O projeto Afrodiaspórico é uma verdadeira experiência sensorial que reforça a potência do ritmo e de movimentar o corpo ao som de músicas e contos que refletem os prazeres de viver em cidades rodeadas de vida, natureza e cultura.
Composto por 10 faixas instrumentais e dançantes, o primeiro lançamento do grupo Luan Sodré Trio, convida as pessoas a pensarem o mundo a partir da música e dos seus corpos. Lançado no dia 1º de outubro, o álbum já está disponível em todas as plataformas de música. No canal do Youtube, o projeto lançou os clipes para todas as faixas, feitos durante a gravação em estúdio.
A partir da musicalidade do Recôncavo Baiano, as músicas “Afrodiaspórico”, “Kaô”, “No corre”, “Grande roda”, “Adupé”, “Groovadeira”, “Ifé”, “Um lugar”, “Agô aiyê” e “Pé na estrada” constroem um álbum com referências do samba duro, do jazz, da música instrumental brasileira e outros gêneros da diáspora negra. Além disso, reivindica o lugar da musicalidade afro brasileira na música instrumental.
Em “Grande Roda”, Luan e grupo convidam o ouvinte a visualizar a vida como uma grande roda de capoeira, e traz os ensinamentos desta arte/luta popular para a realidade do dia a dia. Música que tem interlúdio com fala do Mestre de capoeira Renê Bittencourt.
“O álbum tem a ver com a possibilidade de uma música instrumental que dialoga com as existências afro diaspóricas de uma maneira mais ampla. É um disco instrumental que tem improvisação, que tem uma série de elementos situados na música instrumental, mas é também um disco dançante, onde as pessoas podem se comunicar a partir dos seus corpos”, disse o violonista e compositor Luan Sodré.
Além das plataformas digitais, nos próximos meses serão comercializados CD e vinil do projeto. Com objetivo de ampliar o alcance e oferecer diferentes formas de consumo e interação, outros produtos como cadernos, quadros e canecas também serão produzidos. A pré-venda está disponível no site do trio.
O álbum Afrodiaspórico foi realizado a partir de recursos próprios e campanha de financiamento coletivo. Gravado e mixado no Estúdio 12 por 8 por Pablo Moreno Pires; com arranjos, vozes e instrumentos pelos músicos Alexandre Vieira, Luan Sodré e Marcos Santos; produção executiva de Cláudia Santarosa; fotografia por Valnei Souza; artes gráficas feitas pela artista visual Larissa Chagas e Estúdio Alma Retinta.