Faz uma semana e talvez esteja um pouco atrasado na resenha. Na terça passada, Belo Horizonte recebia o 3 Doors Down e eu tinha uma missão: Voltar aos anos 2000 ou ao ano em que ouvi “Be Like That” pela primeira vez.
Preciso ressaltar que a banda capitaneada por Brad Arnold me fez companhia em vários momentos da minha vida naquela época e, motivado por isso, pela curiosidade de ver tudo ao vivo e pela chance de cantar “Kryptonite” que acabei indo ao Chevrolet Hall.
Acompanho a banda desde o lançamento de The Better Life, em 2000, mas foi o Away From The Sun (2002) que fez parte desses momentos da minha vida e, mesmo ouvindo as músicas mais recentes, a minha ligação com a banda era mais intensa na época de lançamento desses dois discos. Por isso, nada mais natural do que eu querer ouvir “Not Enough”, “Down Poison”, “The Road I’m On”, “Ticket To Heaven” ou “Going Down In Flames”. Se não fui atendido totalmente, pelo menos músicas dessa época não faltaram. Lá estavam “Changes”, “Loser” e “Duck And Run”.
Trazendo para a cidade a turnê de seu último álbum, Time Of My Life, nada mais justo que o setlist fosse baseado no álbum, certo? Das 19 músicas tocadas, seis vieram do disco lançado no ano passado. Justo com o álbum recente e justo também com o passado.
Com sua capacidade para criar hits, nada mais natural que os grandes sucessos da banda fossem entoados por todos os presentes na casa. Se o 3 Doors Down merecia um público maior do que pudemos ver naquela noite, quem estava presente fez por onde e se entregou na grande maioria das músicas. “Away From The Sun”, “When You’re Young”, “Behind Those Eyes”, “When I’m Gone” e “Here Wihout You” não podiam ficar de fora do setlist, mas nem chegam perto do que foi “Let Me Go”, música que normalmente não faz parte do setlist da banda, mas que Brad Arnold resolveu dar de presente ao público a capella, mas não sem antes desafiar o público a cantar com ele. E não precisava.
A banda, sobretudo Brad, parecia feliz com o que via do palco. O público, certamente, saiu da casa feliz com o que viu e certos de que a banda voltará em breve. Eu, mesmo tendo achado o show curto, posso dizer que saí feliz do Chevrolet Hall e que a minha lista de “artistas que fizeram parte do meu passado e que preciso ver ao vivo” agora tem um nome a menos.
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Veja as fotos do show feitas pela Polly Rodrigues na seção Coberturas.