Neste fim de semana, acontece a largada da segunda edição do Circuito Banco do Brasil, com as etapas de Belo Horizonte e Brasília.
Para começar a festa, o evento reuniu Linkin Park e Panic! At The Disco e mesclou com nomes importantes do cenário nacional. Farão companhia aos gringos nomes de peso do rock nacional como Titãs, Nação Zumbi, Skank, Plebe Rude, Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, atrações que deixam qualquer evento interessante, certo?
Pensando nisso, tô aqui para te mostrar sete motivos capazes de fazer você se decidir (caso ainda esteja sem ingresso) ou se empolgar ainda mais para curtir o primeiro fim de semana do Circuito – caso as entradas para a Esplanada do Mineirão e/ou para o Estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha já estejam em mãos.
Se você ainda estiver sem ingresso, todas as informações sobre o Circuito Banco do Brasil estão em nosso especial, bem aqui. E, se por algum motivo você não vai poder ir, fique sabendo que o Multishow vai transmitir a etapa de Belo Horizonte ao vivo.
Bem, vamos lá?
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1) O novo álbum do Linkin Park
O sexteto resolveu voltar as origens neste ano e, pra mim, soltou um dos discos mais interessantes de se ouvir desde… o Meteora. The Hunting Party é o resultado de uma banda incomodada com a zona de conforto criada pelos álbuns A Thousand Suns (2010) e Living Things (2012) e isso acabou conduzindo a banda ao som que era feito mais no início de carreira.
Além das novas músicas, a banda vem entregando shows com pelo menos 26 músicas em seu setlist durante a turnê pelos Estados Unidos e, se isso chegar no Brasil, é uma chance maior de se ouvir aquela música desejada. Se você for fã, é claro.
Mas como o assunto é o novo álbum, você pode ler a resenha que fiz aqui e ouvir o álbum bem abaixo.
2) Conhecer o novo Panic! At The Disco ao vivo
Você conheceu o P!ATD por causa de “I Write Sins Not Tragedies” ou “Nine In The Afternoon”? Queria ouvir muitas coisas dessa fase? Lamento informar mas, pode abortar essa ideia, porque não é isso que Brendon Urie vai trazer ao Brasil.
O Panic que desembarca no país nos próximos dias é diferente. É muito mais próximo dos dois discos mais recentes, Too Weird to Live, Too Rare to Die! e Vices & Virtues, do que dos dois primeiros. Andando com a The Gospel Tour, a banda está focada na nova fase e nas novas músicas. Da fase antiga, os shows trazem apenas os sucessos que seriam impossíveis da banda deixar de fora, como as já citadas ou “Time To Dance” e “But It’s Better If You Do”.
Aquele Panic! At The Disco ficou no passado e essa é a sua chance de conhecer/gostar do que a banda é hoje. Para isso, nada melhor do que ver o que eles fizeram em Cleveland, nos Estados Unidos, no último dia 30 de julho, né?
[youtube]http://youtu.be/scp-6X7g_hM[/youtube]
3) Ouvir músicas do Nheengatu ao vivo
Neste ano, o Titãs se reencontrou com o seu novo álbum, Nheengatu. Nada nada, é um dos melhores álbuns lançados pela banda em muito tempo. Carregado de nostalgia (mas sem parecer velho) e muita crítica social, os paulistas decidiram reivindicar o posto de melhor banda do rock nacional. Local que estava vago, diga-se de passagem.
Com um show energético de costume, fica a expectativa para se ouvir novidades como “Fardado”, “Canalha” e “Pedofilia”. Além dos clássicos, obviamente.
Para se aquecer, é bom ouvir o Nheengatu de cabo a rabo.
4) Os poderes da Nação Zumbi em cima do palco
Em junho, no clima de Copa do Mundo, pude ver a Nação Zumbi em ação em Belo Horizonte. O seu disco mais recente tinha saído a pouco tempo e, na ocasião, acabei vivendo uma das experiências mais surreais quando o assunto é “show de artista nacional”. Posso dizer que já vi muita gente por aí, mas foi difícil não incluir aquele show na lista dos melhores que eu já vi na vida.
A experiência toda eu contei aqui e, como não tenho o show para te oferecer, é bom se preparar ouvindo o Ao Vivo no Recife, lançado em 2013 (e também o mais recente, que foi resenhado pela Marta Barbieri bem aqui).
5) Com Skank no palco, não tem festa ruim
Poucas bandas nacionais possuem mais hits que o Skank. Não bastasse isso, a banda continua produzindo músicas capazes de fazer o público “sair do chão” durante um show. É fácil falar dos clássicos como “Vou Deixar”, “Garota Nacional” ou “Três Lados”, mas tem novidades do mais recente álbum, Velocia, que podem te fazer feliz durante o show.
Por isso, vale a pena dar uma conferida no novo álbum todo (que eu resenhei aqui).
6) Plebe Rude: Um dos clássicos dos anos 80
Aí está uma coisa que eu ainda não consegui: Ver a Plebe Rude ao vivo.
Não poderei fazer isso no CBB mas, se você vai a Brasília, faça o favor de ver isso por mim e cantar “a plenos pulmões” quando começarem a tocar coisas como “Até Quando Esperar” ou “Proteção”, fechado?
Para entrar no clima, vem ouvir o Rachando Concreto, disco ao vivo lançado no ano passado.
7) Vai ter Dado, vai ter Bonfá… vai ter Legião Urbana
Dado e Bonfá vão se juntar a Plebe Rude em um encontro pra lá de especial.
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