O cantor e compositor Sebastianismos colocou no mundo o seu segundo trabalho solo e Tóxico é um registro que “nasce em um universo que reflete seu título”.
A necessidade de extravasar os sentimentos em meio ao caos vivido durante o período pandêmico resultou em faixas guiadas pelo emo e punk rock, gêneros que não fazem parte de seu outro trabalho, com a banda Francisco, el Hombre.
Após a perda de um amigo, o músico passou cerca de um mês escrevendo dia e noite tentando colocar para fora todos os sentimentos que estavam reprimidos. Ao longo desse processo, percebeu que, com a correria do dia a dia, estava deixando de lado a sua essência: uma pessoa que gostava de punk rock, frequentava baladas indies e escutava “música pop latina, reggae e trova latino-americana em casa”. Então, decidiu compartilhar essa raiz musical em canções “brutalmente sinceras”.
As angústias escritas no papel se transformaram em composições e partiram sonoramente do “tropical punk”, no qual o pop punk, punk rock e o emo ganham contornos mais abrasileirados.
As primeiras canções divulgadas – “Bomba Relógio”, “Não Mudaria Nada” (com Badauí, do CPM22), “Jogo de Azar” (com Dani Weks, do NX Zero) e “Cicatriza” (com a banda Fresno) – já mostravam o caminho sonoro trilhado em Tóxico.
Ao todo, o trabalho conta com dez faixas, sendo cinco delas com colaborações. Para Sebastianismos, esses “feats dos sonhos” são importantes porque “é juntando nomes de diversas gerações em um sentido único que se forma uma cena”. A obra conta também com a estreia musical da artista baiana Malfeitona, em “Se Nem Deus Agrada Todo Mundo Muito Menos Eu”; e do cantor e beatmaker Faustino, em “Indestrutível”.
Nas demais faixas que completam a tracklist, o álbum não só retrata as experiências vividas por Sebastianismos, mas mostra que “perante a caótica imprevisibilidade da vida” não podemos esquecer quem somos.
Tóxico está disponível nas principais plataformas digitais.