso seria motivo suficiente para alimentar ainda mais as viagens psicodélicas de Barnes mas, ao que parece, elas ficaram restritas ao clipes ligados ao álbum. Aureate Gloom é, provavelmente, o trabalho mais sincero do grupo até hoje, ainda que continue explorando um processo criativo que começou lá no Skeletal Lamping (2008). Eu diria que, pela primeira vez, é possível ver quem é o Kevin Barnes além de todo o lado alucinógeno presente em sua mente. [JP]
25 – Tyler, The Creator – Cherry Bomb
Tyler é um daqueles caras de quem você não consegue esperar nada e foi com os dois pés atrás que peguei o Cherry Bomb para ouvir. Lançado em maio, é resultado de mais um delírio do rapper que, dessa vez, está menos ácido. Toda aquela veia homofóbica e machista que era tão forte nos álbuns anteriores deu lugar a um Tyler mais interessante. Cherry Bomb é um álbum carregado de influências e que se destaca nos momentos em que a veia jazz/neo-soul de seu mentor se destaca. Impossível não gostar de “Find Your Wings”, “Smuckers” e “Okaca CA”, por exemplo. A sinceridade de Tyler ainda está lá, as boas referências também. Talvez a fase do choque tenha passado, né? [JP]
24 – Title Fight – Hyperview
Se pudesse representar o novo álbum do Title Fight com apenas uma palavra, diria amadurecimento. Esse é o principal elemento presente em Hyperview, lançado no início desse ano. Os elementos do pop punk característico da banda ainda estão lá, mas eles ganharam um frescor e uma pegada mais atual e músicas como “Liar’s Love”, “Mrahc” e “Dizzy” deixam isso ainda mais evidente. A banda olhou o seu passado para conseguir seguir adiante e o resultado disso foi extremamente positivo. [JP]
23 – Brandon Flowers – The Desired Effect
Brandon Flowers conseguiu fazer sozinho o que todo o fã do The Killers gostaria de ouvir novamente: Um bom álbum. The Desired Effect é o segundo trabalho solo do vocalista da banda e deixa claro que a fórmula na qual Brandon acredita ainda pode dar resultado. Enquanto a sua banda não conseguiu causar o efeito desejado com Battle Born (2012), Flowers conseguiu absorver bem o que fez de bom em Flamingo e acrescentou todo o synthpop que ele tanto ama. “Can’t Deny My Love”, “Still Want You”, “Lonely Town”, “I Can Change” e “Diggin’ Up The Heart” comprovam que ele ainda sabe o que faz. [JP]
22 – Lana Del Rey – Honeymoon
Fazer álbum é com ela mesmo. Mesmo sem se preocupar em ao menos promovê-lo com algo além de um videoclipe e shows, a qualidade não cai. Embora não seja melhor que os álbuns anteriores, Honeymoon traz uma Lana mais ousada e traz faixas deliciosas como “High by the beach” e “Music to watch boys to”. [YC]
21 – James Bay – Chaos and The Calm
James Bay não aparece aqui sem motivos e basta ouvir músicas como “Scars” e “Move Together” para entender o porque de Chaos and The Calm fazer parte desta lista. Se elas não forem suficientes, o disco ainda te dá 10 chances para você dar uma atenção ao trabalho do Bay e, vai por mim, você não vai se arrepender. [JP]
20 – Faith No More – Sol Invictus
Sol Invictus é o primeiro álbum de inéditas do Faith No More desde a retomada de suas atividades, lá em 2009. Apesar da qualidade já conhecida, acredito que o tempo de espera entre o retorno e o novo álbum tenha sido uma das decisões mais acertadas que o grupo capitaneado por Mike Patton poderia ter tomado. Com dez faixas, temos um Faith No More que ainda é capaz de se impor no cenário musical, mostrando a qualidade de sempre aliada a experiência adquirida após dezoito anos de espera pelo sucessor de Album Of The Year. Ah, é válido lembrar que, a cada audição, “Superhero” e “Motherfucker” ficam ainda mais sensacionais. [JP]
19 – Hollywood Vampires – Hollywood Vampires
Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry sentaram em uma sala, se entreolharam e pensaram: “Por que não?”. Deve ter sido assim que o Hollywood Vampires (que é um projeto antigo de Alice) ganhou uma versão 2015 e juntou nomes como Perry Farrell, Dave Grohl, Slash, Brian Johnson, Robby Krieger, Paul McCartney, Zak Starkey e Joe Wash, além de Duff McKagan e Matt Sorum, que acompanham a banda em turnê. Tudo isso não poderia resultar em algo ruim, ainda que nada de novo estivesse sendo feito. O objetivo era homenagear o rock e os seus clássicos e ainda soltar coisas inéditas (e boas) como “Raise The Dead”. Vale pela história, vale pela homenagem, vale pelo bom e velho rock n’ roll. [JP]
18 – Madonna – Rebel Heart
Foi em 1983 que Madonna, a Rainha do Pop, deu as caras nas paradas. Porém, algo admirável é conseguir estar no topo após tanto tempo. Rebel Heart é um álbum reflexivo, que faz uma linha do tempo na carreira da cantora. Desde a fase rebelde de “Like a virgin” ao romance de “True Blue”, a religião provocativa de “Like a prayer”, a sexualidade de “Erotica”, e daí por diante. Destaco as faixas “Living for love”, que seria lançada no dia dos namorados americano mas acabou sendo muito prejudicada nos charts por conta dos vazamentos, a maravilhosa “Devil Pray”, as baladas “Joan Of Arc” e “Heartbreak City”. “Holy Water”, por mais que seja fã, mostra que Madonna ainda sabe chocar em seus trabalhos. Vale a pena tê-lo em sua coleção. [YC]
17 – The Weeknd – Beauty Behind The Madness
The Weeknd começou a ficar conhecido após participações nos álbuns de Drake e Ariana Grande, mas nada se compara a popularidade que alcançou após “Earned It” na trilha de 50 Tons de Cinza. Beauty Behind The Madness foi responsável por tirar The Weeknd do underground e coloca-lo no mainstrem, além de fazer dele o artista masculino de maior sucesso do ano. [ER]
16 – Ghost – Meliora
O Ghost é um daqueles casos de banda que me ganhou com o tempo e, provavelmente, a chegada de Papa Emeritus III ao comando dos Nameless Ghouls foi o fator determinante para que eu desse a atenção devida (e merecida) a banda. Músicas como “From the Pinnacle to the Pit”, “Cirice” (a melhor delas) e “Mummy Dust” mostram a evolução da banda. Isso sem contar “Majesty”, que mostra o quanto a banda Meliora a cada álbum (perdão, não resisti a essa piada ridícula). [JP]
15 – Belle and Sebastian – Girls in Peacetime Want to Dance
Se tem uma coisa que Stuart Murdoch sabe fazer nessa vida é contar histórias e o novo álbum de estúdio do Belle and Sebastian, Girls In Peacetime Want to Dance, é mais um exemplo disso. A essência da banda continua alí no DNA de cada uma das 12 faixas do disco, resultando em um disco que todos os fãs esperavam (e amaram). Todo o trabalho em torno de faixas como “Nobody’s Empire”, “Ever Had a Little Faith” e “Allie” fazem do disco, lançado em janeiro, mais um na lista de bons trabalhos da banda de Glasgow. [JP]
14 – Adele – 25
É impossível não gostar de 25. Adele navega por novas referências e entrega faixas maravilhosas como “Send My Love (To Your New Lover)” e “Love in the Dark”. Apesar da formula ser a mesma, a fonte mudou. O disco não é tão inspirado nos anos 60 como os trabalhos anteriores e, de todas as faixas do disco, “Million Years Ago” é a que mais se aproxima do que era feito antes. Hoje, Adele tem como referência um R&B mesclado com pop e isso faz a cantora sair de uma possível zona de conforto, deixando claro que a cantora não tem medo de errar. E ver isso no mainstream hoje em dia é muito bom. [JP]
13 – Noel Gallagher’s High Flying Birds – Chasing Yesterday
É tão bom ver (e ouvir) o Noel cada vez mais a vontade em sua carreira solo. É melhor ainda perceber que o músico não deixa de crescer e enriquecer o seu trabalho com o passar dos anos. Chasing Yesterday é aquele álbum que você consegue imaginar um estádio lotado cantando cada uma das músicas. No entanto, ele também funciona trancado no quarto, como trilha sonora de uma viagem… ele é o retrato de seu criador, que resolveu entregar um disco mais cru, tomar decisões acertadas e se consolidar ao lado do High Flying Birds. Sorte a nossa que ganha de presente coisas como “Riverman”, “Ballad of the Mighty I” e “In the Heat of the Moment”. [JP]
12 – Wilco – Star Wars
Jeff Tweedy e companhia tomaram um pouco de água em alguma fonte da juventude antes de se reunirem em estúdio para trabalhar no nono álbum de estúdio do Wilco. O resultado disso foi divulgado de surpresa em julho com o nome de Star Wars e mostra uma banda em busca de novos elementos, arranjos e sonoridade. Claro que os elementos apresentados em discos dos anos 2000 estão lá e músicas como “You Satellite” e “Magnetized” deixam isso mais evidente, mas talvez Star Wars seja mais um ponto de partida do Wilco no cenário musical, da mesma forma que a famosa franquia no cinema. [JP]
11 – Frank Turner – Positive Songs For Negative People
Frank Turner coloca na rua mais um disco onde o foco são as desilusões amorosas. Considerado por muitos como uma continuação de Tape Deck Heart (2013), Positive Songs For Negative People é um disco explosivo e carregado de uma sinceridade impressionante. Acompanhado do Sleeping Souls, Turner é um daqueles caras capazes de arrepiar e fazer com que você se apaixone por músicas como “Josephine”, “Get Better” ou “Glorious You”. [JP]
10 – Kurt Vile – b’lieve i’m goin down…
Kurt Vile deixou para trás os tempos de War On Drugs e segue firme em sua carreira solo. E foi com B’lieve I’m Goin Down… que o músico me conquistou de vez. Com um folk 2.0 (ah, esses termos), Kurt nos brinda com músicas como “Pretty Pimpin”, “I’m an Outlaw”, “That’s Life, tho (almost hate to say)” e “Lost my Head there”, que é o ponto alto do álbum. É um disco interessante e capaz de embalar vários momentos tranquilos (ou nem tanto) do seu dia. [JP]
09 – Father John Misty – I Love You, Honeybear
Joshua Tillman deixou o Fleet Foxes e partiu para uma carreira solo colocando em evidência o seu lado sedutor, cativante e, muitas vezes, sacana. Para isso, um alter-ego: Father John Misty. Com esse lado ainda mais aflorado, o músico lançou em fevereiro o seu segundo álbum, o excelente I Love You, Honeybear. Músicas como “Strange Encounter” e “Nothing Good Ever Happens at Goddam Thirsty Crow” são dignas de serem lembradas, assim como “I Went to the Store One Day” e “When You’re Smiling and Astride Me” (de longe, a melhor do disco). Duvido que você não se emocione… ou ache engraçado. Vai saber qual o seu momento, né? [JP]
08 – The Bohicas – The Making Of
Essa foi a minha grande descoberta em 2015. Com produção de Mark Rankin (Queens Of The Stone Age), Chris Hughes (Tears for Fears) e Oli Bayston (Toy), The Making Of é o debut dos britânicos do The Bohicas e é um trabalho muito divertido de se ouvir. Tem energia, tem barulho, é vibrante e é totalmente capaz de grudar no seu ouvido já em sua primeira audição. Músicas como “Swarm”, “To Die For”, “XXX”, “Where You At” e “Upside Down and Inside Out” podem te conquistar. [JP]
07 – Florence + The Machine – How Big, How Blue, How Beautiful
O tempo e a certa megalomania que tomou conta do Florence + The Machine fez com que eu não criasse expectativa em torno do How Big, How Blue, How Beautiful, terceiro álbum de estúdio do projeto capitaneado por Florence Welch. Por não esperar nada, foi fácil me surpreender com essa vibe mais centrada e sem a excentricidade presente em Cerimonials (2011). O trabalho ainda gira em torno de Florence, mas a construção do disco ganhou um foco mais realista ou “mais banda”, se assim podemos dizer. O disco soa mais divertido de se ouvir, ainda que as letras retratem várias das perturbações de Welch. Ao que tudo indica, a fase “conto de fadas megalomaníaco” ficou para trás. O que é muito bom! [JP]
06 – The Dead Weather – Dodge and Burn
Em setembro, o The Dead Weather soltou o seu terceiro álbum de estúdio, Dodge and Burn. O disco é carregado de boas referências e passeia por diversos estilos e influências carregadas pelo quarteto formado por Jack White, Alison Mosshart (The Kills), Dean Fertita (Queens of The Stone Age) e Jack Lawrence (The Raconteurs). É o trabalho mais acertado da banda até o momento e músicas como “I Fell Love (Every Million Miles)” ou “Cop and Go” provam isso. No entanto, o grande destaque fica por conta de “Impossible Winner”, uma das músicas mais bonitas que eu ouvi em 2015. [JP]
05 – Eagles of Death Metal – Zipper Down
O bom e velho rock and roll californiano do Eagles of Death Metal está de volta com Zipper Down. Lançado oficialmente em outubro, o quarto trabalho do projeto capitaneado por Josh Homme e Jesse Hughes tem barulho, rockabilly, soa alternativo quando precisa e ainda tem as sensacionais “Got The Power”, “Silverlake (K.S.O.F.M)” e “Complexity”. É um disco rápido e gostoso de se ouvir. É pra se divertir na companhia dos amigos e até arriscar alguns passos de dança. E ainda tem uma versão sensacional de “Save A Prayer” do Duran Duran. Simplesmente, ouça. [JP]
04 – Alabama Shakes – Sound & Color
Enquanto Boys & Girls (2012) era pautado pelo imediatismo, por algo quase impositivo e enérgico, Sound & Color foge totalmente disso. Brittany Howard, Zac Cockrell, Heath Fogg e Steve Johnson navegam entre diferentes estilos. Tem Blues, Soul, Indie, Country, Gospel, Garage Rock… tem referências claras as décadas de 1950, 1960 e 1970… e tem a voz perfeitamente incrível da Brittany, capaz de fazer chorar em faixas como “This Feeling”, empolgar em “Don’t Wanna Fight” e, se ainda tiver ficado dúvida, conquistar de vez em “Over My Head”. E ainda tem “Gemini”… [JP]
03 – Ryan Adams – 1989
Sabe aquele que foi eleito como um dos melhores discos de 2014? Então, Ryan Adams resolveu desconstruir e refazer o 1989, disco da Taylor Swift. Adams deu a sua cara a músicas já consagradas como “Shake It Off” e “Blank Space” e o resultado é bem positivo. Talvez não agrade quem gosta do pop feito pela Swift, mas é capaz de agradar a uma parcela que, até então, não tinha sido atingida pelas letras do disco. Foi uma das boas surpresas do ano. [JP]
02 – Kendrick Lamar – To Pimp a Butterfly
A grande dúvida de todos era: Como Kendrick Lamar lidaria com o primeiro álbum depois do sucesso de Good Kid, M.A.A.D City, lançado em 2012? Pois bem, em março Kendrick entregou To Pimp a Butterfly e, nele, simplesmente dá um tapa na cara de uma sociedade que trabalha em função do dinheiro em torno do entretenimento, levando isso a fundo com a tentativa de exploração da cultura negra como entretenimento. Tá lá a apropriação cultural, a luta de classes e todas as lutas com as quais Kendrick e todos os negros presentes no cenário musical (e no entretenimento como um todo) lutam todos os dias. Destaque para as faixas “u”, “i”, “Institutionalized” e “King Kunta”. [JP]
01 – City And Colour – If I Should Go Before You
O novo álbum do City and Colour entra fácil para a lista de discos bons de se ouvir em 2015 e, para a minha surpresa, acabou sendo o mais votado entre a equipe do Audiograma. Dallas Green tentou dar um passo maior que a perna em seu quinto álbum, ganhando uma pegada mais urbana, experimental e perdendo um pouco da pegada folk dos trabalhos anteriores. O resultado foi extremamente positivo e músicas como “Wasted Love”, “Runaway”, “Lover Come Back”, “Northern Blues” e “Blood” fazem de If I Should Go Before You um dos grandes discos do ano. E o melhor do City And Colour até hoje. Obrigado, Dallas. [JP]