“Ver a maravilha nas pequenas coisas da vida”. Essa é a frase que vai ficar na sua cabeça após ouvir ao novo single da baiana Márcia Castro, que acaba de chegar nas plataformas digitais.
E, para entrar no clima festivo da faixa “Ver a maravilha”, que se tornou até música-tema da recém-lançada cachaça Alzira, conversamos com a artista para conhecer mais sobre sua trajetória musical, referências e produção do novo videoclipe. Veja o resultado abaixo!
Você poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória na música? Quais foram os momentos mais marcantes na sua carreira?
Minha trajetória começou aos 16 anos, cantando em bares e espaços culturais de Salvador. Acabei ganhando muita experiência com isso. Só aos 24 anos fiz o meu primeiro show autoral. E e aos 28 lancei meu primeiro disco, o Pecadinho, que foi um divisor de águas em minha carreira, pq com ele me mudei de Salvador para São Paulo e muita coisa aconteceu a partir disso. Tenho muitos momentos marcantes, como cantar ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Mercedes Sosa. Cantar na Rússia também me marcou demais, além de puxar trio elétrico em Salvador, ao lado de Daniela Mercury.
Quais são as suas referências musicais?
As cantoras de música brasileira como Maria Bethânia, Gal Costa, Elza Soares, Elis Regina, Daniela Mercury, Margareth Menezes, além de Caetano, Gil, Chico Buarque, Carlinhos Brown, Alceu Valença. Sinto que sou um grande mosaico brasileiro.
Você acaba de lançar um clipe cheio de amor e afeto para “Ver a maravilha”. Como foi a criação da música?
Recebi essa música do grande amigo e compositor Teago Oliveira, no processo de seleção de músicas para o disco. Amei ela de cara. Queria um disco otimista, leve, alegre, positivo. E essa música é exatamente isso. Em estúdio, Letieres Leite e Lucas Santtana, que são os produtores, criaram esse arranjo suingado, cheio de energia para harmonizar com a própria mensagem da música. O resultado ficou incrível.
E o clipe? Quais ideias surgiram para produzi-lo?
Queríamos cenas do cotidiano simples, imagens de situação que são triviais, mas que no final das contas representam o sentido da vida, das relações humanas. Queríamos também trazer diversidade, representatividade de estilos de vida que não estão no padrão social, mas que estão existindo e resistindo com muita poesia. O resultado me deixou muito feliz!
A faixa traz uma parceria sua com o lançamento da cachaça Alzira. Como surgiu essa parceria?
Certa vez, ouvindo os versos da música, especificamente “num copo de pinga tem filosofia”, tive um insight depois de uma conversa com Celinha Miranda e Gustavo Mattos, empreendedores e chefs de cozinha, que haviam me falado sobre a Alzira há pouco tempo. Nós estávamos no mesmo processo de organizar os lançamentos de nossos produtos: eu, o disco; eles, a cachaça! Lancei para eles a idéia de linkarmos os nossos projetos e fortalecer nossas histórias, afinal, estávamos ambos falando de mulher, da força feminina, de brasilidade, de autenticidade, de sabor. Eles levaram essa idéia para o Marketing, tivemos algumas reuniões e todos apostamos nessa parceria. Deu certo demais! Aliás, foi além de nossas expectativas.
Gostaria de fazer uma colaboração musical com algum artista? Qual seria?
Sim. Sonho em cantar com Alceu Valença.
Quais são os próximos passos que pretende dar em sua carreira?
Não tenho projetado mais tantas coisas no sentido musical. A pandemia trouxe mais calma, mais entendimento sobre tempo. Então, por hora, minha ideia é lançar o disco, entender como ele via fluir no público, sentir como isso tudo vai me transformar e daí ir direcionar meus próximos passos. O momento pede esse respiro.