2021 já está na reta final, mas ainda dá tempo de conhecer novos e ótimos artistas!
Dessa vez, a lista é composta por 10 cantores/bandas do mundo inteiro, e que ainda estão longe do radar do grande público. Se você quer descobrir novos sons para a sua playlist, está no lugar certo.
Então, sem muito lero lero, vamos às indicações.
Clay & Friends
Clay & Friends é do Canadá e desponta cada vez mais com um som maduro, que combina hip-hop, soul e funk, sem deixar de ser extremamente cativante para o grande público. Apesar de ter apenas um LP na sua discografia (Conformopolis, de 2017), o grupo vem se afirmando com diversos singles, que vão demonstrando toda a sua versatilidade.
O último deles é “Que Onda”, com melodias super animadas e dançantes. A faixa também possui fortes elementos da música sul-americana, o que torna o trabalho do quinteto algo universal.
Cosme De La Cruz
Há alguns meses eu falei de Concon, um DJ chileno que comprovava como a cena de música eletrônica no país se mostrava excelente. Agora, temos mais um exemplo disso: Cosme de La Cruz, produtor de Coquimbo.
Desde 2018, ele vem ganhando reputação com álbuns e EPs consistentes e experimentais, misturando o melhor do EDM e do Trap. Um dos resultados disso é “Titán (Remix)”, parceria com o rapper Jotape Psycho. Vale a pena conferir!
Cuarto Mundo
Já que estamos falando de artistas chilenos, é hora de apresentar Cuarto Mundo, duo formado pelo chileno Cosmo Gonik e pelo francês Thomas Lavernhe. Ambos contém uma bagagem participando de trabalhos importantes: Cosmo já foi DJ da turnê de 2018 do Arcade Fire, enquanto que Thomas é um produtor consolidado em eventos de moda.
Agora, os dois vem com uma parceria que também mistura tradições sonoras de diversas regiões do planeta. Seu último single, “Sabi Lulu”, faz reverência à música de Java Ocidental, na Indonésia. Com isso, temos uma dupla que entrega um trabalho diferente, cheio de personalidade e energia.
Galeano
E no Brasil, o que vale a pena escutar? Um dos nomes que vale a pena citar é o de Galeano, rapper mineiro que acaba de lançar Amor nos tempos de cólera, seu álbum de estreia. O trabalho entrega angústia e esperança ao analisar o contexto atual do país, de forma autêntica.
Do álbum de 8 faixas, vale destacar “Piter Pão”, canção onde Galeano mostra toda a habilidade do seu flow, sem deixar de exibir o belo timbre da sua voz.
Johnny Bolzan
Falando em Brasil, agora é a vez de Johnny Bolzan, DJ e produtor de música eletrônica. O artista foi apontado pela Mix Mag Brasil como um dos nomes que vale ficar de olho em 2021, além de estar em constante crescimento graças às novas faixas e vídeos que vem desenvolvendo no TikTok, mostrando novos caminhos para pessoas que entraram na indústria musical agora.
Do seu álbum mais recente, Geometria, vale a pena ouvir “Hold Me (I’m Drunk)”, que evoca um pouco da disco music e do rock, com sintetizadores e guitarras. Aliás, vale dizer que Johnny tem como influência nomes gigantes da música eletrônica como Daft Punk, Justice e Aphex Twin, mostrando que tem um horizonte sonoro amplo.
Lw2
Gosta de M.I.A. e FKA Twigs? Então vale a pena conferir o trabalho de Lw2. O seu terceiro EP, Far Away, já está parcialmente no Soundcloud, e combina liberdade, esperança e amor, através de uma melodia que soa mística.
O trabalho é materializado através de “Too Many Blinds”, uma faixa que aposta em ver as belezas e o lado poético da vida, e que, além disso, já demonstra uma evolução da artista em relação aos seus trabalhos anteriores.
Madora
Para quem gosta de um ritmo mais pesado e acelerado de música eletrônica, a dica é a dupla francesa Madora. O som tem como abordagem um techno industrial mais cru, ácido e inspirado pela cena holandesa das raves.
O lançamento mais recente, “Afterlife”, materializa esse espírito em uma música que soa como uma briga, fazendo com que seja impossível com que o ouvinte não se contagie com a proposta mais pesada da dupla.
michele.
michele. vem de Dubai com uma carreira meteórica, com apresentação em diversos festivais nos Emirados Árabes e presença no BBC Presenting. Seus planos agora são uma turnê pelo Oriente Médio e Europa, algo que se depender do seu talento, com certeza acontecerá.
Sua voz, ao mesmo tempo que é compatível com um estilo pop das rádios, também casa bem com faixas experimentais. Um bom exemplo é “Sea in Yor Eyes”, parceria com o produtor Jay Wud, outro nome consolidado vindo da região. A canção combina R&B e música eletrônica, com uma carga emocional altíssima graças à potência vocal da cantora.
Monoswezi
Se existe um gênero “world music” de verdade, seus maiores representantes seria a banda londrina Monoswezi (foto de capa). O coletivo é formado por integrantes da Noruega, Suécia, Zimbábue e Moçambique, e muito mais do que uma questão geográfica, o grupo consegue alcançar um som universal graças à bagagem sonora diversa que é composta ali.
Porém, é importante dizer que o som passa longe de ser algo pretensioso, e pode sensibilizar qualquer ouvinte com a melodia puxada pelo jazz e música eletrônica. O quinteto acaba de lançar “Woshanda”, single que exalta as melhores características e influências dos integrantes.
TENNIN
E para encerrar a lista, temos a cantora de trip-hop TENNIN. Com um pop alternativo, a artista francesa já despertou o interesse de vários formadores de opinião de destaque como a Clash Magazine, Afropunk e Earmilk. E a atenção é justificada, pois TENNIN aposta em uma estética sonora original e totalmente sua.
TENNIN vem lançando uma sequência de singles, e vale a pena escutar “Totally”, lançado mais recentemente.