Vocês se lembram do blog mais sensacional criado no blogspot? Não, não era nenhum blog com links de álbuns para download, mas o maravilhoso Avril está morta, que defende uma teoria bem legal de que a cantora que ganhou o mundo com “Sk8er Boi” morreu e foi substituída por uma sósia.
Parece loucura ~ e na verdade é ~, mas chega a ser engraçado como o blog reúne uma lista de provas e acontecimentos que, por um momento, quase dá pra acreditar que tudo é verdade. Do mesmo jeito que eu acredito que Elvis Presley não morreu e que o Paul McCartney que vem ao Brasil vez ou sempre nada mais é que um sósia do original.
Inspirado pelo blog, resolvi reunir algumas das histórias mais legais de conspiração do meio musical e, entre elas, uma que é de criação minha. Mas, vamos por partes e pensar melhor sobre o assunto.
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1) A história da Avril Lavigne
É simples: A Avril Lavigne “rock n’ roll” que conhecemos graças ao Let Go morreu e, devido ao sucesso, foi substituída por uma patricinha que levou a carreira para um lado mais pop. De acordo com o blog, Avril Lavigne estava cansada da fama e da pressão do empresário e ao chegar em casa em uma noite de depressão, enforcou-se com uma corda.
A partir do segundo álbum, a “segunda Avril” assumiu o lado pop desejado pelo empresário abandonando a maquiagem pesada, as roupas escuras e passou a focar em um som mais “de menininha”, mas sem se esquecer de deixar diversas pistas sobre o assunto nas músicas lançadas do segundo álbum em diante.
Já imaginou? Você pode ler toda a teoria ilustrada com fotos e comparações neste link aqui.
2) A história de Paul McCartney
Essa é a história mais interessante e possui pontos importantes. O principal fato envolve uma coincidência (??) envolvendo o ano de 1966. Naquele ano, os Beatles pararam de fazer shows sem grandes explicações. A partir daí, a banda lançou dois álbuns: Sgt Pepper’s, que traz na capa diversas celebridades que já tinham morrido ou “visto a morte de perto”, e Abbey Road, onde podemos ver no fundo da capa um carro na contramão. Existem várias teorias ligadas as capas, que vocês podem ver melhor neste link.
Para muitos isso já basta, mas outros vão ainda mais longe: De Sgt. Pepper’s em diante, a banda criou uma relação maior com letras que falavam de morte ou “quase morte”. Como exemplo, vale citar a letra de “A Day In The Life”, lançada pelos Beatles em 66.
Outro ponto defendido é o do pesquisador Henry Truby, diretor de pesquisas de linguagem e linguística da Universidade de Miami nos anos 60. Segundo Truby, foi feita uma análise minuciosa de toda a obra dos Beatles e foram encontrados seis registros vocais diferentes. Henry afirma que cada voz é capaz de registrar um registro e eles não se assemelham. Dito isso, ele identificou as seis vozes como as de Ringo Starr, George Harrison, John Lennon, Paul McCartney, Paul McCartney 2 e Paul McCartney 3. Pois é, Paul não teria sido substituído só uma mas duas vezes, segundo o pesquisador.
E não para por aí: Uma cientista forense italiana de nome Gabriella Carlesi afirmou que, comparando imagens de Macca nos anos 60 e atualmente, ele foi substituído. Segundo ela, existe uma grande diferença entre as estruturas dos crânios, do maxilar e da arcada dentária dos dois.
Estranho, não?
3) A história de Brian Jones (Rolling Stones)
Jones foi um dos fundadores dos Rolling Stones e era um grande amigo de Tara Browne, jovem londrino que, além de herdeiro da fortuna da família dona da cervejaria Guinness, era grande amigo dos Stones e dos Beatles. Os dois moravam juntos e, após um acidente de carro, Tara acabou morrendo em 1966. Após o acidente, Brian ficou transtornado, se afastou da banda, afundou nas drogas e se transformou em outra pessoa, batendo na namorada e brigando constantemente com Mick Jagger e os demais integrantes da banda. Em 69, Jones foi convidado a abandonar os Stones e, um mês depois, foi encontrado morto na piscina de sua casa depois de uma suposta overdose.
Ok, todos conhecemos essa história e até mesmo a do Frank Thorogood, o tal pedreiro que teria sido contratado pelos Stones para dar um fim em Brian, certo? Mas, no mundo conspiratório da música, existem duas teorias envolvendo Brian Jones, Tara Browne e Paul McCartney, sabia?
Primeiramente, no tal acidente que teria vitimado Tara Browne, quem teria morrido na verdade foi Brian Jones, que acabou sendo substituído por um sósia, o que justifica a sua mudança de comportamento. O sósia não aguentou toda a pressão envolvida na missão de ser o “segundo Brian” e acabou morrendo depois.
A outra teoria é a de que, no tal acidente de 1966, quem morreu foi… foi… foi… Paul McCartney, que foi substituído por quem.. quem… quem? Tara Browne. Brian Jones teria surtado por saber de toda a verdade e por ver Tara ocupando o lugar de Paul e acabou morrendo. De acordo com a teoria, Tara estaria vivo até hoje e vindo ao Brasil de vez em sempre (acho que já usei essa piada antes, não?).
4) A história de Bob Dylan
Antes de 1963, Bob Dylan era visto como o “músico protestante”. Ele focava muitas de suas composições em temas políticos e sociais. Mas, daquele ano em diante, Bob mudou completamente, suas roupas mudaram e seu figurino passou a incluir SEMPRE um par de óculos escuros. Dylan passou a enfrentar mais a imprensa, ser mais polêmico e até declarou se identificar com o assassino de John Kennedy. Mudou tanto da água pro vinho que… pois é.
A teoria conta que Dylan foi substituído duas vezes: A primeira foi em 1963 e a segunda em 1966, após um acidente de moto que teria vitimado o primeiro sósia. E sabe o principal argumento: Até 1963, Dylan tinha olhos castanhos. O segundo (de 1964 a 1966) tem olhos azuis, que justifica o uso de óculos escuros. Em 1966, o “terceiro” Dylan volta a ter olhos castanhos.
Mas sabe o mais estranho: Dê uma olhada na comparação abaixo e note que os olhos de Dylan atualmente são azuis. Eu não tô entendendo mais nada.
5) A história de 2Pac
13 de setembro de 1996 teria sido a data da morte de Tupac Shakur. Teria porque, segundo o empresário de Tupac, Suge Knight, existe uma chance muito grande de Tupac Shakur estar vivo e se escondendo.
Knight estava junto do rapper durante o tiroteio em Las Vegas que teria acarretado na morte do cantor. “A questão é… Pac não está realmente morto… Pac está em algum lugar por aí”, disse o empresário. “Ninguém viu Tupac morto”, completou.
O empresário ainda colocou mais lenha na fogueira em entrevista concedida à rádio 93,5 KDay, em Los Angeles ao dizer que a pessoa que cremou Tupac recebeu dinheiro para isso e desapareceu. “A pessoa que, supostamente, cremou Tupac, recebeu cerca de US$ 3 milhões de mim e a única coisa que eu sei é que eu nunca ouvi falar mais dele, ou vi ele novamente. Ele se aposentou e sumiu”, contou.
Ninguém sabe dizer se as declarações de Knight são 100% oficiais mas vale lembrar que, 18 anos após o tiroteio, o caso ainda não foi solucionado pelo FBI. Outro ponto importante sobre a morte de 2Pac seria o envolvimento de nomes como Puff Daddy, Notorious B.I.G., Snoop Dogg e, também, Suge Knight. Para tentar entender melhor toda essa teoria, um blog conta detalhes de toda essa ~treta~ em dois posts, sendo este link o primeiro deles.
6) Michael Jackson está vivo?
A mais recente das histórias envolve o Rei do Pop.
Apesar de nenhuma documentação oficial ou teorias mais concretas, existe um site que reúne depoimentos de fãs que afirmam ter visto o Michael Jackson andando por aí. Fãs dizem, inclusive, que Michael Jackson cruzou a fronteira dos Estados Unidos com o México.
Além disso, vários vídeos surgiram na internet com imagens que apontam Michael se mexendo na maca que o transportava para fora de casa. Além disso, o caixão fechado em seu funeral e enterro complementa a desconfiança.
7) A história de Chris Cornell
Essa é recente e desenvolvida após muitas pesquisas pelo cenário musical. Em 1984, Seattle viu nascer uma das bandas mais importantes do Grunge, o Soundgarden. Lançaram cinco álbuns até, sem maiores explicações, se separar em abril de 1997.
Segundo informações, as relações não estavam boas e, após diversas brigas durante a turnê de promoção do álbum Down on the Upside, a banda acabou e Chris Cornell simplesmente sumiu até 1999, quando voltou a mídia com um álbum solo, o Euphoria Morning. Em 2001, fundou o Audioslave e por lá ficou até 2007, de onde saiu após novos desgastes de relação. Naquele ano, lançou o seu segundo álbum solo, Carry On; e, em 2009, o criticado Scream. No fim de 2011, Cornell confirma a reunião do Soundgarden.
Uma história normal e bonita se não fosse a seguinte teoria: Em 1997, após uma intensa briga entre Cornell e o baixista Ben Shepherd, Cornell acabou sofrendo um acidente de carro e ficou entre a vida e a morte em um hospital de Honolulu, no Hawaii. Após acordar de um coma, que durou sete meses, Cornell pouco se lembrava do Soundgarden e da história da banda, apesar de ter mantido praticamente intacto o seu conhecimento musical. Isso o motivou a lançar o Euphoria Morning, que ganhou esse nome devido o fato de Chris ter acordado do coma em uma manhã. Sugestivo, não?
Cornell tinha poucas recordações de sua carreira musical, mas se lembrava de “fazer parte de uma banda” e isso acabou o levando a aceitar o desafio do Audioslave. Com o passar dos anos, Cornell foi lembrando de sua pegada mais grunge, mas a banda era tida como comercial e, nela, não cabia essa “pegada”. Isso ocasionou os conflitos internos e a separação, em 2007. Cornell convivia com os lapsos de memória e com a pressão de sua gravadora a lançar discos com uma pegada mais comercial. Assim, a contra-gosto, lançou Carry On. Cornell tinha contratos a cumprir, a gravadora precisava recuperar o valor investido e a relação entre ambos estava cada vez mais desgastada. Após um tempo desaparecido, Chris voltou aos holofotes mas de um jeito diferente. Sim, um sósia.
Essa substituição deu origem a parceria com Timbaland e o álbum Scream. A gravadora tinha o produto que julgava bom, explorava a imagem do músico e tentava recuperar o dinheiro investido no Carry On. Quem compara os álbuns, percebe claras diferenças no timbre vocal de Chris, reforçando a suspeita de que a gravadora “sequestrou” Cornell e o manteve em cativeiro enquanto o “segundo Cornell” trabalhava no Scream e, depois, no songbook que deu origem a uma turnê acústica mundo afora.
O problema é que, enquanto estava no cativeiro, Cornell recuperou totalmente a memória. Quando perceberam que Chris se lembrava de tudo, inclusive do sucesso do Soundgarden, a volta da banda passou a ser cogitada. Vale lembrar que, enquanto o “segundo Chris” estava na ativa, a volta da banda era “impossível de acontecer”. Com a recuperação do Chris original, a volta do Soundgarden se tornou oficial no fim de 2011, encontrando-se assim um denominador comum entre os interesses de Chris e de sua gravadora.
Será?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=7GiyhVHIiWo[/youtube]
Vocês conhecem mais alguma teoria interessante (ou não)? Tem dados novos que não foram citados aqui? Conta aí pra gente!